"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

quinta-feira, 3 de abril de 2014

O ministério de Jesus

Jesus em sua missão glorifica o Pai no amor aos seres humanos, na misericórdia, na compaixão que tinha para com todos, de modo preferencial os empobrecidos. Vem a terra, sendo Deus se torna também humano, para salvar a humanidade dos pecados. Como homem sentia tudo o que nós sentimos: dor, angústia, alegria, chorava às vezes, orava. 

Seus ensinamentos através de parábolas, milagres, curas, discursos, enfim, todo seu projeto missionário estava em realizar a vontade de Deus. 

Em seu nome se perseguiu e se assassinou, mas também se evangelizaram continentes inteiros. Séculos de teologias e manipulações não conseguiram apagar as marcas deixadas pelo personagem real e extraordinário de Cristo. 

No capítulo 61 de Isaias é traçado o projeto de vida de Jesus na sua plenitude. Podemos assim reconhecer a missão de Jesus:

Jesus – profeta – anuncia a salvação a todos os homens de boa vontade, com a missão de salvar a humanidade decaída, iniciando aqui o novo Reino.

Jesus – sacerdote – Ele é o sacrifício perfeito, dado em holocausto por toda a humanidade.

Jesus – como rei – Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, o líder que conduz a humanidade para Deus. É o Reino de Deus, implantado por Jesus para restaurar a justiça, a verdade e banir a opressão, a mentira, a violência e o ódio. Jesus traz algo totalmente novo até então, porque era vontade de Deus que Ele libertasse, curasse, enfim realizasse o reinado de Deus já e aqui.

Jesus começou a revelar sua missão especial com 30 anos de idade. João Batista, seu primo, preparava o caminho para Ele, pregando o arrependimento dos pecados e batizando os que aceitavam sua mensagem. Jesus foi ter com João Batista para ser batizado. Vemos em João 1: 35-37 – “No dia seguinte João estava outra vez ali, na companhia de dois dos seus discípulos. E vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus. E os dois discípulos ouviram-no dizer isso e seguiram a Jesus.”

E sem precisar de batismo Jesus foi batizado por João Batista no rio Jordão. Nessa hora aconteceu um milagre: a manifestação divina. Sobre sua cabeça surgiu uma pomba – o Espírito Santo – enquanto se ouvia uma voz: “Tu és meu Filho amado em quem me comprazo”.(Marcos: 1:11). Dessa forma, Jesus provou ser o Messias prometido, o Salvador esperado.

Após o batismo Jesus foi para o deserto onde passou 40 dias e 40 noites, orando e jejuando, sendo sempre tentado por Satanás, que o provocou oferecendo riquezas e duvidando de seus milagres, porém, Jesus com todo o amor que sentia por Deus venceu a tentação e afastou o mal de perto de si, pois Satanás queria desviá-lo de sua missão aqui na terra.

Depois do batismo e do tempo passado no deserto Jesus escolheu Cafarnaum, perto do mar da Galiléia, para o centro de suas atividades. Logo vieram juntarem-se a Jesus os primeiros apóstolos: Simão Pedro, André, Tiago e João. Depois escolheu ainda para ajudá-lo: Bartolomeu, Tiago Menor, Judas Iscariotes, Tadeu, Mateus, Filipe, Simão e Tomé.

Jesus desenvolveu na Galiléia a maior parte de seu Ministério. Mas esteve também na Samaria, em Jerusalém e em outros pontos no norte da Galiléia. Anunciava o Reino de Deus e afirmava ter o poder de perdoar os pecados.

Após passar um tempo em Cafarnaum, dirigiu-se a Jerusalém, para a festa de Páscoa que era realizada todos os anos. Ali pela primeira vez, despertou a ira contra si dos sacerdotes hebreus e, sobretudo fariseus, quando enxotou os vendilhões do templo como vemos em João 2: 13-16: – “E estava próxima a Páscoa dos Judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, bem como os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas. E disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes e não façais da casa de meu Pai casa de vendas.”

Jesus Cristo demonstrou sua origem divina com muitos milagres e profecias. Ressuscitava mortos, exorcizava demônios e curava enfermos. Para suas necessidades jamais recorreu ao seu infinito poder. Todos os seus milagres acham-se transpassados por profunda comiseração para com os homens. Seu milagre supremo sem dúvida foi sua própria ressurreição dos mortos. Com esse fato subjugou o poder da morte e deu início a nossa ressurreição que ocorrerá quando Jesus voltar.

A vida pública de Jesus durou cerca de 3 anos. Com seu poder sobre a natureza e seu conhecimento sobre o futuro, sendo que todas as profecias realizadas anteriormente se cumpriram, Cristo comprovou a verdade sobre seus ensinamentos, bem como que é verdadeiramente o Filho Unigênito de Deus.

Jesus combatia especialmente a crueldade e a hipocrisia para com os fracos, não desprezava os pecadores e estava sempre disposto a perdoar e curar os enfermos e ainda morreu de forma cruel para salvar a humanidade do pecado.

Fonte: Gospel Prime

Por Litrazini


Graça e Paz

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