"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

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sábado, 7 de março de 2020

DESERTO DE JOÃO BATISTA


Houve um sujeito bastante interessante que conviveu com um deserto pela sua vida toda. Uma das figuras mais excêntricas em toda a Bíblia, de quem pouco se fala e a respeito de quem os detalhes fornecidos são capazes apenas de relacioná-lo com aquele típico profeta estraga-prazeres.

Suas vestes eram fora de moda e rústicas. Sua dieta, um tanto esquisita. Ele cresce e ministra no deserto (Lc 1:80). Ele tem uma vida frugal e no mínimo diferente. Lembra muito o Elias do Velho Testamento, por seus modos não convencionais e pela coragem de denunciar os podres dos palácios. Aliás, assim ele é escatologicamente identificado pelo próprio Senhor Jesus (v.14), de quem também recebe o título de “o maior nascido de mulher”.

Este João, quando lhe perguntavam quem era, tinha uma resposta direta e objetiva, na ponta da língua: “sou apenas uma voz”. Importante para a nossa reflexão é que esta voz clamava justamente no deserto. Apesar de suas credenciais extremamente elevadas, ele nunca pretendeu ser mais do que isso. Nem mesmo quando os outros tentaram a fazê-lo (Jo 1:19-23).

Tinha uma missão bem definida e concentrou todos os seus esforços para cumpri-la. Viveu e ministrou isolado e solitário. Sim, há muitas e boas lições a respeito do deserto na vida de João Batista.

Desertos não preparam celebridades. Primeiro porque elas não gostam do ostracismo. Elas precisam estar na mídia. Quem quer a luz das câmeras apontada para si não pode ir para o deserto. Elas não o alcançarão ali.

Depois de viver e crescer nesse ambiente rude e solitário, João Batista, o maior de todos os profetas estava pronto para dizer: “Convém que ele cresça e eu diminua” (João 3:30). A julgar pelos títulos cada vez mais criativos e pomposos, os atuais “profetas” preferiram a versão do “convém que ele cresça e eu apareça”. Talvez esteja falando um pouco de deserto para essas versões modernizadas de profetas.

Desertos deixam uma marca precisa sobre o valor do tempo e da vida (Mt 3:1,2). João Batista tinha isso como base da sua mensagem (“Arrependei-vos porque o tempo está próximo”), além de ter entrado e saído de cena na hora exata. Ele era um arauto, alguém que precedia o Rei. Uma vez feito o seu serviço, ele ficou na dele. Passou o bastão e os discípulos que tinha e não teve medo de apresentá-los a Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” foi a senha para que todos entendessem claramente que o seu ministério tinha chegado ao fim.

Sem crise, sem ciúmes, sem ressentimentos. Era a prova de que ele tinha aprendido no deserto que as coisas tem que acontecer no momento certo.

Desertos preparam pessoas dispostas a não negociar valores eternos (Mt 14:3-5). Quem vive e trabalha no deserto, depois de tudo que passou ali, saberá manter-se forte o suficiente para não se dobrar diante dos mais poderosos (Mc 6:20).

O deserto forja um caráter provado e uma estrutura forte. Desertos geram mais do que idealistas ou visionários. Desertos geram pessoas com convicções inabaláveis. Não tente subornar quem foi criado no deserto, porque vai se dar mal. Vai ouvir o que não quer e mais um pouco.

Os desertos fizeram parte da vida de gente importante. Desertos foram a moldura, árida, inóspita, cruel até, mas que abrigou verdadeiros tesouros.

Marcos Soares

Por Litrazini
Graça e Paz

domingo, 12 de junho de 2016

DESERTO DE JOÃO BATISTA

Houve um sujeito bastante interessante que conviveu com um deserto pela sua vida toda. Uma das figuras mais excêntricas em toda a Bíblia, de quem pouco se fala e a respeito de quem os detalhes fornecidos são capazes apenas de relacioná-lo com aquele típico profeta estraga-prazeres.

Suas vestes eram fora de moda e rústicas. Sua dieta, um tanto esquisita. Ele cresce e ministra no deserto (Lc 1:80). Ele tem uma vida frugal e no mínimo diferente. Lembra muito o Elias do Velho Testamento, por seus modos não convencionais e pela coragem de denunciar os podres dos palácios. Aliás, assim ele é escatologicamente identificado pelo próprio Senhor Jesus (v.14), de quem também recebe o título de “o maior nascido de mulher”.

Este João, quando lhe perguntavam quem era, tinha uma resposta direta e objetiva, na ponta da língua: “sou apenas uma voz”. Importante para a nossa reflexão é que esta voz clamava justamente no deserto. Apesar de suas credenciais extremamente elevadas, ele nunca pretendeu ser mais do que isso. Nem mesmo quando os outros tentaram a fazê-lo (Jo 1:19-23).

Tinha uma missão bem definida e concentrou todos os seus esforços para cumpri-la. Viveu e ministrou isolado e solitário. Sim, há muitas e boas lições a respeito do deserto na vida de João Batista.

Desertos não preparam celebridades. Primeiro porque elas não gostam do ostracismo. Elas precisam estar na mídia. Quem quer a luz das câmeras apontada para si não pode ir para o deserto. Elas não o alcançarão ali.

Depois de viver e crescer nesse ambiente rude e solitário, João Batista, o maior de todos os profetas estava pronto para dizer: “Convém que ele cresça e eu diminua” (João 3:30). A julgar pelos títulos cada vez mais criativos e pomposos, os atuais “profetas” preferiram a versão do “convém que ele cresça e eu apareça”. Talvez esteja falando um pouco de deserto para essas versões modernizadas de profetas.

Desertos deixam uma marca precisa sobre o valor do tempo e da vida (Mt 3:1,2). João Batista tinha isso como base da sua mensagem (“Arrependei-vos porque o tempo está próximo”), além de ter entrado e saído de cena na hora exata. Ele era um arauto, alguém que precedia o Rei. Uma vez feito o seu serviço, ele ficou na dele. Passou o bastão e os discípulos que tinha e não teve medo de apresentá-los a Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” foi a senha para que todos entendessem claramente que o seu ministério tinha chegado ao fim.

Sem crise, sem ciúmes, sem ressentimentos. Era a prova de que ele tinha aprendido no deserto que as coisas tem que acontecer no momento certo.

Desertos preparam pessoas dispostas a não negociar valores eternos (Mt 14:3-5). Quem vive e trabalha no deserto, depois de tudo que passou ali, saberá manter-se forte o suficiente para não se dobrar diante dos mais poderosos (Mc 6:20).

O deserto forja um caráter provado e uma estrutura forte. Desertos geram mais do que idealistas ou visionários. Desertos geram pessoas com convicções inabaláveis. Não tente subornar quem foi criado no deserto, porque vai se dar mal. Vai ouvir o que não quer e mais um pouco.

Os desertos fizeram parte da vida de gente importante. Desertos foram a moldura, árida, inóspita, cruel até, mas que abrigou verdadeiros tesouros.

Marcos Soares

Por Litrazini

Graça e Paz

segunda-feira, 29 de junho de 2015

A UNÇÃO PROFÉTICA

E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas. Mateus 3:1-3 

João era um pregador, não um professor. Para ser mais específico, ele era um proclamador daquilo que Deus estava dizendo. Não encontramos João Batista ensinando em nenhum lugar nas Escrituras. Isto é característico daqueles que andarão nestes últimos dias da unção de Elias. Quando eles operam debaixo dessa unção, eles primariamente estarão proclamando o que Deus está dizendo. Não encontraremos estes homens e mulheres pregando um sermão de cinco pontos ou tópicos.

PROFETIZAR SIGNIFICA FALAR DEBAIXO DE DIVINA INSPIRAÇÃO.
Uma outra forma de dizer isso é ser um porta voz. Deus disse a Moisés a respeito de Arão: E tu lhe falarás, e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca, e com a dele, ensinando-vos o que haveis de fazer. E ele falará por ti ao povo; e acontecerá que ele te será por boca, e tu lhe serás por Deus.  (Êx 4.15,16).

O Senhor disse que Arão falaria exatamente o que Moisés lhe dissera para falar. Arão não falaria o que Moisés havia dito, mas o que Moises estava dizendo. Ele seria a boca de Moisés. Mais tarde, Deus disse da seguinte forma: Então disse o SENHOR a Moisés: Eis que te tenho posto por deus sobre Faraó, e Arão, teu irmão, será o teu profeta. Êxodo 7:1

Moisés era aquele que tinha a mensagem, mas Arão era o que entregava a mensagem. Então Arão era o profeta ou o porta-voz de Moisés.

O ensino estabelece o que já foi proclamado. Sempre teremos professores no corpo de Cristo para fortalecer linha por linha aquilo que já Deus. Você não vai com uma mensagem já planejada. Você abre a boca, Deus coloca suas palavras nela e você fala. Você se torna os lábios de Deus.

Hoje temos muitas pessoas que ensinam a Palavra escrita de Deus. Eles falam aos homens a respeito de Deus. No entanto, Deus está levantando homens e mulheres que não confiem no seu próprio entendimento e falem de acordo com a letra apenas, mas abram a sua boca e falem pelo Espírito de Deus. Se eles ensinam, será profeticamente, por divina inspiração, e não através de uma mensagem planejada da qual eles não podem se desviar.

Muitas das proclamações desses profetas serão um chamado para mudanças, porque a missão prioritária deles será converter o coração das pessoas de volta para Deus. A mensagem deles talvez não pareça "agradável", mas trará uma forte convicção.  A mensagem deles em algumas áreas, será como um machado esmiuçando uma rocha. Eles irão ordenar, repreender, corrigir e exortar com toda autoridade e com um coração cheio do amor de Deus por seu povo. Eles não serão críticos, suspeitosos e judiciosos como muitos dos autodenominados profetas de hoje.

Há muitos hoje que pensam que para um ministro se tornar um profeta ele precisa entregar profecias, palavras de conhecimento e de sabedoria da forma que as pessoas estão acostumadas a ouvir. Um profeta pode entrar num culto e nunca dizer: "Assim diz o Senhor..." Contudo, sua mensagem pode ser inteiramente profética, palavras de conhecimento e de sabedoria! A razão por que a maioria das pessoas não reconhece um profeta é porque estão procurando ver se suas mensagens estão empacotadas da maneira "comum", como as que se iniciam dessa forma: "Assim diz o Senhor..."

João Batista nunca disse: "Assim diz o Senhor..." Na verdade, a maioria das pessoas na Igreja hoje diria que João Batista era um evangelista e não um profeta, pois muitos se arrependeram como resultado de suas mensagens e ele não entregava profecias individuais. Se limitamos o ofício profético àquilo que pensamos que este seja, por causa do que as pessoas nos ensinaram no passado, podemos perder aquilo que Deus está trazendo nestes últimos dias através de seus profetas Elias!

Alguns talvez digam: Mas as profecias do Novo Testamento são para edificação, exortação e conforto.  Essa é exatamente a razão do ministério de João Batista. Vamos observar o que ele pregava. Leia Atentamente o que profetizava e note cuidadosamente o último verso:

Dizia, pois, João à multidão que saía para ser batizada por ele: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai; porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão.[...] Ele tem a pá na sua mão; e limpará a sua eira, e ajuntará o trigo no seu celeiro, mas queimará a palha com fogo que nunca se apaga. E assim, admoestando-os, muitas outras coisas também anunciava ao povo. (Lc 3.7-18).

Deus chamou a pregação de João Batista de exortação! Mesmo assim ele iniciou sua mensagem chamando-os de raça de víboras e depois advertindo-os de que, se não se arrependessem, seriam julgados! Você acha que temos tido uma visão distorcida ou limitada do que edificação, exortação e conforto significam? Eles são a verdade que nos tornam livres.

Se você observar a maneira como Jesus iniciou cada mensagem às sete igrejas, perceberá que Ele disse: ao anjo da igreja em... A palavra grega "anjo" é aggelos que significa "mensageiro". Esta é a mesma palavra usada para descrever o ministério de João Batista. Como está escrito nos profetas: Eis que eu envio o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho diante de ti.  Marcos 1:2 "Mensageiro" nesse versículo é também a palavra grega aggelos.

Esses mensageiros enviados às igrejas em Apocalipse são os profetas Elias. Eles não estão trazendo um ensino agradável, mas sim a mensagem do Senhor, de arrependimento, à sua Igreja.

Um ponto que deveria ficar claro é que aquele que profetiza nesse dia e hora irá sempre falar de acordo com o que está escrito na Bíblia. Porque Deus disse que ninguém pode adicionar ou tirar um só acento das palavras da Bíblia.

Extraído do Livro A Unção Profética de John Bevere

Por Litrazini:

Graça e Paz