O tempo passou. As
lutas foram muitas. Quem não enfrentou momentos de insegurança, dúvida, e baixa
auto estima?
A ansiedade,
conhecida de todos nós, nos trouxe temores e frustrações; Tivemos períodos de
desânimo e sentimentos de depressão; Lembranças tristes nos assombraram; Sonhos
não realizados nos magoaram. Mesmo cercados por tanta gente sentimos solidão; Precisando
de amor, teimamos em fazer coisas não amáveis; Relacionamentos desfeitos nos
feriram; Fomos incompreendidos.
A preocupação bateu a
porta de nossos corações e foi acolhida como um hóspede indesejável,
fazendo-nos uma visita interminável.
Além disto,
experimentamos situações difíceis no trabalho; nosso progresso foi lento; Tivemos
conflitos interiores; Convivemos com nossa parcela de gente insuportável; Os
noticiários nos deixaram alarmados. O futuro é incerto; A violência nos
assustou, trancando-nos dentro de nossas próprias casas. Irritados
e dominados por sentimentos de fraqueza e impotência, ficamos com os nervos a
flor da pele. Suspirando fundo, “Será que ainda existe esperança?”
Há momentos nos quais
a gente não vê saída; Momentos difíceis, que nos levam a pensar no pior; momentos
de questionamentos, que enchem de dúvida a nossa existência; momentos de medo,
que nos fazem ver o quanto somos frágeis e dependentes; e momentos de solidão,
que nos fazem parecer à única pessoa no mundo, mesmo rodeados de amigos e
parentes.
Felizmente, são apenas momentos que se
transformam em vírgulas do texto de nossa vida, pequenas pausas para
recomeçarmos, que embelezam e harmonizam a composição, cujo ponto final está
nas mãos do nosso Criador, e que por certo será um encontro com Ele
Cristo torna
realidade nossos sonhos frustrados; Ele caminha lado a lado com os cansados e
sobrecarregados, convidando-os a apoiarem-se nos seus braços e receber alívio. É ele quem
diz:
Se pela terra os
anjos caminharem ao meu lado e perguntarem: “Senhor Deus, em qual destas casas
tu habitas?” Eu passaria pelas mansões, castelos, templos, e catedrais. Então,
sem nenhuma dúvida ou vergonha, Eu pararia em frente a ti e apontando-te com
orgulho eu diria: Tu és a minha casa e o lugar onde eu habito!
Quando te sentires
confuso, perplexo, e atribulado; quando não souberes o que fazer, aonde ir e a
quem recorrer. Eu te sustentarei, renovarei tuas forças, falarei contigo, e
saberás que a minha graça te basta, minha presença te será o bastante. Eu
aquietarei teu coração atribulado e transformarei o caos em paz duradoura;
cuidarei de ti, serei teu guia, e tu serás meu filho. Eu serei teu Deus; eu, eu
mesmo, te conduzirei seguro ao fim da tua jornada e ao olhares para trás não
terás nada do que te envergonhares; entenderás afinal que valeu a pena.
É hora de recomeçar;
Sonhos podem se tornar realidade; Nós os carregamos onde ninguém pode
destruí-los. Os conflitos nos fortalecem e produzem confiança para conquistar
desafios maiores; Esta positiva atitude pode parecer quase nada diante das
tribulações e perigos a nossa frente, mas fará uma enorme diferença e manterá
acesa a chama da fé que certamente lhe conduzirá a vitória.
William James
afirmou: Uma das maiores descobertas do ser humano é que ele pode alterar
sua vida quando ele altera suas próprias atitudes.
Crendo nesta verdade, enfrentarei este novo
tempo com coragem e determinação. Farei do meu coração
a morada da esperança; Quando vitorioso darei graças e glórias a Deus.
Quando falhar,
tentarei outra vez. Olharei as causas da minha derrota de frente e sem medo;
analisarei os meus erros para não cometê-los uma segunda vez; percorrerei a
mesma dificultosa estrada, se preciso for mil vezes, até conseguir chegar ao
fim da minha jornada. Então, quando o meu dia acabar, retornarei para casa;
abraçarei e beijarei minha esposa demoradamente; lhe declararei alegremente o
meu amor; entrarei no quarto dos meus filhos e os acariciarei com ternura; numa
prece os entregarei a Deus; então, deitarei minha cabeça no travesseiro e
dormirei em paz.
Na maioria das vezes
a coragem não se revela através de um rugido poderoso.
Muitas vezes, a
coragem se manifesta numa voz suave, quase inaudível, nos sussurrando no fim de
um dia estafante: “Amanhã, eu tentarei outra vez!”
Dr. Silmar Coelho
Por Litrazini
Graça e Paz
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