"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

sábado, 3 de dezembro de 2016

PAI, GLORIFICA O TEU NOME

“Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora. Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu: Eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei.” Jo 12.27-28

Confesso não ter o costume de escrever devocionais. Normalmente, meu coração arde mais ao analisar um texto bíblico e tentar expô-lo, seja em formato de artigo ou sermão. Entretanto, observando meus últimos escritos, aqueles que são aplicados de forma mais incisiva em nosso dia a dia, me descobri focado em um tema muito relevante, a “esperança”.

Como já disse algumas vezes, essa esperança mira no que há de vir, lá no “céu em glória”. Porém, e o “agora”?

Na passagem acima, notamos algo bem claro nas palavras do Mestre: Ele estava angustiado. Estava a sofrer. Sentia, no íntimo de seu ser, o oposto de esperança.

Porém, quem não estaria com este mesmo sentimento quando prestes a carregar o fardo do pecado e sentir o gosto amargo da ira de Deus?

“PAI, GLORIFICA O TEU NOME”.
A lição que o Senhor nos deixa nestes versículos é que Deus, nosso Pai, deve ser glorificado em todos os momentos de nossa vida. Tudo tem um propósito. Textos como Ec 3.1 e Rm 8.28 foram inspirados pelo Espírito e escritos para nos lembrar de tais momentos e adversidades, como vemos:

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” Ec 3.1 “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Rm 8.28

Ainda, independente do que você sinta, das dores que lhe afligem a alma, dos males que lhe devoram os sonhos ou dos pesadelos que lhe espantam o sono, tenha certeza de que nada, absolutamente nada, foge das mão do Senhor. Saiba, acima de tudo, que seu sofrimento tem um propósito final – o de glorificar ao nosso Pai!

Aprendemos com o sofrimento. Aprendemos com os erros. Adquirimos experiências com as derrotas. Vemos isso, por exemplo, na carta de Paulo aos irmãos de Roma. “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que atribulação produz a paciência, a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” Rm 5.1-5

Cristo nos ensina a aceitar o sofrimento. Não de maneira que nos faça crer que não há algo mais que a aflição, mas de um modo onde nossa vontade se submeta à do Pai.

Nosso Pai deve ser glorificado. Feito isto, dando primazia de tudo a Deus, glorificando-O no dia da angústia, tenho por certo que ouviremos dEle a frase que a Cristo foi dita, “eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei”.

Ah, que sonho! Que prazer! Ver que até mesmo através de nossos sofrimentos o nome do Senhor é glorificado. Que este seja o verdadeiro foco de nossas vidas, crescer no Pai rendendo-lhe, sem reservas, toda honra, glória, poder e louvor, glorificando seu santo nome.

Por Litrazini

Graça e Paz

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