"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

quinta-feira, 30 de abril de 2020

POR QUE DEUS PERMITE DESASTRES NATURAIS?


Por que Deus permite terremotos, tornados, ciclones, tsunamis, furacões, deslizamentos e outros desastres naturais?

É agoniante quando pessoas se referem a desastres naturais como "atos de Deus" quando nenhum "crédito" é dado a Deus por anos, décadas e até mesmo séculos de clima pacífico. Deus criou o universo e as leis da natureza (Gn 1:1). A maioria dos desastres naturais são o resultado dessas leis funcionando. Ciclones, furacões e tornados são resultados de leis do estado atmosférico que são divergentes e colidem. Terremotos são o resultado da estrutura da base da terra se deslocando. Um tsunami é causado por um terremoto debaixo d’água.

A Bíblia proclama que tudo subsiste em Jesus Cristo (Col 1:16-17). Deus pode prevenir desastres naturais? Com certeza! Deus às vezes influencia o clima? Sim, veja Deuteronômio 11:17 e Tg 5:17. Será que Deus às vezes causa desastres naturais como julgamento contra o pecado? Sim, veja Nm 16:30-34. O livro de Apocalipse descreve muitos eventos que com certeza poderiam ser descritos como desastres naturais (Ap. 6,8 e 16). Será que todo desastre natural é uma punição de Deus? Absolutamente não!

Da mesma forma que Deus permite que pessoas más cometam atos de maldade, Deus permite que a terra demonstre as consequências do pecado sobre a Criação. Rm 8:19-21 diz: “A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.” 

A Queda da humanidade em pecado afetou tudo, incluindo o universo onde habitamos. Tudo na criação está sujeito à “vaidade” e “corrupção”. O pecado é a causa principal para os desastres naturais, da mesma forma que é a causa principal para a morte, doenças e sofrimento.

Podemos entender por que as catástrofes naturais ocorrem. O que não entendemos é por que Deus permite que ocorram. Por que Deus permitiu que o tsunami matasse mais de 225.000 pessoas na Ásia? Por que Deus permitiu que o furacão Katrina destruísse as casas de centenas de milhares de pessoas? Por um lado, esses eventos abalam a nossa confiança na vida e nos obrigam a pensar sobre a eternidade.

As igrejas são normalmente preenchidas depois de desastres quando as pessoas percebem quão frágeis suas vidas realmente são e como a vida pode ser tirada em um instante. O que podemos saber é que... Deus é bom! Há tantos milagres surpreendentes que acontecem ao mesmo tempo dos desastres naturais – prevenindo uma quantidade ainda maior de mortes.

Desastres naturais causam milhares de pessoas a reavaliarem as suas prioridades na vida. Centenas de milhões de dólares em ajuda são enviados para as pessoas que estão sofrendo. Os ministérios Cristãos têm a oportunidade de ajudar, ministrar, aconselhar, orar – e levar pessoas a terem fé em Cristo! Deus pode trazer – e assim o faz – coisas boas dessas terríveis tragédias. E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.’(Rm 8:28).

Fonte: GotQuestion

Por Litrazini
Graça e Paz

quarta-feira, 29 de abril de 2020

PAI, GLORIFICA O TEU NOME


“Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora. Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu: Eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei.” Jo 12.27-28

Confesso não ter o costume de escrever devocionais. Normalmente, meu coração arde mais ao analisar um texto bíblico e tentar expô-lo, seja em formato de artigo ou sermão. Entretanto, observando meus últimos escritos, aqueles que são aplicados de forma mais incisiva em nosso dia a dia, me descobri focado em um tema muito relevante, a “esperança”.

Como já disse algumas vezes, essa esperança mira no que há de vir, lá no “céu em glória”. Porém, e o “agora”?

Na passagem acima, notamos algo bem claro nas palavras do Mestre: Ele estava angustiado. Estava a sofrer. Sentia, no íntimo de seu ser, o oposto de esperança.

Porém, quem não estaria com este mesmo sentimento quando prestes a carregar o fardo do pecado e sentir o gosto amargo da ira de Deus?

“PAI, GLORIFICA O TEU NOME”.
A lição que o Senhor nos deixa nestes versículos é que Deus, nosso Pai, deve ser glorificado em todos os momentos de nossa vida. Tudo tem um propósito. Textos como Ec 3.1 e Rm 8.28 foram inspirados pelo Espírito e escritos para nos lembrar de tais momentos e adversidades, como vemos:

“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” Ec 3.1 “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Rm 8.28

Ainda, independente do que você sinta, das dores que lhe afligem a alma, dos males que lhe devoram os sonhos ou dos pesadelos que lhe espantam o sono, tenha certeza de que nada, absolutamente nada, foge das mão do Senhor. Saiba, acima de tudo, que seu sofrimento tem um propósito final – o de glorificar ao nosso Pai!

Aprendemos com o sofrimento. Aprendemos com os erros. Adquirimos experiências com as derrotas. Vemos isso, por exemplo, na carta de Paulo aos irmãos de Roma. “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que atribulação produz a paciência, a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” Rm 5.1-5

Cristo nos ensina a aceitar o sofrimento. Não de maneira que nos faça crer que não há algo mais que a aflição, mas de um modo onde nossa vontade se submeta à do Pai.

Nosso Pai deve ser glorificado. Feito isto, dando primazia de tudo a Deus, glorificando-O no dia da angústia, tenho por certo que ouviremos dEle a frase que a Cristo foi dita, “eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei”.

Ah, que sonho! Que prazer! Ver que até mesmo através de nossos sofrimentos o nome do Senhor é glorificado. Que este seja o verdadeiro foco de nossas vidas, crescer no Pai rendendo-lhe, sem reservas, toda honra, glória, poder e louvor, glorificando seu santo nome.

Por Litrazini
Graça e Paz

terça-feira, 28 de abril de 2020

AFIANDO O MACHADO


“Nesta era de correria e incessantes atividades, precisamos de algum chamado especial para nos retirarmos e nos colocarmos a sós com Deus por um tempo, todos os dias” (D. L. Moody)

A falta de tempo a sós com Deus impede que O sirvamos melhor. Atualmente há até mesmo ministérios que estão sendo formados de maneira errada. Eles são ensinados a fazer, fazer e fazer, mas é somente depois de investirmos tempo com o Senhor que aumentamos o proveito do nosso serviço. Veja este princípio bíblico:

“Se estiver embotado o ferro, e não se afiar o corte, então se deve por mais força; mas a sabedoria é proveitosa para dar prosperidade.” Ecl 10.10 Quando o Rei Salomão foi inspirado pelo Espírito Santo a escrever estas palavras, ele não nos deixou apenas um princípio natural, mas também, paralelamente, ele estabeleceu um fundamento espiritual.

Assim como a sabedoria de se afiar o corte do machado para se rachar lenhas torna o trabalho mais eficaz, também há recursos espirituais que tornam o nosso andar em Deus mais frutífero. Se o machado do lenhador encontra-se embotado e sem corte, ele tem que exercer muito mais força e energia em seu trabalho, consumindo assim mais do seu tempo. Mas, ao investir uma parte do seu tempo afiando o corte do machado, no fim ele economiza tempo e energia.

A partir do momento em que a ferramenta adquire um corte melhor, será o corte que determinará o resultado e não a força do golpe na lenha. Resumindo: Se tentarmos economizar o tempo que usaríamos para a manutenção da ferramenta, acabaremos perdendo mais tempo ainda no trabalho que executamos. O povo de Deus precisa aprender urgentemente esta lição!

O que precisamos aprender e provar na prática é que o tempo gasto com Deus é o machado sendo afiado. Se economizarmos nesta prática, perderemos muito mais tempo e energia depois e não conseguiremos fazer o serviço tão bem…

A correria gerada principalmente pelo crescimento do ministério pode tornar-se o maior inimigo do próprio ministério. No livro de Atos, vemos que o crescimento da igreja trouxe consigo alguns problemas: “Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária.” At 6.1

Era tanta gente se convertendo, chegando à igreja, que alguns passaram a ser esquecidos. Os apóstolos decidiram resolver não apenas o problema do atendimento a todos, mas também de voltarem ao que nunca poderiam ter negligenciado:

“Então os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra.” At 6.2-4

Nada deve nos afastar de nossa fonte!

O nosso relacionamento diário com Deus determina o sucesso do nosso ministério e não pode jamais ser negligenciado.

Afiar o machado é algo estratégico, sábio, que traz prosperidade no trabalho. Da mesma forma, o tempo com Deus não significa uma falta de produtividade, e sim um aumento da nossa capacidade produtiva.

Pr. Luciano Subirá

Por Litrazini
Graça e Paz

segunda-feira, 27 de abril de 2020

GOLPE, GOLPE


Quando um oleiro endurece um vaso, ele verifica sua firmeza tirando-o do forno e golpeando-o. Se ele fizer um “assobio”, está pronto. Se ele fizer um “ruído surdo”, é colocado de volta no forno. 

O caráter de uma pessoa também é verificado por meio de golpes. Você tem sido golpeado ultimamente?  

Telefonemas tarde da noite. Professor aborrecido. Mães irritadas. Refeições queimadas. Pneus furados. Prazos você deve estar brincando. Esses são golpes.

Golpes são inconveniências irritantes que disparam o pior em nós. Eles nos pegam desprevenidos. De surpresa. Não são grandes o suficiente para serem crises, mas se você tiver o bastante deles, cuidado! Congestionamentos. Longas filas. Caixas postais vazias. Roupas sujas no chão. Até enquanto escrevo isto, estou sendo golpeado. Por causa de interrupções demorou quase duas horas para eu escrever estes dois parágrafos. Golpe. Golpe. Golpe. 

Como eu reajo? Eu faço um assobio? Ou eu faço um ruído surdo? 

Jesus disse que a boca do homem fala do que está cheio o coração (Lc 6:45). Não há nada como um bom golpe para revelar a natureza do coração. O verdadeiro caráter de uma pessoa não é visto em atos heróicos momentâneos, mas no cotidiano lotado de golpes do dia a dia. 

Se você tem mais tendência a fazer um ruído surdo do que a fazer um assobio, anime-se. 

HÁ ESPERANÇA PARA NÓS OS “RUÍDOS SURDOS”: 

COMECE AGRADECENDO A DEUS PELOS GOLPES.
Não digo um agradecimento de meio-coração. Digo um agradecimento com grande gozo, pulando de alegria do fundo do seu coração (Tg 1:2). As chances são de que Deus esteja dando os golpes. E ele está fazendo isso para o seu próprio bem. Portanto, cada golpe é uma lembrança de que Deus o está moldando (Hb 12:5-8).

APRENDA COM CADA GOLPE.
Encare o fato de que você não é “à prova de golpe”. Você será testado de agora em diante. Você também pode aprender com os golpes – você não pode evitá-los. Olhe para cada inconveniência como uma oportunidade para desenvolver paciência e persistência. Cada golpe o ajudará ou o ferirá, depende de como você usá-lo.

ESTEJA CIENTE DOS MOMENTOS DE “ATOLAMENTO DE GOLPES”.
Conheça os seus períodos de pressão. Para todos nós há momentos durante a semana quando podemos antecipar uma quantidade incomum de golpes.

A melhor maneira de lidar com os momentos de atolamento de golpes? Antecipando-nos. Apóie-se em oração extra e não desista.

Lembre-se, nenhum golpe é desastroso. Todos os golpes trabalham para o bem se estivermos amando e obedecendo a Deus.

Max Lucado

Por Litrazini
Graça e Paz

domingo, 26 de abril de 2020

O VOCABULÁRIO PERVERTIDO


O Senhor Jesus Cristo disse: “porque a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6.43-45). A fala é uma faculdade diferenciada do ser humano (os animais não falam). É a expressão do nosso espírito, com ela expressamos nossas reações, sentimentos, idéias, desejos, pensamentos, etc. Além disso, o modo e o tom com que falamos normalmente refletem o nosso estado de ânimo, o estado de nosso ser interior (dizemos normalmente porque podemos algumas vezes falar fingidamente).

Já que o falar é a nossa principal forma de expressão, a maioria dos pecados que cometemos é com a boca. Muitos outros pecados são também acompanhados por uma expressão verbal.

UM SINTOMA DE DECADÊNCIA.
A forma corrente de falar torna evidente a decadência moral e espiritual da presente geração. O vocabulário utilizado hoje em dia tanto por homens como por mulheres, sejam adultos, crianças ou velhos, é um sintoma inconfundível da deterioração dos bons costumes e da pureza de espírito.

Ao mesmo temo é um testemunho eloqüente daquilo que impera no coração dos homens: atrevimento, irreverência, agressividade, pessimismo, derrota, ironia, presunção, morbidez etc.

O DESPREZÍVEL VOCABULÁRIO DO VELHO HOMEM - (Col 3.8-9;  Ef 4.29).
Consideremos alguns dos pecados mais comuns que cometemos com a boca, aos quais devemos chamar de PECADOS e dos quais devemos nos arrepender, eliminando-os totalmente do nosso vocabulário.
a).Blasfêmias, insultos, palavras más, grosserias (Col 3.8), sejam elas contra Deus, contra o nosso próximo ou simplesmente sem ter alguém como alvo específico.
b).Conversação torpe, palavras vãs ou chocarrices, palavras desonestas (Ef 5.3-4; Fip 4.8).
c).Ofensas, expressões agressivas, palavras ásperas, gritarias (Tg 3.2-12; Mt 5.22; Col 3.8).
d).Zombarias, motejo, escárnios, sarcasmos (Sl 1.1; Pv 3.34). A zombaria é uma expressão muito generalizada em nosso meio, são poucos os que têm conhecimento de que ela de ser banida de nós. A zombaria é prejudicial, não flui do Espírito Santo, é obra da carne, pois não brota do amor que possuo para com a pessoa de quem estou zombando.
Ao fazermos tal coisa apagamos o Espírito em nossas vidas, machucamos as pessoas e, além disso, abrimos uma porta para que a leviandade se propague em nosso meio (Lv 19.14).
e). Fofocas, murmurações, maledicências, calúnias.
- FOFOCAS: é falatório, conto ou notícia, verdadeira ou não, com que se cria inimizades (Lv 19.16).
- MURMURAÇÃO: é uma conversa difamatória que compromete a honra ou o bom nome de outrem.
- CALÚNIA: é acusação falsa e maliciosa feita com o propósito de causar dano (Sl 15.3).

Essas expressões, mesmo sendo semelhantes, não são idênticas; todas procedem do mesmo espírito, ou seja, causar dano ao próximo, estando nós conscientes ou não disso. É pecado que atenta contra a vida do outro (Lv 19.16). Somos responsáveis diante de Deus por não cometê-los, como também por não escutá-los (Sl. 15.3).
f).Queixas, resmungos, protestos, lamentações. A queixa é uma das notas mais dominantes do vocabulário do homem. A queixa reflete derrota interior diante das situações de nossa vida.  Deus nos afirma em Rm 8.28 que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”. Portanto, devemos sempre dar graças a Deus por tudon(Ef 5.20).
g). Tolices, estupidez, leviandade, inconsequências (Pv 15.14; Ef 5.4; M 12.36).

APRENDER A FALAR DE UMA NOVA MANEIRA.
Se a boca fala do que está cheio o coração, ter um coração novo significa ter um novo vocabulário (Lc 6.45).  Há quatro princípios que devem reger nossas conversações:
a).Tudo o que falamos deve ser para edificação  (Ef 4.29).
b).Toda conversação deve ser feita em nome do Senhor Jesus (Col 3.17).
c).Tudo o que falamos deve ser com graça (Col 4.6). A chave para obtermos graça é a humildade.
d).A fé deve ser sempre a nota dominante de nossas conversações.

NOSSA BOCA COMO INSTRUMENTO DE DEUS (Rm 6.13).
a). Ensinando, exortando, animando (Col 3.16).
b).Orando sem cessar (I Ts 5.17).
c).Cantando louvores, salmos e cânticos espirituais (Ef 5.19).
d).Dando sempre graças por tudo (Ef 5.20).
e).Pregando em todo o tempo, comunicando o Evangelho (II Tm 4.2).
f).Proclamando a verdade (Ef 6.17).
g).Falando em novas línguas (I Co 14.18).

Por Litrazini
Graça e Paz

sábado, 25 de abril de 2020

OS 7 'COMOS' DE DEUS


"…Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito". Ef 5.22 – 33

Muitas vezes olhamos para um condomínio fechado, para uma pessoa que tem uma boa condição financeira e achamos que está tudo bem, porque julgamos pelas aparências. Mas pode ser que aquela pessoa esteja vivendo uma verdadeira guerra.

O texto de Efésios 5, fala sobre a família, sobre o referencial que devemos ser e a igreja não pode se omitir e olhar segundo as aparências. Antes deve pregar a todas as pessoas independentes de sua condição social, porque o diabo não tem emoções, ele não respeita diplomas na parede. Todos carecemos da salvação eterna e temos um único adversário que é satanás.

I COMO: “AS MULHERES SEJAM SUBMISSAS AO SEU MARIDO, COMO AO SENHOR. VS 22
A palavra submissão é muito mal traduzida no português. A submissão da mulher na Bíblia é equivalente a ser ‘sub-comandante’ na família. A palavra sub, significa: a principal pessoa na ausência do principal. As mulheres devem ser submissas ao marido como já fazem com Deus, com Jesus.

É como num avião que tem o comandante e o sub-comandante. Muitas mulheres rejeitam a palavra submissão, porque os maridos interpretam essa palavra de forma errônea.
Ao tomar decisões, o comandante (no caso o marido), pedirá opiniões ao sub-comandante (a esposa), porque na sua ausência, a mulher deve saber tudo que está acontecendo.
A palavra submissão na Bíblia não deve remeter as mulheres uma condição de escravidão, e sim a compreensão da posição da mulher no casamento, que é de auxiliar o marido.

II COMO: “PORQUE O MARIDO É O CABEÇA DA MULHER, COMO TAMBÉM É CRISTO O CABEÇA DA IGREJA…” Vs 23
A igreja é de Cristo! Para salvar a igreja, Cristo precisa ser O Cabeça! A decisão final é do cabeça, do homem!

III COMO: “COMO, PORÉM A IGREJA ESTÁ SUJEITA A CRISTO, ASSIM AS MULHERES SEJAM EM TUDO SUBMISSAS AO SEU MARIDO!”
Porque muitas mulheres não prestam conta do que fazem aos seus maridos? Pela influência de satanás nas famílias. A Bíblia diz que as mulheres devem ser submissas em tudo aos seus maridos. Isso significa, prestar contas, pedir opinião, etc. Fazes essas coisas não denigrem a mulher, antes a dignifica.

IV COMO: “MARIDOS, AMAI VOSSA MULHER, COMO TAMBÉM CRISTO AMOU A IGREJA E A SI MESMO SE ENTREGOU POR ELA.” VS 25
Amar a esposa como Cristo amou a igreja é mais difícil que a esposa ser submissa ao seu marido. O marido deve entregar-se por sua esposa, defendê-la, e dar o melhor a ela.
O marido deve tomar iniciativa dentro do lar, conferir segurança, proteção a sua esposa. Existem fases que o marido pode ficar desempregado, ou seu salário diminuir, mas são circunstâncias passageiras que não podem se perpetuar. O marido não deve ser preguiçoso, sua obrigação é trazer provisão para o lar!

V COMO: “ E PARA APRESENTÁ-LA A SI MESMO COMO IGREJA GLORIOSA, SEM MANCHA NEM RUGA OU COISA SEMELHANTE, MAS SANTA E INCULPÁVEL.” EF 5.27
O marido deve apresentar sua esposa ao Senhor pura, deve zelar por sua vida espiritual. Existem esposas que chamam seus maridos para ir a igreja, que tomam a iniciativa do clamor, da oração pelo lar – quando essa postura deve partir do homem, do cabeça.

VI COMO: “ASSIM TAMBÉM OS MARIDOS DEVEM AMAR A SUA MULHER, COMO AO PRÓPRIO CORPO!” VS 28
O mesmo homem que escuta uma mulher pedir socorro e mata sua esposa a facadas é capaz de matar a si mesmo também com facadas. O que aconteceu com esse empresário, aconteceu com Judas. Veja Mateus 27.1-6. Judas não tinha amigos, não havia ninguém que poderia ser como um ‘freio’ na vida, e nas decisões dele.

O que é isso que tem acontecido nas famílias? As pessoas estão se alimentando com toda a sorte de porcarias através da televisão, da pornografia, da internet. Muitos se isolam, e na hora da angustia, do desespero, não têm ninguém com quem contar!

A mulher deve respeitar seu marido e vice-versa. Se você está vivendo situações difíceis no seu casamento peça ajuda! Um homem que mata sua esposa a facadas, a vê pedindo socorro e faz uma atrocidade dessas – isso não é normal! Meu Deus! Senhor cuide de nós, cuide das nossas famílias!
A ganância do ser humano e todo o dinheiro que uma pessoa possa ter, jamais substituirão a paz! Jesus disse: “Deixo-vos a minha paz, a minha paz vos dou, não como o mundo a dá.”

VII COMO: CADA UM AME A SUA ESPOSA, COMO A SI MESMO, E A ESPOSA RESPEITE O MARIDO (VS 33)
Chega um momento na vida do casal, que mais importante que as demonstrações de amor, é o respeito. Só com o respeito o casamento subsiste. O respeito nunca é demais e a base para um relacionamento feliz e próspero!

Jorge Linhares

Por Litrazini
Graça e Paz

sexta-feira, 24 de abril de 2020

BÍBLIA, UM LIVRO BEM PECULIAR


Qual é o propósito da Bíblia?
Deixe a Bíblia mesmo responder essa pergunta. Que há em Cristo Jesus E que desde a infância sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé. (2 Tm 3:15).

O PROPÓSITO DA BÍBLIA?
SALVAÇÃO. A maior fascinação de Deus é levar Seus filhos para casa. Seu livro, a Bíblia, descreve Seu plano de salvação.

O propósito da Bíblia é proclamar o plano de Deus e a fascinação em salvar Seus filhos.

Essa é a razão pela qual este livro resistiu através dos séculos. Ele ousa abordar as questões mais difíceis da vida: Para onde vou depois que morrer? Há um Deus? O que eu faço com meus medos? A Bíblia oferece respostas para estas questões cruciais. É o mapa do tesouro que nos leva ao maior tesouro de Deus, a vida eterna.

MAS COMO NÓS USAMOS A BÍBLIA?
Incontáveis cópias da Escritura permanecem sem ser lidas em prateleiras e criados-mudos simplesmente porque as pessoas não sabem como lê-la. O que podemos fazer para tornar a Bíblia real em nossas vidas? A resposta mais clara é encontrada nas palavras de Jesus.

Pedi, Ele prometeu, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á (Mt 7:7).
O primeiro passo para entender a Bíblia é pedir que Deus nos ajude. Devemos ler em oração. Se alguém entende a Palavra de Deus é por causa de Deus e não do leitor.

Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as cousas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito (Jo 14:26).

Antes de ler a Bíblia, ore. Convide Deus a falar com você. Não vá à Escritura procurando seu conceito, procure o Dele.

Não só devemos ler a Bíblia em oração, devemos lê-la cuidadosamente. Buscai e achareis, é a promessa.

A Bíblia não é um jornal para ser lida rapidamente, mas uma mina a ser explorada. Se buscares a sabedoria como a prata, e como a tesouros escondidos a procurares, então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus. (Pv 2:4, 5).

Qualquer achado que valha a pena requer esforço. A Bíblia não é exceção. Para entender a Bíblia você não precisa ser brilhante, mas você deve estar disposto a arregaçar as mangas e procurar. Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade (2 Tm 2:15).

Aqui está um ponto prático. Estude a Bíblia um pouco por vez. A fome não é saciada com vinte e uma refeições comidas de uma vez uma vez por semana. O corpo precisa de uma dieta balanceada para permanecer forte. Assim é a alma. Quando Deus enviou comida a Seu povo no deserto, Ele não providenciou bolos já prontos. Ao invés disso, Ele os enviou maná em forma semelhante a escamas, fina como a geada sobre a terra (Êx 16:14). Deus deu maná em porções limitadas.

Deus dá o alimento espiritual da mesma forma. Ele abre os céus apenas com os nutrientes suficientes para a fome de hoje. Ele provê. Porque é preceito sobre preceito, preceito e mais preceito; regra sobre regra, regra e mais regra: um pouco aqui, um pouco ali. (Is 28:10).

Não fique desanimado se sua leitura colhe uma colheita pequena. Em alguns dias uma porção menor é tudo o que é preciso. O importante é buscar todos os dias pela mensagem daquele dia. Uma dieta balanceada da Palavra de Deus por uma vida inteira constrói mente e alma saudáveis.

Uma menininha voltou do seu primeiro dia de escola. A mãe dela perguntou, “Você aprendeu alguma coisa?” “Parece que não o suficiente,” a menina respondeu, “Tenho que voltar amanhã e no dia seguinte e no seguinte...”

Isso é o que acontece com o aprendizado. E isso é o que acontece com o estudo da Bíblia. O entendimento vem pouco a pouco durante uma vida inteira.

Há um passo três para entender a Bíblia. DEPOIS DE PEDIR E BUSCAR VEM O BATER. Depois que você pede e busca, então bata.

Batei e abrir-se-vos-á (Mt 7:7). Bater é ficar à porta de Deus. Fazer-se disponível. Subir a escada, cruzar o alpendre, ficar na entrada e voluntariar-se. Bater vai além da esfera do pensamento e para dentro da esfera da atuação.

Bater é perguntar, O que posso fazer? Como posso obedecer? Onde posso ir?
Uma coisa é saber o que fazer. Outra é fazer. Mas para aqueles que fazem, aqueles que escolhem obedecer, uma recompensa especial os aguarda.

Entretanto aquele que atenta bem para a lei perfeita, a da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas executor da obra, este será bem-aventurado no que fizer (Tg 1:25).

Que promessa. A felicidade vem para aqueles que fazem o que eles lêem! É o mesmo com os remédios. Se você somente ler o rótulo mas ignorar as pílulas, ele não ajudará. É o mesmo com a comida. Se você somente ler a receita mas nunca cozinhar, você não será alimentado. E é o mesmo com a Bíblia. Se você somente ler as palavras mas nunca obedecer, você nunca conhecerá a alegria que Deus prometeu.

PEDIR. BUSCAR. BATER. Simples, não é? Por que você não tenta? Se você tentar, verá por que o livro que você está segurando é o livro mais extraordinário da história.

Pr. Max Lucado

Por Litrazini
Graça e Paz

quinta-feira, 23 de abril de 2020

QUAL CAMINHO ESCOLHER?


Qual é o homem que teme ao SENHOR? Ele o ensinará no caminho que deve escolher. Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho (Salmo 25:12 e 119:105; Atos 2:28).

Quando eu e minha família vamos excursionar no campo, sempre nos deparamos com várias encruzilhadas e hesitamos qual caminho devemos tomar. Para não nos perdermos, usamos um mapa detalhado e seguimos os marcos indicados no caminho.

No âmbito espiritual, de igual modo os filhos de Deus dispõem de recursos para tomar boas decisões, as que são importantes para toda a vida: escolha do cônjuge, da profissão ou do lugar de moradia.

A Bíblia, a Palavra de Deus, é o “mapa” de orientação geral. Nela talvez não encontremos por escrito uma resposta literal a todas as nossas indagações, mas se a lermos, orando para que o Espírito Santo abra nosso entendimento, nos impregnaremos dos pensamentos de Deus. É como uma criança que sabe qual atitude seus pais tomariam em determinada situação. A isto o apóstolo chama de estar cheio do conhecimento da vontade de Deus (Col. 1:9).

Porém, temos também à nossa disposição um segundo recurso: a oração, para pedir a Deus que nos revele Sua vontade em situações concretas. E a nossa atitude deve ser a de abandonar nossa vontade pessoal e esperar de fato Suas respostas. Dessa maneira, Deus se encarregará de demarcar nosso caminho, mostrando-nos o que escolher. Leiamos atentamente Sua Palavra e esperemos antes de agir, para que não nos arrependamos e depois culpemos a Deus (Pv 19:3)

Instruir-te-ei e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos. Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio, para que se não atirem a ti (Sl 32:8-9).

O crente tem recursos para tomar boas decisões: a Palavra de Deus, que lhe ensina; também dispõe da oração para conhecer o caminho que se deve seguir. Então, como devemos interpretar as situações que nos apresentam? É correto pensar que sempre existe uma aprovação divina quando as coisas parecem agradáveis, e que existe um desaprovação sistemática quando as circunstâncias são contrárias? Não!

Quando o profeta Jonas desobedeceu a Deus ao se recusar a ir para Nínive, encontrou no momento oportuno um barco que ia na direção oposta (Jonas 1:3). Por outro lado, quando o apóstolo Paulo pregava o evangelho em Éfeso, tinha muitos adversários, contudo, seu ministério era eficaz (1 Co 16:9).

No caso de Jonas, as circunstâncias foram momentaneamente favoráveis, mesmo quando estava fazendo sua própria vontade, desafiando a Deus. Para Paulo a presença de adversários seguramente era uma carga difícil de suportar; no entanto, contava com a aprovação de Deus no ministério que estava desempenhando.

Deus pode usar situações adversas para impedir que continuemos a fazer nossa própria vontade, mas não devemos descansar neste pensamento. Temos que buscar todos os dias a Sua vontade e andarmos nela.

Extraído do devocional BOA SEMENTE

Por Litrazini
Graça e Paz

quarta-feira, 22 de abril de 2020

AS ÚLTIMAS PALAVRAS DE JESUS NA CRUZ


O monte está quieto agora. Não tranquilo, mas quieto. Pela primeira vez em todo o dia não há barulho. O clamor começou a diminuir quando a escuridão - aquela escuridão enigmática do meio-dia - baixou. Como a água extingue o fogo, as sombras extinguiram a zombaria. Sem mais insultos. Sem mais piadas. Sem mais sarcasmo. E, com o tempo, sem mais escarnecedores. Um a um, os espectadores se viraram e começaram a descer.

Isto é, todos os espectadores exceto você e eu. Nós não fomos embora. Nós viemos para aprender. Então nós permanecemos na penumbra e ouvimos. Nós ouvimos os soldados amaldiçoando, os transeuntes questionando e as mulheres chorando. Mas acima de tudo, nós ouvimos o trio de homens moribundos gemendo. Gemidos roucos, ásperos e secos. Eles gemiam com cada balanço da cabeça e com cada giro das pernas.

Mas enquanto os minutos se tornavam horas, estes gemidos diminuíam. Os três pareciam mortos. Se não fosse pela respiração ofegante, você teria pensado que eles estavam mortos.

Então ele gritou. Como se alguém tivesse puxado o seu cabelo, a parte de trás da sua cabeça bateu contra a placa com o seu nome, e ele gritou. Como um punhal corta a cortina, o seu grito cortou a escuridão. Ficando tão reto quanto os pregos permitiam, ele gritou como alguém chamando por um amigo perdido, “Eloí!”

A sua voz estava rouca e áspera. Reflexos da chama da tocha dançavam em seus olhos dilatados. “Meu Deus!”

Ignorando o vulcão da dor em erupção, ele se impulsionou para cima até que os seus ombros ficassem mais altos do que as suas mão pregadas. “Por que me abandonaste?”

Os soldados olharam fixamente. O choro das mulheres cessou. Um dos fariseus zombou sarcasticamente, “Ele está chamando Elias”.Ninguém riu.

Ele gritou uma pergunta aos céus e você meio que esperava que o céu gritasse uma como resposta.

E aparentemente gritou. Pois o rosto de Jesus suavizou e um alvorecer da tarde raiou quando ele falou pela última vez. “Está consumado. Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”.

Quando ele deu o seu último suspiro, a terra tremeu inesperadamente. Uma rocha rolou e um soldado tropeçou. Então, tão rapidamente quanto o silencio foi quebrado, o silêncio voltou.

E agora tudo está quieto. A zombaria cessou. Não há ninguém para zombar.

Os soldados estão ocupados com a tarefa de retirar os mortos. Dois homens chegaram. Bem vestidos e bem intencionados, o corpo de Jesus é dado a eles.

Pr. Max Lucado

Por Litrazini
Graça e Paz