"Paulo
foi o maior missionário da história da igreja."
Investigar o conteúdo da sua mensagem e a relevância
de seus métodos é um desafio para a igreja contemporânea. Na busca do crescimento da
igreja, não precisamos recorrer às novas técnicas engendradas no laboratório do
pragmatismo, mas devemos nos voltar ao exemplo daquele que foi o maior
bandeirante do Cristianismo.
Algumas estratégias de Paulo merecem destaque:
1. Paulo sempre buscou as sinagogas para alcançar os religiosos.
Sempre
que Paulo chegava em uma cidade, procurava ali uma sinagoga. Sabia que nesse
ambiente religioso, judeus e pessoas tementes a Deus se reuniam para estudar a
lei e orar. Seu propósito era argumentar com essa pessoas, a partir do Antigo
Testamento, que o Jesus histórico é o Messias, o Salvador do mundo.
Não podemos perder a oportunidade de pregar a Palavra
nos templos, onde pessoas religiosas se reúnem, para expor a elas as Escrituras
e por meio delas apresentar-lhes Jesus.
2. Paulo sempre aproveitou os lugares seculares para alcançar as pessoas
não religiosas.
Tanto em Corinto como em Éfeso, Paulo lançou mão desse
recurso. Não
podemos limitar o ensino da Palavra de Deus apenas aos locais religiosos.
Em Corinto Paulo ensinou na casa de Tício Justo e em
Éfeso, na escola de Tirano. Paulo
ia ao encontro das pessoas, onde elas estavam. Era um evangelista que tinha
cheiro de gente. Estava nas ruas, nas praças, nas escolas. Era um pregador fora
dos portões.
Ainda hoje podemos e devemos usar esses recursos. Podemos e devemos plantar
igrejas, usando espaços neutros, como fábricas, escolas e hotéis. Muitas
pessoas que, ainda hoje, encontram resistência para entrar num lugar religioso
não oferecem qualquer resistência para ir a um lugar neutro.
3.
Paulo sempre utilizou os lares como lugares estratégicos para a evangelização e
o ensino.
Paulo ensinava publicamente e também de casa em casa,
testemunhando tanto a judeus como a gregos o arrependimento e a fé em Cristo
Jesus. Paulo
era um evangelista e um mestre. O lar sempre foi um lugar estratégico para o
crescimento da igreja. Na igreja apostólica não havia templos. As igrejas se
reuniam nas casas. E a partir desses núcleos, a igreja espalhou-se e multiplicou-se
por todo o império romano.
O lar deve ser uma embaixada do reino de Deus na
terra, uma agência de evangelização e uma escola de discipulado.
4. Paulo sempre plantou igrejas em cidades estratégicas.
Paulo foi um pregador fiel e relevante. Ele lia o texto e o povo.
Conhecia as Escrituras e a cultura. Jamais mudou a mensagem, mas sempre buscou
os melhores métodos para alcançar os melhores resultados. Por isso, fixou-se
nas cidades mais importantes do império, porque estava convencido de que a partir
dali, o evangelho poderia se espalhar para outros horizontes.
Nas quatro províncias que Paulo plantou igrejas, as
províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor, procurou sempre se
estabelecer em lugares geográfica, econômica e religiosamente importantes, pois
sabia que as igrejas nessas cidades tornar-se-iam multiplicadoras na
evangelização mundial.
5.
Paulo sempre acreditou no poder da verdade para convencer e converter os
corações.
Paulo pregou com lágrimas, mas sem deixar de usar seu
cérebro. Por
onde passou, dissertou sobre a verdade das Escrituras e persuadiu as pessoas a
crerem em Cristo. Ele dirigiu-se à mente das pessoas e tocou-lhes o coração.
Paulo rejeitou a sabedoria humana, mas não a sabedoria
divina. Ele
não confiou nos recursos da retórica, mas usou todos os argumentos lógicos e
racionais, na dependência do Espírito, para alcançar as pessoas com o
evangelho.
Hoje, à semelhança de Paulo, precisamos de pregadores
que conheçam a verdade; pregadores que ousem pregá-la com clareza, exatidão e
poder.
Autor: Hernandes Dias
Lopes
Por Litrazini
Graça e Paz
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