"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Provações ou tentações? Conhecendo a diferença

Existe uma nítida diferença entre provações e tentações. 

Provações são dificuldades ou sofrimento — testes da nossa fé. Não há, geralmente, nada imoral envolvido numa provação. A provação é uma dificuldade, não sen­do, porém, na maioria das vezes, algo maligno ou provo­cado por um mal. 

Você vai notar que Tiago 1:2, 3 trata do problema das provações. "Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz per­severança." 

Tiago continua escrevendo até o verso 12 sobre prova­ções. Mas, no verso 13, ele fala de tentação. "Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus." 

Veja, por exemplo, as provações de Jó. Ele perdeu a saú­de, a família, a casa, o negócio — perdeu tudo! Nada imo­ral, porém, acarretou os problemas de Jó; foi um teste — de fato, uma série de incidentes graves

Examine também o deprimido Elias debaixo de uma árvore. Ao ter a vida ameaçada, ele escondeu-se e suplicou a Deus. "Basta; toma agora, ó Senhor, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais" (1 Reis 19:4).

Nada imoral ou maligno causou a depressão de Elias. Era um teste, uma dificuldade, uma provação. 

João (autor de Apocalipse) foi banido para a ilha de Patmos, mas não por delitos morais. Seu teste consistiu em ser removido de tudo quanto conhecia e amava. Foi uma provação. 

Quando falamos de tentação, as coisas são diferentes. É por isso que em Tiago 1:13 o verso inclui a palavra tentado. Embora seja o mesmo termo grego que lemos nos versos 1 a 12, na mente do escritor o sentido era diferente. Mudou da idéia de uma dificuldade para a de procurar o mal. 

Um olhar no dicionário informará você que a tentação é "impulso para a prática de alguma coisa censurável ou não recomendável". 

É isso mesmo! A tentação motiva você a ser mau, prometendo algo bom. O diabo não é exata­mente assim? 

Tendemos a pensar primeiro no aspecto sensual da ten­tação. Se fôssemos perguntar: "O que é a tentação para você?", a vasta maioria de leitores diria: "Está relacionada com a natureza inferior, a parte sensual da vida; aquilo que tem a ver com o olhar cobiçoso e o desejo concupiscente do homem. Isso é tentação." 

Mas não é tudo. Pode­mos ser tentados a fofocar... roubar... guardar ressentimen­to... mentir. 

Há tentações de todo tipo. 

Não a classifique então apenas na esfera da sensualidade, embora a luxúria seja o tipo mais comum de tentação. 

Extraído do livro Perseverança de autoria de Charles Swindoll 

Por Litrazini


Graça e Paz

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