"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Aprenda a lidar com a tristeza

A tristeza é um sentimento que responde a estímulos internos e externos; é uma resposta natural a frustrações e a situações de perda. A tristeza é uma resposta que faz parte de nossa forma de ser e estar no mundo. Ninguém recebe somente notícias boas o tempo todo.

Na vida, não há como fugir da tristeza. Portanto, não leve tão a sério os comerciais, em que tudo parece sempre imutavelmente lindo, alegre, perfeito… Tão perfeito que até os cachorros parecem sorrir o tempo inteiro.

E não é apenas na mídia que se vê uma busca pela perfeição e pela felicidade imediata e eterna. Vivemos em uma época na qual a felicidade constante é uma obsessão de todos. Muitas pessoas hoje vivem buscando a felicidade, sem darem conta de que a tristeza faz parte da vida, e, quando passam por momentos de dor e frustração, sentem-se até culpadas, estranhas, diferentes das outras.

A obrigação de ser feliz o tempo todo está virando uma obsessão para muitos, a ponto de gerar angústia, porque as pessoas que só pensam em ser felizes o tempo todo sofrem muito mais, distanciam-se das pequenas alegrias da vida e não amadurecem, porque, como observou o psicólogo americano Martin Seligman, a tristeza é um dos raros momentos que nos permitem reflexão; voltar o olhar para nós mesmos e conhecer-nos melhor, saber o que queremos, do que gostamos, o que está errado. E somente com essa clareza de dados podemos buscar as atividades que nos dão prazer, que nos fazem felizes.

A tristeza com relação a algum fato nos leva a pensar sobre ele e a buscar soluções, ou seja, a tristeza é um mecanismo psíquico que nos dá condições de reflexão sobre nós mesmos inclusive para evitar a repetição do erro.

O sábio Salomão reconhecia isso, por isto declarou: Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque ali se vê o fim de todos os homens; e os vivos o aplicam ao seu coração. Melhor é a tristeza do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração. O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos, na casa da alegria (Ec 7.2-4).

Assim como a dor e o medo, a tristeza nos ajuda a sobreviver, porque, se não sentíssemos medo, poderíamos atravessar uma rua sem olhar o sinal; se não tivéssemos dor, como o organismo poderia avisar-nos de que algo não vai bem? Se não estivéssemos tristes, como perceberíamos que nos comportamos/relacionamos mal ou fizemos escolhas erradas?

Enfim, a tristeza é saudável quando é um sentimento passageiro e leva-nos à reflexão. Mas, para que não se torne um estado mórbido de melancolia, você deve vivenciar e expressar a sua tristeza por meio da fala. Por isto, na Bíblia, somos incentivados a orar, a falar com Deus e contar-lhe tudo que pensamos, sentimos e desejamos. Em especial no livro de Salmos, vemos vários“desabafos” do rei Davi (ver Sl 42).

O apóstolo Paulo nos revelou que, em muitos momentos de dificuldades em sua vida, quando a tristeza invadia o seu ser, ele procurava a ajuda de Deus, e o Senhor o consolava com a companhia e o carinho dos amigos e irmãos em Cristo:

Porque, mesmo quando chegamos à macedônia, a nossa carne não teve repouso algum; antes em tudo fomos atribulados: por fora combates, temores por dentro.[...] Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma. Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte. (2 Co. 7:5-10) 

Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito, meu irmão e cooperador, e companheiro nos combates, e vosso enviado para prover às minhas necessidades. (Filipenses 2:25)

Então, compartilhe sua tristeza com um amigo de confiança. Não fique sofrendo calado, isto não lhe fará bem.

Abra o seu coração e conte para Jesus qual é a sua dor; ore, clame, peça ajuda a Ele; mas converse com outra pessoa de sua confiança sobre aquilo que o incomoda, e você será beneficiado.

Extraído da Bíblia Sagrada com Orientações de Saúde Física, Emocional e Espiritual.

Por Litrazini:


Graça e Paz

domingo, 29 de setembro de 2013

Fraco, abatido? Reanime-se no Senhor!

Chegando da peleja, junto com seus homens, seus guerreiros, Davi encontra tudo destruído e queimado e tinham levado cativas as mulheres, e todos os que estavam nela, tanto pequenos como grandes; a ninguém, porém, mataram, tão somente os levaram consigo, e foram o seu caminho. (ISm. 30.1)

Enquanto Davi viajava para guerrear, o inimigo entrou no arraial e saqueou tudo, ao chegar no local onde habitava, com certeza esperavam uma recepção das crianças e mulheres, com certeza de outras viagens que fizeram, quando regressavam o povo cantava, vinha correndo ao encontro, mas desta vez, não havia festa, não havia cânticos, não ouviram risos de crianças, apenas fumaça e destruição. Todos foram levados pelo inimigo, não escapou ninguém. Então Davi e o povo que se achava com ele alçaram a sua voz, e choraram, até que não ouve neles mais forças para chorar.

Talvez nestes dias, você esteja enfrentando situações, que te fazem chorar, até perder as forças, quem sabe se você não tem perdido noites de sono, mergulhado no desespero pela perda, talvez você só consiga dormir a base de calmantes e com isso, tem passado a vida a lamentar, o que perdeu, o que te tomaram e está enfraquecendo espiritualmente a cada dia.

Também Davi se angustiou; pois o povo falava em apedrejá-lo, porquanto a alma de todo o povo estava amargurada por causa de seus filhos e de suas filhas. Mas Davi se fortaleceu no Senhor seu Deus.

Sabe o que é se angustiar?
Ficar aflito, ansioso, atormentado, ser torturado por problemas, viver sobre pressão. Talvez se você esteja vivendo sobre pressão, nestes dias e como Davi tem chorado, lamentado a sua sorte, está enfraquecido pelo dor, pela aflição, talvez causa de um filho viciado, um marido alcoólatra, quem sabe descobriu que o seu cônjuge tem amante, ou está desempregado, só você sabe, o que está te atormentando.

Enquanto Davi sofria, os mesmos homens que o acompanhavam nas batalhas, seus companheiros de guerra, seus discípulos, começaram a ameaçar de apedrejá-lo, que ironia não? Aqueles que aprenderam a lutar com ele, homens que antes de conhecer Davi, não tinham credibilidade alguma, até que começaram a caminhar com Davi, eles agora no meio da revolta, queriam apedrejá-lo.

Quem sabe, se você não tem sido apedrejado, pelos amigos, que um dia você estendeu a mão, apedrejado ou rejeitado pelos filhos que gerou, quem sabe se neste exato momento não está sendo apedrejado por palavras duras, que ficam se repetindo na sua mente, dia após dia. Diante de tantos problemas, você vai enfraquecendo, não consegue mais orar, jejuar, não tem mais tempo de qualidade com Deus e com isso, vai morrendo espiritualmente, emocionalmente. Mas Davi se fortaleceu no senhor, ficou reanimado, foi encorajado no Senhor. 

Então consultou Davi ao Senhor, dizendo: Perseguirei eu a esta tropa? Alcançá-la-ei? Respondeu-lhe o Senhor: Persegue-a; porque de certo a alcançarás e tudo recobrarás.Consultar é pedir conselho e foi isso que ele fez, pediu a Deus direção, orientação e o Senhor não o colocou no colo, pelo contrário, disse:- Persegue-o; porque de certo o alcançarás e tudo recobrarás. Perseguir é seguir, procurar, ir ao encalço.

Mas espera aí, o homem tá fraco, ele não tem força... Como perseguir o inimigo?
Mas Deus não mandou só perseguir, era até alcançá-lo e recobrar tudo, adquirir de novo, tudo o que havia perdido, recuperar, receber de novo, retomar, cobrar. O senhor é fiel, ele sabe o que faz. Aquelas palavras animaram Davi: Mas Davi ainda os perseguia, com quatrocentos homens, enquanto que duzentos ficaram atrás, por não poderem, de cansados que estavam, passar o ribeiro. Alguns não conseguiram acompanha-lo estavam cansados, abatidos, choraram e não conseguiram se reanimar.

A qual grupo você pertence? 
Daqueles que estão cansados e não conseguem mais lutar e tomar do inimigo, tudo o que ele te roubou, ou você está a caminho do arraial do inimigo, renovado no Senhor e na força do seu poder, pronto para saquear o inferno?

Veja onde ele encontrou o inimigo: V 16 - eis que eles estavam espalhados sobre a face de toda a terra, comendo, bebendo e dançando, por causa de todo aquele grande despojo que haviam tomado da terra dos filisteus e a terra de Judá. Ele chegou ao arraial do inimigo e havia uma grande festa, comemoravam tudo o que haviam arrancado de Judá.

Satanás celebra a nossa derrota, há uma festa no inferno, sempre que ele arranca alguma coisa das tuas mãos, ele come, bebe e dança à custa do que nos roubou, você já patrocinou muita festa no inferno? Cada vez, que você desiste de um sonho, de uma benção, cada vez que ele te saqueia, ele dá festa com seus demônios, para comemorar, enquanto você fica lamentando e chorando, vai se enfraquecendo e fortalecendo o inferno.

Mas ao consultar o senhor, Davi recebeu orientação para acabar com aquela festa. Então Davi os feriu, desde o crepúsculo até a tarde do dia seguinte, e nenhum deles escapou, senão só quatrocentos mancebos que, montados sobre camelos, fugiram. Nenhum deles escapou, só alguns fugiram, é isso que eu e você precisamos fazer, correr atrás do inimigo, alcança-lo sem medo, porque como diz em Isaías 41: 13 "porque eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo : Não temas que eu te ajudo" Isaías 45:2,3 eu irei adiante de ti, e tornarei planos os lugares escabrosos; quebrarei as portas de bronze, e despedaçarei os ferrolhos de ferro. Dar-te-ei os tesouros das trevas, e as riquezas encobertas, para que saibas que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chamo pelo teu nome. 

Comece agora, a tomar do inimigo, tudo o que ele te roubou, reanime-se no Senhor. O INFERNO VAI PARAR, SATANÁS VAI ESTREMECER, quando te ver chegar, porque você estará acompanhado do Senhor e dos teus anjos.  Anime-se, este é o tempo da sua restituição. 

Autora: Pra Janethi Menezes

Por Litrazini:

Graça e Paz

sábado, 28 de setembro de 2013

A ORIGEM DOS CALENDÁRIOS

"Quando teve início a Era Cristã? E qual a origem dos calendários, mormente do nosso?"

"Era" é um acontecimento marcante, que serve de partida de um sistema cronológico. No que tange à Era Cristã, ela teve início no nascimento de Jesus Cristo. É comumente escrita em forma abreviada "AD"do latim "Anno Domini" que signifi­ca Ano do Senhor. Para as datas antes do nascimento de Jesus, usa-se a abreviatura "AC" que se refere às palavras Antes de Cristo.

A contagem do tempo que vai de Adão a Cristo é feita no sentido regressivo, isto é, o cômputo de Cristo para Adão. Noutras palavras, partindo de Adão para Cristo, os anos diminuem até chegar à Era Cristã, portanto de Cristo para Adão (o normal), os anos aumentam. É que Jesus é o centro de tudo, e também do marco divi­sório e central do tempo.

Quando Jesus nasceu, o Império Roma­no dominava o mundo. Os romanos datavam seus acontecimentos tomando por base o ano da fundação de Roma: o ano 753 antes de Cristo. Para os romanos, esse ano era o "1 AUC". As iniciais "AUC" são três palavras latinas "Anno Urbis Conditae" que significam: "O ano em que a cida­de foi fundada". A alusão é à cidade de Ro­ma. A era romana começa em 1 AUC.

A palavra calendário vem do latim "calenda" primeiro dia de cada mês entre os romanos. Seu uso é tão antigo quanto a própria humanidade. Ao que se sabe, os primeiros povos a usarem calendário foram os egípcios. Há calendários diversos.

O Calendário romano. Foi organizado por Rômulo, que, segundo a história, foi o primeiro rei de Roma, então cidade-reino. Reinou em 753-715 a.C. Esse calendário tinha dez meses de trinta dias. Numa Pompílio, o sucessor de Rômulo, reformou-o, acrescentando-lhe dois meses, passando o a-no então a ter 355 dias. 

O Calendário Juliano. Júlio César refor­mou o Calendário romano em 46 a.C. atra­vés de seu astrônomo, Sosignes de Alexan­dria. A partir de então, esse calendário passou a chamar-se juliano. César come­teu um pequeno erro, ao considerar o ano solar como tendo 365 dias e 6 horas, quan­do ele tem 365 dias, 5 horas e 49 minutos. Esses minutos acumulados anualmente, somaram 10 dias em 1582, o que motivou o papa Gregório XII a reformar outra vez o calendário. Falaremos desse calendário mais adiante.

O Calendário de Dionísio. Em 526 d.C, o imperador romano do Oriente, Justiano I, decidiu organizar um calendário original partindo do ano do nascimento de Jesus. A tarefa foi entregue ao abade dominicano Dionysius Exigiuus, que fixou o ano 1 d.C, isto é, o ano 1 da Era Cristã. Como mais tarde ficou comprovado, ele devia ter fixado o ano 1 d.C. cinco anos antes, isto é, em 749 AUC, e não 753. Seu erro foi um atraso de 5 anos na fixação do ano 1 da Era Cris­tã. Uma vez concluído, esse calendário passou a ser adotado em todo o mundo onde quer que o cristianismo se pregava.

Tempos depois, os doutos na matéria encontraram erros no calendário de Dionísio. Davis, citando o historiador judeu Flávio Josefo, mostra que Herodes mor­reu depois do nascimento de Jesus, logo o calendário de Dionísio está errado quan­do afirma que Jesus nasceu em 753 ÂUC. Se Herodes morreu em 750, então Jesus nasceu em 749 AUC, isto é, quatro anos antes do ano 1 da Era Cristã (?). No­temos que de 753 a 749 há quatro anos, e não cinco como parece à primeira vista, por causa dos meses que ultrapassaram de quatro anos. Conforme os estudos dos eru­ditos, arrendonda-se o número de anos para cinco, para facilidade de cálculo.

Eis aí a razão por que livros e publica­ções em geral afirmam que Jesus nasceu em "5 a.C", isto é, 5 anos antes da Era Cristã, o que é um contra-senso se não houver uma explicação. Como poderia Je­sus nascer 5 anos antes do seu nascimento? A explicação já demos acima. E, por qual razão perpetuou-se o erro em vez de corri­gi-lo? É que uma vez descoberto o erro (um atraso de cinco anos), sua correção no ca­lendário acarretaria problemas seríssimos nas atividades humanas. Portanto, as da­tas atuais estão atrasadas quase 5 anos.

O Calendário gregoriano. Em 1582 o papa Gregório XIII aconselhado pelo astrô­nomo Calabrês Líbio, alterou num ponto o calendário de Dionísio. Gregório tirou 10 dias do ano 1582 a fim de corrigir a diferen­ça de dias devido ao acúmulo de minutos a partir de 46 a.C. quando César reformulou o calendário. Por causa dessa pequena alteração o calendário atual é denominado gregoriano. A Grécia e a Turquia ainda observam o Calendário juliano, o qual está 13 dias adiante em relação ao nosso.

As datas exatas do nascimento e morte de Jesus não se sabe com precisão. O que se tem é apenas uma ideia aproximada. A primeira comemoração do Natal de Jesus em 25 de dezembro deu-se em 325, em Ro­ma, mediante o imperador Constantino. Até hoje a Igreja Ortodoxa observa o Natal em 6 de janeiro, e os armenianos em 19 de janeiro. A data não importa muito, e sim o propósito e o espírito da comemoração.

As divisões do tempo:
1.  O dia. Entre os judeus, o dia ia de um pôr-do-sol a outro. Entre os romanos, ia de uma meia-noite a outra. As horas do dia e da noite eram computadas separadamente, isto é, doze e doze, isto entre os ro­manos: Jo 11.9; At 23.23. Entre os judeus, no entanto, a hora primeira do dia era às seis da manhã. O mesmo ocorria em rela­ção à noite.

2.  A semana. Entre os hebreus, os dias da semana não tinham nomes e sim núme­ros, com exceção do 6? e 79 dias, que tam­bém tinham nomes: Lc 23.54. (Trad. Brás.)

3.  Os meses. Eram lunares. A lua nova marcava o início de cada mês, sendo esse dia festivo e santificado: Nm 28.11-15; 1 Cr 23.31. Tinham 29 e 30 dias, alternadamente. Antes do exílio babilônico eram desig­nados por números. Depois disso, passa­ram a ter nomes e números.

4.  Os anos. Tinham 12 meses de 29 e 30 dias. Os judeus observavam dois diferentes anos: o religioso, que começava em Abibe (mais ou menos o nosso abril), e o civil, que começava em Tisri (mais ou menos o nosso outubro).

5.  Os séculos. Sua computação: Século I. Compreende os anos 1 a 100 d.C.
Século II. Compreende os anos 101 a 200 d.C.
Século III. Compreende os anos 201 a 300 d.C, e assim por diante.

Fonte: A Bíblia Responde. - Rio de Janeiro : Casa Publicadora das Assembléias de Deus.

Por Litrazini:


Graça e Paz

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

As bem aventuranças

Bem aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos céus. Mateus 5.3

Precisamos começar com três negativas.

Primeiro, Jesus não está nos encorajando a sermos seletivos, por exemplo, chamando alguns para serem humildes e outros para serem misericordiosos. Todas as oito bem-aventuranças, assim como os nove fruto do Espírito, devem caracterizar os seguidores de Cristo.

Segundo, Jesus não está prescrevendo uma fórmula de saúde mental. Na verdade, makarios (“abençoado”) pode significar “feliz”, mas Jesus não está fazendo um juízo subjetivo (aquilo que sentimos), mas objetivo (aquilo que Deus pensa).

Terceiro, Jesus não está pregando salvação através de boas obras, mas ensinando como aqueles que já renasceram pelo Espírito se comportarão.

Os pobres em espírito são aqueles que reconhecem que estão espiritualmente falidos. Sua fala é: “Nada em minha mão eu trago, simplesmente à tua cruz me apego”. Os que se encontram de luto aparecem em seguida. Não é a perda de um ente querido que eles choram, mas a perda de sua integridade e respeito próprio. Eles são consolados pelo perdão de Deus.

Os humildes (assim sugere o contexto) estão dispostos a que outros pensem deles aquilo que dizem que são. Na escala seguinte estão os que se acham famintos e sedentos por justiça. Um apetite espiritual aguçado marca o povo de Deus.

Se as quatro primeiras bem aventuranças dizem respeito ao nosso relacionamento com Deus, as outras quatro se referem à nossa relação com as pessoas.

Uma vez que Deus é um Deus misericordioso, seu povo deve ser assim também. Devemos amar e servir qualquer um que esteja necessitado.

As próximas pessoas a serem abençoadas são as puras de coração, ou seja, as coerentes, sinceras, transparentes. Os cristãos também devem ser pacificadores. Eles então serão chamados filhos de Deus, já que seu Pai é o supremo pacificador que pagou, através da morte de seu Filho, um alto preço para ter paz conosco (Cl 1.20).

A oitava bem-aventurança pronuncia uma bênção sobre aqueles que são perseguidos por causa da justiça. A perseguição a cristãos está aumentando em várias culturas hoje. Trata-se de um aspecto de nosso chamado cristão, como Jesus ensinou, e nos coloca em uma nobre sucessão, uma vez que os profetas foram perseguidos antes de nós.

Desse modo, a contracultura de Jesus Cristo está em oposição às culturas do mundo, pois Jesus parabeniza aqueles que o mundo considera pobres coitados, e chama os rejeitados do mundo de abençoados.

E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos; E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo: Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados; Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra; Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos; Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia; Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus; Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus; Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus; Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.  Mateus 5:1-12

Retirado de A Bíblia Toda, O Ano Todo (Editora Ultimato, 2007)

Por Litrazini

Graça e Paz

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A Videira Verdadeira

Eu sou a videira verdadeira, vós, os ramos; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer” (João 15.1-16).

Nesta parábola ou alegoria, Jesus se descreve como “a videira verdadeira” e aqueles que se tornaram seus discípulos, como “os ramos”. Ao permanecerem ligados nEle como a fonte da vida, frutificam: Deus é o lavrador que cuida dos ramos, para que deem fruto (vv.2, 8). Deus espera que todo cristão dê fruto.

Jesus fala de duas categorias de ramos: infrutíferas e frutíferas.

(1) As varas que cessam de dá fruto são as que já não têm em si a vida que provém da fé perseverante em Cristo e do amor a Ele. A essas varas o Pai tira, i.e., ele as separa da união vital com Cristo (cf. Mt 3.10). Quando cessam de permanecer em Cristo, Deus passa a julgá-las e a rejeitá-las (v. 6).

(2) As varas que dão fruto são as que tem vida em si por causa da sua perseverante fé e amor para com Cristo. A essas varas o Pai limpa, poda, a fim de ficarem mais frutíferas. Isso quer dizer que ele remove de suas vidas qualquer coisa que desvia ou impede o fluxo vital de Cristo. O fruto é o caráter cristão, como qualidades, que no crente glorifica a Deus, mediante sua vida e seu testemunho (ver Mt 3.8; 7.20; Rm 6.22; Gl 5.22,23; ef 5.9; Fp 1.11).

(3) Quando uma pessoa crê em Cristo e recebe o seu perdão, recebe a vida eterna e o poder de estar ou permanecer nEle. Tendo esse poder, o cristão precisa aceitar sua responsabilidade quanto à salvação e permanecer em Cristo. Assim como o ramo só tem vida enquanto a vida da videira flui no ramo, o cristão tem a vida de Cristo somente enquanto esta vida flui nele pela sua permanência em Cristo. A palavra grega aqui é meno, que significa “continuar”, “permanecer”, “ficar”, “habitar”.

As condições mediante as quais permanecemos em Cristo são:
(a) conservar a Palavra de Deus continuamente em nosso coração e mente, tendo-a como guia das nossas ações (v. 7);
(b) cultivar o hábito da comunhão constante e profunda com Cristo, a fim de obtermos dEle forças e graça (v.7);
(c) obedecer aos seus mandamentos e permanecer no seu amor (v.10) e amar uns aos outros (vv. 12, 17);
(d) conservar nossa vida limpa, mediante a Palavra, resistindo a todo pecado, ao mesmo tempo submetendo-nos à orientação do Espírito Santo (v. 3; 17; Rm 8.14; Gl 5.16-18; Ef 5.26; 1 Pe 1.22). 

(4) A alegoria da videira e das varas deixa plenamente claro que Cristo não admitia que “uma vez na videira, sempre na videira”. Pelo contrário, Jesus nessa alegoria faz aos seus discípulos uma advertência séria, porém amorosa, mostrando que é possível um verdadeiro cristão abandonar a fé, deixar Jesus, não permanecer mais nEle e por fim ser lançado no fogo eterno do inferno (v. 6).

Temos aqui o princípio fundamental que rege o relacionamento salvífico entre Cristo e o crente, a saber: que nunca é um relacionamento estático, baseado exclusivamente numa decisão ou experiência passada. Trata-se, ao contrário de um relacionamento progressivo, à medida que Cristo habita no crente e comunica-lhe sua vida divina (Cl 3.4; 1 Jo 5.11-13).

Três verdades importantes são ensinadas nesta passagem.
(a) A responsabilidade de permanecer em Cristo recai sobre o discípulo.É esta a nossa maneira de corresponder ao dom da vida e ao poder divinos concedidos no momento da conversão.
(b) Permanecer em Cristo resulta em Jesus continuar a habitar nós (v. 4a); frutificação do discípulo (v.5); sucesso na oração (v. 7); plenitude de alegria (v.11);
(c) As consequências de o cristão deixar de permanecer em Cristo são a ausência de fruto (vv. 4,5), a separação de Cristo e a perdição (vv. 2a, 6).

“Pedirdes o que quiserdes” - O segredo de resposta à nossa oração é permanecer em Cristo. O princípio que Cristo ensina aqui é que, quanto mais perto o homem vive de Cristo, pela meditação, estudo das Escrituras e comunhão com ele, tanto mais suas orações estarão em harmonia com a sua natureza e as suas palavras e, portanto, mais eficazes serão essas orações.

“Permanecei no meu amor” – O cristão deve viver na atmosfera do amor de Cristo. Jesus, a seguir declara que isso se dá quando guardamos seus mandamentos.

“Para que vades e deis fruto” – Todos os cristãos são escolhidos “do mundo” (v.19) para “dar fruto” para Deus (vv. 2,4,5,8).

Essa frutificação se refere

(1) às virtudes espirituais como as mencionadas em Gl 5.22,23 – amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (cf. Ef 5.9; Cl 1.10: Hb 12.11; Tg 3.18); e

(2) à conversão a Cristo, doutras pessoas (Jo 4.36; 12.24).

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal

Por Litrazini:


Graça e Paz

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Obediência a Deus

Havia em uma cidade há muitos anos atrás, um cristão muito dedicado a Deus. Ele havia recebido uma herança e como não fazia nada sem pedir a orientação divina, resolveu orar para saber como deveria investir aquele dinheiro.

Num momento intenso de oração, ele ouviu uma voz interior que lhe dizia:
- “Filho, compre as terras ao lado das suas, pois do interior delas lhe virá uma fortuna”

A princípio, ele duvidou daquelas palavras, pois aquelas terras não eram tão férteis. Mas, sendo um bom agricultor e vendo a possibilidade de conseguir uma fortuna, investiu todo o seu dinheiro na compra daquelas terras e em sementes.

Ele limpou o solo, arou, adubou e plantou naquele solo. Todos os dias ele olhava “aflito” para aquelas terras, esperando conseguir uma grande colheita, que lhe daria uma grande “fortuna”. Mas a chuva escasseou e aquelas terras, não sendo tão férteis para sustentar sua agricultura, a plantação veio a secar e morrer.

Desesperado, escreveu, enviou telegramas, procurou o banco para conseguir crédito e nada conseguiu.

Precipitadamente, tomou a decisão de vender aquelas terras e uma parte das suas, para equilibrar os gastos que havia tido - perdeu o dinheiro da herança e parte de suas terras.

Ele ficou amargurado contra Deus e disse que não queria mais segui-lo. 

Um dia ele percebe muito movimento nas terras que havia vendido. Procurou saber o que estava acontecendo e foi informado, que o novo proprietário havia encontrado um enorme veio de ouro no interior daquelas terras!

Ele entendeu que falhou em seu relacionamento com Deus e que apenas se preocupou em conseguir a tal “fortuna” pelo modo que conhecia. Reconheceu que poderia ter sido muito abençoado materialmente, se tivesse feito do jeito de Deus e não do seu!

É isso que pode estar acontecendo com um bom número de “cristãos”. Eles estão em cima de uma riqueza e um poder inesgotável, mas sua preocupação com o que é visível é tanta, que acabam perdendo as bênçãos de Deus.

Jesus certa vez disse:  O Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo. (Mateus 13:44 NVI)

Como é o Reino dos céus nas palavras de Jesus? O que faz um homem que o encontra?

Uma pessoa quando encontra a beleza do Reino de Deus, não conseguirá mais ser dirigido por uma religiosidade plantada pelos pais, avós ou tradição familiar. Ele se rende! Ele oferece o preço da sua vida para possuí-lo!

O poder e as riquezas de Deus, portanto o Seu Reino, não pode ser encontrado dentro das religiões institucionalizadas. Não está no nome de uma denominação ou no interior de um grande prédio religioso. Deus quis assim, que fosse encontrado, cobiçado, admirado e experimentado.

Litrazini:
http://www.kairosministeriomissionario.com/


Graça e Paz

terça-feira, 24 de setembro de 2013

No Esconderijo do Altíssimo

Um segredo que foi guardado por muitos anos, descoberto e veiculado pela mídia: na Rússia, mais precisamente na capital Moscou, há uma cidade subterrânea com vários quilômetros de extensão, com todo o aparato de uma moderna metrópole movimentada. E, isso foi descoberto bem debaixo da famosa Praça Vermelha.

Sabemos que os japoneses constroem modernas cidades submarinas por falta de espaço habitacional, devido a sua grande densidade demográfica e, também projetam e constroem edifícios altamente sofisticados e resistentes a terremotos, com altitudes impressionantes, que chegam mesmo até às nuvens.

A NASA não divulga, e, portanto, poucos sabem, que as constantes viagens espaciais dos Estados Unidos têm um objetivo específico: conseguir locais no espaço para a habitação daqueles que são mais afortunados e privilegiados.

Bom, você pode pensar, e daí? Afinal, o homem avançou muito em tecnologia nas últimas décadas e hoje praticamente nada nos surpreende. Todavia, o que poucos não sabem, ou desconhecem completamente, é que todas essas notícias acima (e muito mais) já estavam previstas há milhares de anos.

Como? Onde?
Exatamente num livro que é desprezado pelo mundo, principalmente pelos que se empolgam com a avançada era dos computadores. Esse livro, meu amigo, é a Bíblia.

Os tecnocratas, cientistas e ecologistas já sabem e até já divulgaram, que o nosso planeta não tem mais a segurança que tinha há algumas décadas atrás, devido a destruição da natureza e da camada de ozônio. E isso se agrava mais e mais a cada dia. Daí, a busca e a construção de "abrigos" e de "esconderijos" contra o iminente perigo químico e nuclear que nos rodeia, inclusive da própria fúria da natureza. E isso se alastrou ainda mais, depois de um congresso com centenas de cientistas do mundo inteiro, quando os mesmos concluíram e afirmaram que o nosso planeta tem pouco tempo de vida.

Não é à toa, portanto, que estamos construindo edifícios megalíticos (torres) que vão acima das nuvens, e casamatas subterrâneas e submarinas altamente resistentes, com todo o conforto que a nossa tecnologia pode oferecer. 

E isso tudo na ilusão de que nada nos poderá atingir. Quanta ignorância!

Exatamente o mesmo livro que previu todas essas coisas nos adverte da inoperância e inaplicabilidade desse tipo de procedimento. Simplesmente não podemos fugir nem escapar do juízo de Deus. Toda essa parafernália de procedimentos, para quem ainda não entendeu, apenas são maneiras de afirmarmos a Deus que não precisamos de Seu Filho Jesus. Somos auto-suficientes. Não precisamos de nenhuma salvação. Contudo, se não quisermos nada com Jesus ou apenas dissermos que cremos nEle (sem compromisso), não conseguiremos nos esconder em nenhum lugar, seja aqui na terra ou no espaço, nas estrelas ou no fundo dos mares.

Você acredita mesmo que pode se esconder de Deus?

Veja o que Ele nos diz: "Ainda que desçam ao mais profundo abismo, a minha mão os tirará de lá; se subirem ao céu, de lá os farei descer... e se dos meus olhos se ocultarem no fundo do mar, de lá darei ordem à serpente e ela os morderá"(Amós 9.2,3).

É muita ingenuidade nossa pensarmos que estamos seguros sem Jesus.

Comenta-se que a Terra não é mais um lugar seguro, por isso temos que procurar outro lugar para morar, outro planeta mais seguro. Bom, pelo que a Bíblia nos diz, a Terra foi o lugar que Deus nos deu para morar e não outro lugar. Por isso devemos parar de "desafiar" Deus que nos diz claramente: "A soberba do teu coração te enganou... e dizes: Quem me deitará por terra? Se te remontares como águia, e puseres o teu ninho entre as estrelas, de lá te derrubarei, diz o Senhor" (Obadias 3.4).

Não, meu amigo, seria mais inteligente de nossa parte darmos ouvidos à Palavra de Deus. Se Deus é o que diz ser, ou seja, Onipotente, Onisciente e Onipresente, quem somos nós, miseráveis e iludidas criaturas, para pensarmos que podemos nos esconder dEle?

"Ocultar-se-ia alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o Senhor; porventura não encho os céus e a terra?"(Jeremias 23.24).

Se quisermos, portanto, ser sábios e inteligentes, somente nos resta nos esconder no esconderijo que Ele nos oferece - JESUS, pois "aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará" (Salmo 91.1).

Aí sim, poderemos dormir tranquilos, porque Jesus será o nosso refúgio, a nossa habitação e nenhum mal nos sucederá, nem praga alguma chegará à nossa casa, porque aos seus anjos Jesus dará ordens a nosso respeito para que nos guardem em todos os nossos caminhos.

Autor: Adail Campello

Por Litrazini


Graça e Paz

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Eu gostaria de ser assim

Vocês são o sal da terra... Vocês são a luz do mundo... Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens.  Mateus 5.13-16.  

Jesus escolheu essas imagens para indicar a influência que ele desejava que seus seguidores exercessem no mundo.

Nos Estados Unidos lá pela década de 40, morava em Chicago um pregador batista muito pobre, que ganhou de seu irmão milionário um carro último tipo. Certa manhã, ao chegar ao estacionamento para apanhá-lo, o pregador deparou com um rapazinho mal vestido, com o rosto encostado a uma das janelas do "carrão".

Tendo-o cumprimentado, ouviu do rapazola a pergunta:
- "É seu, patrão?” 
Diante da resposta afirmativa, o pregador Roy Angel ouviu nova pergunta:
- ‘Quanto custou’?
Sua resposta surpreendeu o menino:
- "Não sei. Meu irmão mo deu de presente".
Ao ouvir isso, os olhos do menino se arregalaram surpresos. Ele pensou um pouco, e disse depois com um ar de anseio sincero:
- "Eu queria.., eu queria..."
Roy pensou que podia adivinhar como ele iria terminar a sentença - Eu queria ter um irmão assim. Mas, em vez disso, ficou pasmo quando o menino olhou para ele e disse:
- "Eu queria SER um irmão assim...

Isso moveu o coração do pregador, a ponto de convidar o rapaz para dar uma volta no carro. Diante disso, ele pediu para dirigirem-se à rua onde morava. Novamente, Roy pensou que poderia adivinhar qual o desejo do rapazola - mostrar aos meninos da vizinhança a sua "conquista". Novamente, enganou-se. 

O menino pediu-lhe que parasse por um instante num determinado ponto da rua, em frente a um velho conjunto habitacional. Desceu, prometendo voltar num instante. Depois de uns dez minutos, Roy viu alguém descendo vagarosamente a escadaria sem iluminação. À sombra, desciam duas perninhas finas e tortas. Logo compreendeu que era o menino, carregando outra criança menor. Com certeza, seu irmão. Chegando à calçada, colocou-o gentilmente no chão, e disse todo empolgado:
- "É como eu lhe disse. E um carro novinho em folha. O irmão deu para ele. Algum dia, eu vou comprar um carro assim para você!".

Ron Mehl, que relatou esse fato, termina-o assim:
- Quando ouvi essa história fiquei comovido com a generosidade de um irmão para com o outro. Mas não foi o presente do milionário que me impressionou. Afinal de contas, ele poderia ter comprado uma frota de Packards para o irmão com toda a facilidade. Não; eu me comovi com o desejo do menino favelado. Por que sonhava com uma prosperidade impossível? Para que pudesse gastá-la prodigamente com o irmão!

Não apenas indivíduos podem ser mudados; sociedades também podem ser transformadas. É claro que não podemos tornar a sociedade perfeita, mas podemos melhorá-la. A história está cheia de exemplos de melhora social por meio da influência cristã. Devemos conservar as características cristãs.

O sal deve reter sua salinidade; caso contrário, será inútil. A luz deve reter seu brilho; caso contrário, nunca dissipará a escuridão. Sal e luz são mercadorias eficazes. Eles mudam o seu ambiente. Quando o sal é introduzido na carne, algo acontece; a deterioração é contida. Do mesmo modo, quando a luz é acesa, algo acontece; a escuridão é dissipada.

Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. (Mateus 5.13-15)

Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus. (Mateus 5.16). Nossas obras, nosso calor como cristãos devem e podem tocar todas as pessoas à nossa volta, bem como nossa sociedade.

Por Litrazini


Graça e Paz 

domingo, 22 de setembro de 2013

Nossa Devoção Pessoal

Se quisermos manter um crescimento espiritual contínuo, temos que manter regularmente uma vida devocional pessoal. Se pararmos de orar, começaremos a diminuir nosso ritmo, e ficaremos sem o ímpeto, vivendo apenas do impulso inicial.

Em diversas partes do mundo, o cristianismo passou a ser uma religião tradicional – cheia de ritualismo e com pouca vida. Nessa época de pressa em que vivemos, as pessoas têm dificuldade em estabelecer e manter um momento para sua devoção pessoal. A televisão ocupa um lugar cada vez mais predominante em nossa vida. Isso nos leva a desperdiçar mais do precioso tempo que poderia ser devotado à oração.

O que está acontecendo é que quanto mais a civilização avança, maior é o número de distrações que impedem que homens e mulheres se dediquem à oração diariamente. A única maneira de escaparmos dessa armadilha é conscientizar-nos da extrema importância de observarmos nosso momento devocional todos os dias.

Existem muitas razoes para orarmos diariamente. Damos a seguir apenas duas delas.

1. Temos que começar o dia com oração, pois Deus gosta de agir em nosso coração bem cedo:
“Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do altíssimo. Deus está no meio dela; jamais será abalada; Deus a ajudará desde o romper da manhã” .( no hebraico”durante a madrugada”). ( Sl 46. 4 – 5 ).

“Desperta, ó minha alma! Despertai, lira e harpa! Quero acordar a alva.”( Sl 57. 8. ). Esta mesma afirmação é repetida por Davi no Salmo 108. 2. Esses dois textos revelam o hábito que o rei Davi tinha de levantar-se bem cedo todos os dias para louvar e engrandecer a Deus. É por isso que Deus testifica que Davi era um homem segundo o coração dele.

Mas ele não se limitava apenas a louvar e adorar a Deus cedo de manhã; ele buscava o Senhor também durante esse precioso momento matinal. “Ó Deus, tu és o meu Deus forte, eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, muito em uma terra seca, exausta, onde não há água. Assim eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória. Porque a tua garça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam. Assim cumpre-me bendizer-te enquanto eu viver; em teu nome levanto as mãos.”(Sl 63. 1-4. ).

Deus prometeu que aqueles que se levantarem cedo para busca-lo, o encontrarão, segundo diz uma versão de Provérbios 8. 17: “Eu amo os que me amam; os que de madrugada me buscam me acharão.“

2. Quando começamos o dia em oração, obtemos as forças espirituais e físicas de que precisamos para nos desincumbir de nossas responsabilidades.
“Com minha alma suspiro de noite por ti, e com o meu espírito dentro em mim, eu te procuro diligentemente; porque, quando os teus juízos reinam na terra, os moradores do mundo aprendem justiça.”(Is 26. 9. ).

Ao buscar o Senhor pela manhã, Isaías aprendeu os juízos de Deus em seu espírito. Já percebi que a sabedoria de Deus que me sobrevém no momento devocional pela manhã me torna mais eficiente. Em questão de minutos sei o que Deus quer que eu faça em cada situação. E como tenho a mente de Cristo, não preciso passar muitos dias julgando uma questão.

Mas nosso momento devocional não é feito apenas de oração, deve incluir também a leitura da Bíblia. Precisamos ler a Bíblia com o objetivo também de buscar alimento para o nosso coração.”Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti.“ (Sl 119 11. ). “A revelação das tuas palavras esclarece, e dá entendimento aos simples.”( Sl 119. 130.).

Deus pode falar-nos através das Escrituras, se permitirmos que ele o faça. Nas horas da manhã, estamos com a mente ainda desanuviada dos conflitos que ocorrerão durante o dia. Assim sendo, estamos mais predispostos para receber sua orientação e a instrução que vêm de sua Palavra.

Só poderei inspirar a outros na medida em que estiver inspirado pelo Espírito Santo. Portanto, preciso ler a Bíblia diariamente na hora devocional.

Extraído do Livro Oração A chave do avivamento de Paul Y Cho

Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/


Graça e Paz