"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

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quinta-feira, 14 de setembro de 2023

IGREJA DOENTE

Jesus não foi preso porque alguém de fora O caluniou, mas porque um dos seus próprios discípulo O traiu.

A igreja nunca morrerá por causa da imoralidade, ou por causa da corrupção dos líderes mundanos;

Ou pela incredulidade dos céticos, oposição dos maus, ideologias modernas, ataques injustos, perseguição;

Nem mesmo o inferno pode prevalecer contra a igreja. 

Todas essas coisas vem de fora. 

As melhores armas de Satanás não são de fora da igreja; elas estão dentro dela. 

A igreja adoece por uma corrosão interna dos seus membros. 

Adoece por causa daqueles que a frequentam, mas não sabem amar, perdoar e cultivar relacionamentos; 

Quando cristãos alimentam divisão e discórdia, falam um dos outros, lutam por preferências e posições. 

Se obedecermos e vivermos o verdadeiro Evangelho de Cristo nunca seremos a causa da morte de nenhuma igreja.

“Pois, onde há inveja e sentimento de divisa, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. 

A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, com disposição para perdoar, tolerante, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento” (Tiago 3:16-17). 

Pr Silmar Coelho

Transcrito Por Litrazini

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz

  

sábado, 2 de julho de 2022

A MISSÃO DA IGREJA NO MUNDO

“Missão” vem de uma palavra latina que significa “enviar”.

Jesus ordenou aos seus primeiros discípulos, como representantes daqueles que os seguiram - “…Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio.” (João 20.21b; cf. 17.18). Essa missão é ainda válida: a Igreja universal, incluindo cada igreja local e cada cristão, é enviada ao mundo para cumprir uma tarefa específica.

A tarefa dada à Igreja tem duas parte.

Primeiro e fundamentalmente, é obra de testemunho perante todo o mundo, fazendo discípulos e plantando igrejas (Mt 24.14; 28.19-20; Mc 13.10; Lc 24.47-48).

A Igreja proclama Jesus Cristo por toda parte, como Deus encarnada, Senhor e Salvador, e anuncia o convite de Deus aos pecadores para que entrem na vida, voltando-se para Cristo por meio do arrependimento e da fé (Mt 22.1-10; At 17.30).

O ministério de Paulo como plantador de igrejas e evangelista por todo o mundo, tanto quanto possível, é um modelo para se levar adiante essa tarefa primária (Rm 1.14; 15.17-29; 1Co 9.19-23; Cl 1.28-29).

Em segundo lugar, todo os cristãos são chamados para realizar obras de misericórdia e compaixão.

Confiando no mandamento de Deus para amar ao próximo, os cristãos devem responder com generosidade e compaixão a todas as formas de necessidades humanas (Mt 25.34-40; Lc 10.25-37; Rm 12.20-21).

Jesus curou doentes, alimentou famintos e ensinou a ignorantes (Mt 15.32; 20.34; Mc 1.41; 10.1), e os que são novas criaturas em Cristo devem por em prática a mesma compaixão.

Ao agirem assim, darão credibilidade ao evangelho que pregam a respeito de um Salvador cujo amor transforma pecadores naqueles que amam a Deus e ao próximo (Mt 5.16).

Embora Jesus tenha previsto a missão aos gentios (Mt 24.14; Jo 10.16; 12.32), seu ministério terreno foi dirigido às “ovelhas perdidas de Israel” (Mt 15.24).

Paulo, o apóstolo aos gentios, sempre ia primeiro aos judeus, quando pregava (At 13.42-48; 14.1; 17.1-4, 10; 18.4-7, 19).

Porque o direito dos judeus em ouvir primeiro o evangelho era determinação divina (At 3.26; 23.46; Rm 1.16), é importante para os cristãos continuarem testemunhado aos judeus.

Como Paulo disse, foi de Israel, segundo a carne, que Cristo veio para ser o Salvador do mundo (Rm 9.5).

Bíblia de Estudo de Genebra - Sociedade Bíblica do Brasil

Transcrito Por Litrazini

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Graça e Paz 

quarta-feira, 15 de junho de 2022

VIVIFICAÇÃO DA IGREJA

Quando Jesus Cristo andou neste mundo, ele sempre levou consigo os 12 discípulos, também chamados de apóstolos.

Mais tarde eles deveriam contar a todos quem era Jesus.

Mas, quando Jesus foi crucificado eles ficaram com muito medo e se esconderam.

Isto nos mostra que a igreja não existiria, até hoje, se ela dependesse dos homens, pois quem iria pregar e transmitir os ensinamentos de Jesus, se até os discípulos foram muito fracos e falharam.

Quem então deu vida à Igreja de Jesus?

Você acha a resposta a esta importante pergunta no acontecimento de Pentecostes, narrado em Atos 2.

Os discípulos, estavam em oração (Atos 1.14) “Todos eles (os discípulos), perseveraram unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos”

Eram cerca de 120 seguidores de Jesus. (Atos 1.15) em oração, quando...

“De repente veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados” (Atos 2.2)

“Todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”. (atos.2.4)

Os discípulos, que estavam com medo, de repente, receberam o Espírito Santo e aí tudo mudou radicalmente, extraordinariamente.

De uma hora para outra os discípulos ganharam uma coragem fenomenal.

Pedro, que havia negado Jesus três vezes, agora faz um poderoso sermão (Atos 2.14 a 24).

Portanto quem mantém a igreja viva é o Espírito Santo de Deus.

Transcrito Por Litrazini      

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Graça e Paz 

domingo, 13 de junho de 2021

VIDA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO

 Uma igreja cheia do Espírito Santo tem compromisso com a Palavra de Deus – Atos 2.42

Eles tinham prazer de estudar a Palavra. Eles tornaram-se crentes firmes nas Escrituras. Eles perseveravam na doutrina dos apóstolos.

Uma igreja cheia do Espírito tem prazer na vida de oração – Atos 2. 42

Uma igreja cheia do Espírito ora com fervor e constância. É impossível ser uma pessoa cheia do Espírito e não ter vida de oração.

Uma igreja cheia do Espírito tem profunda comunhão – Atos 2.42,44,45,46

Uma igreja cheia do Espírito é um lugar onde os irmãos se amam profundamente. Eles gostavam de estar juntos (v. 44). Eles partilhavam seus bens (v. 45). Eles gostavam de estar na igreja (v. 46) e também nos lares (v. 46b). Havia um só coração e uma só alma.

Uma igreja cheia do Espírito que adora a Deus com entusiasmo – Atos 2. 47

Uma igreja cheia do Espírito canta com fervor. Ela louva a Deus com entusiasmo. Ela louva a Deus de todo o coração e bane do seu meio toda murmuração.

Uma igreja cheia do Espírito teme a Deus e experimenta os seus milagres – Atos 2. 43

Uma igreja cheia do Espírito é formada por um povo cheio de reverência. Ela tem compreensão da santidade de Deus. Ela se curva diante da majestade de Deus. Ela tem a agenda aberta para as soberanas intervenções de Deus. Ela crê nos milagres de Deus.

Uma igreja cheia do Espírito é uma igreja que tem a simpatia dos homens e a bênção do crescimento numérico por parte de Deus – Atos 2. 47

Essa igreja é simpática, amável. Ela é sal e luz. Ela é perfume de Cristo. Ela é carta de Cristo. Ela é boca de Deus e monumento da graça de Deus no mundo.

Essa igreja tem qualidade e também quantidade. Ela cresce para o alto e também para os lados. Ela tem vida e também números.

Transcrito Por Litrazini

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Graça e Paz



sábado, 25 de julho de 2020

POR QUE É IMPORTANTE A FREQÜÊNCIA À IGREJA?


A Bíblia nos diz que precisamos ir à igreja para que possamos adorar a Deus com outros crentes e ser instruídos em Sua Palavra para nosso crescimento espiritual (At 2:42; Hb 10:25).

A igreja é o lugar onde os crentes podem amar uns aos outros (I Jo 4:12), exortar uns aos outros (Hb 3:13), “estimular” uns aos outros (Hebreus 10:24), servir uns aos outros (Gálatas 5:13), instruir uns aos outros (Rm 15:14), honrar uns aos outros (Rm 12:10) e ser bondosos e misericordiosos uns com os outros (Ef 4:32).

Quando alguém confia em Jesus Cristo para salvação, é feito membro do Corpo de Cristo (I Co 12:27).

Para que o corpo da igreja funcione corretamente, todas as “partes do corpo” precisam estar presentes (I Co 12:14-20). Da mesma forma, um crente nunca alcançará completa maturidade espiritual sem a ajuda e encorajamento de outros crentes (I Co 12:21-26).

Por estes motivos, a freqüência à igreja, a participação e a fraternidade devem ser aspectos regulares da vida de um crente. A freqüência semanal à igreja não é obrigação para os crentes, mas alguém que confiou em Cristo deve ter um desejo de adorar a Deus, aprender Sua Palavra e ter comunhão com outros crentes.

Fonte: GotQuestion

Por Litrazini
Graça e Paz

quarta-feira, 18 de março de 2020

A VERDADE SOBRE O ARREBATAMENTO DA IGREJA


Arrebatar significa tirar com violência ou força; raptar; arrancar; tirar rapidamente. Portanto, a Igreja será retirada da Terra por meio sobrenatural. Será um milagre de proporções gigantescas porque alcançará todo o planeta. O arrebatamento só será plenamente compreendido quando acontecer. É ainda mistério porque não nos foi revelado nos mínimos detalhes (1 Co 15.51).

AS PROMESSAS...virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também..." (Jo 14.3);"Venho sem demora. Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa" (Ap 3.11); "Eis que cedo venho!" (Ap 22.12); "E ele enviará ao seus anjos, com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos..."(Mt 24.31; 1 Ts 4.13-18).

QUANDO ACONTECERÁ: "Porém daquele dia e hora ninguém sabe... Portanto vigiai, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Por isso estais vós também apercebidos, porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis" (Mt 24.35,36,42-44; 25.1-13). A surpresa será uma das características do arrebatamento.

COMO SERÁ O ARREBATAMENTO: Não há palavras com que se possa descrever esse momento de glória e de manifestação do poder de Deus. Será um acontecimento extraordinário e glorioso. "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor" (1 Ts 4.13-18). Participarão desse evento:

1 - O SENHOR JESUS: ..."o mesmo Senhor descerá do céu..."(1 Ts 4.16-a)
2 - O ARCANJO MIGUEL: "Nesse tempo se levantará Miguel... livrar-se-á teu povo, todo aquele que se achar escrito no livro" (Dn 12.1); "e com voz de arcanjo" (1 Ts 4.16-a). O chamamento será ouvido apenas pelos salvos. Outra característica do arrebatamento é que não será percebido, ouvido ou detectado pelo mundo.
3 - OS MORTOS EM CRISTO - Estes serão os primeiros; ressuscitarão em corpos espirituais, gloriosos e incorruptíveis: "Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo em corrupção, é ressuscitado em incorrupção; semeia-se em ignomínia, é ressuscitado em glória; semeia-se em fraqueza, é ressuscitado em poder; semeia-se corpo animal, é ressuscitado corpo espiritual" (1 Co 15.40-58).
4 - OS VIVOS DE CRISTO - Logo após a ressurreição e arrebatamento dos mortos, os vivos, num tempo que não se pode medir, terão seus corpos transformados e então todos, juntos (mortos ressuscitados e vivos transformados), subirão para o encontro com o senhor Jesus nos ares (1 Co 15.51, 52; 1 Ts 4.17).

Pr. Airton Evangelista da Costa

Por Litrazini
Graça e Paz

domingo, 26 de janeiro de 2020

JESUS E A GRANDE COMISSÃO


Fazer discípulos é a grande missão da Igreja aqui na terra. Jesus designou seus discípulos e os instrui-os em Mateus 28:19,20, eles tinham que ir e pregar o Evangelho a toda criatura e fazer discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e essa missão se estenderia até nós.

A Grande Comissão aconteceu quando Jesus após ter aparecido para as duas mulheres no caminho, falou a elas para anunciar aos discípulos que se encontrem com Ele na Galileia e que lá eles o veriam. Ali começou a tarefa da Igreja após a acessão de Cristo e se estendeu até a nós.

Hoje os discípulos que tiveram com Jesus, que viram seus milagres e seus ensinamentos já não existem mais, essa tarefa de evangelizar nesta Geração e fazer novos discípulos é nossa, não devemos ter medo de encarar este desafio. Infelizmente muitos pensam que se envolver demais com a obra de Deus tirara seu sustento financeiro, que para muitos: se ocuparem com a obra é um fardo, a ocupação do dia a dia é cansativa.

Poucos são os trabalhadores da Seara do Senhor, sabe que Jesus disse em “Lucas 10:2” que devemos rogar ao Senhor da seara que mande trabalhadores para sua seara. E quem você acha que são esses trabalhadores? Boa pergunta você não acha. 

Esses que Jesus manda rogar, são pessoas que ainda iriam fazer seu Reino ser implantado aqui na Terra, sabe quando foi isso: quando ouve uma grande conversão de pessoas na pregação de Pedro em Atos dos Apóstolos, quando o povo se reunia para orar, quando os irmãos tinham tudo em comum, e foi ai que o Evangelho de Cristo se expandiu e chegou até nós.

Jesus nos designou e nos escolheu para levarmos sua Palavra a esta Geração e a conduzi-la ao Reino de Deus. Em “João 15:16” diz: que Jesus nos escolheu para que nós venhamos dar frutos e o nosso fruto permaneça. Nós como Igreja de Cristo aqui na Terra somos o agente de Deus para esta Geração.

A Grande Comissão nos instrui a fazer discípulos enquanto viajamos pelo mundo e enquanto realizamos nossas atividades diárias, quando trabalhamos, estudamos em um curso, na escola, na universidade ou em qualquer outro local como: na parada de ônibus, lancheira, shop ou em um local publico, em fim, tem vários lugares para anunciar o Evangelho de Cristo.

Nessa jornada, peça ajuda do Espírito Santo, devemos ser testemunhas de Cristo aqui nesta Geração. Infelizmente para muitos é difícil testemunhar, porque tem medo de perder suas amizades que são importantes para seu empreendimento, mas eu creio que para você isso não é o motivo de se calar, mesmo que você perca algumas amizades importantes, mas nenhuma delas pode preencher o que Cristo fez por nós na Cruz.

Cumpra como um bom Soldado de Cristo a sua tarefa aqui nesta terra. Ganhe almas, lute pelas pessoas, não as deixe morrer sem Cristo, conduza elas ao Reino dos Céus e você recebera de Deus o seu Galardão.

Pr. Marcos Monte

Por Litrazini
Graça e Paz

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

A FORMAÇÃO DA IGREJA


Quando Jesus Cristo andou neste mundo, ele sempre levou consigo os 12 discípulos, também chamados de apóstolos. Mais tarde eles deveriam contar a todos quem era Jesus.

Mas, quando Jesus foi crucificado eles ficaram com muito medo e se esconderam.

Isto nos mostra que a igreja não existiria, até hoje, se ela dependesse dos homens, pois quem iria pregar e transmitir os ensinamentos de Jesus, se até os discípulos foram muito fracos e falharam?

Quem então deu vida à Igreja de Jesus?

Você acha a resposta a esta importante pergunta no acontecimento de Pentecostes, narrado em Atos

Os discípulos, estavam em oração (Atos 1.14) “Todos eles (os discípulos), perseveraram unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres e Maria, mãe de Jesus, e com seus irmãos”

Eram cerca de 120 seguidores de Jesus. (v. 15) em oração, quando... Em Atos 2.2 “De repente veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados” Atos 2.4 – “Todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”.

Os discípulos, que estavam com medo, de repente, receberam o Espírito Santo e aí tudo mudou radicalmente, extraordinariamente.

De uma hora para outra os discípulos ganharam uma coragem fenomenal. Pedro, que havia negado Jesus três vezes, agora faz um poderoso sermão (Atos 2.14 a 24).

Portanto quem mantém a igreja viva é o Espírito Santo de Deus.

Lidiomar T Granatti / Litrazini
Graça e Paz

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

IGREJA, UMA COMUNIDADE DE CURA E RESTAURAÇÃO


Na sua epístola aos Gálatas, o apóstolo Paulo diz que a igreja de Cristo recebeu o Espírito (3.2), nasceu segundo o Espírito (4.29), anda no Espírito (5.16), é guiada pelo Espírito (5.18), produz o fruto do Espírito (5.22,23), e vive no Espírito (5.25). Mas, ainda não está no céu.

Há ainda a terrível possibilidade de quedas e fracassos. Estamos sujeitos a fraquezas e quedas. É nesse contexto que a igreja precisa se firmar como uma comunidade terapêutica. Paulo escreve: “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado” (Gl 6.1). À luz deste versículo, destacaremos três pontos importantes:

EM PRIMEIRO LUGAR, O PERIGO DE UMA QUEDA REPENTINA (6.1a).
“Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta…”. O termo surpreendido indica que não se trata de um caso de desobediência deliberada. Não houve um propósito maldoso antes da ação. A palavra “falta” significa, literalmente, “pisar fora do caminho” ou “dar um passo em falso”.

Por que Paulo levanta esse caso hipotético? Porque nada revela de maneira mais clara a perversidade do legalismo do que a maneira como os legalistas tratam aqueles que pecaram. Paulo está alertando, também, que o pecado é um laço, uma armadilha colocada em nosso caminho, que pode nos surpreender. A expressão “se alguém” inclui a todos, sem exceção. Há terrenos escorregadios diante dos nossos pés. Não podemos andar despercebidamente.

EM SEGUNDO LUGAR, A NECESSIDADE DE UM CONFRONTO AMOROSO (6.1b).
“… vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado”. Muitos lançam mão dos erros dos irmãos, usando-os como ocasião para insultá-los e atingi-los com linguagem rude e censuradora.

Paulo diz que os crentes espirituais, ou seja, aqueles que andam no Espírito e são guiados pelo Espírito é que devem tomar a iniciativa de cuidar daqueles que são surpreendidos pelo pecado. Paulo está mais preocupado com aqueles que vão lidar com o caído do que com a própria pessoa que resvalou os pés.

Lidar com disciplina na igreja sem total dependência do Espírito pode produzir mais doença do que cura. Os exortadores podem tornar o caso pior do que foi propriamente a falta. A única maneira de levantar aqueles que caíram em pecado é a confrontação amorosa. Paulo diz: “… corrigi-o”. O termo grego katartizo significa “por em ordem” e “restaurar à condição anterior”. No vocabulário médico esse temo referia-se ao ato de encanar um osso fraturado ou deslocado.

O crente que caiu em pecado é como um osso fraturado no corpo que precisa ser restaurado. Obviamente, essa palavra aponta, também, para a motivação daquele que corrige. Seu intento não é tripudiar sobre o faltoso, mas ajudá-lo a colocar-se de pé.

O confronto precisa ser com “espírito de brandura”. A dureza, a insensibilidade e a hipocrisia não podem estar presentes no processo da confrontação. Precisamos ter a ternura de Cristo e a doçura do Espírito de Deus, a fim de que a pessoa ferida pelo pecado seja curada e restaurada.

A igreja não é uma comunidade geradora de traumas e doenças, mas um lugar de cura e restauração. Não somos um exército que executa seus soldados feridos, mas uma clínica que cuida com amor daqueles que foram surpreendidos e caíram nas malhas insidiosas do pecado.

EM TERCEIRO LUGAR, UM ALERTA SOBRE O CUIDADO PREVENTIVO (6.1c). “… e guarda-te para que não sejas também tentado”. A confrontação precisa ser feita com cautela e humildade. Não é sem razão que o apóstolo muda do plural para o singular. Ele dá vigor à sua exortação, quando se dirige individualmente a cada crente, instando a que cuide de si mesmo.

Quem corrige não pode jactar-se, julgando-se melhor do que o indivíduo corrigido. Todos temos a mesma estrutura: somos pó. Se nos apartarmos um minuto sequer da graça de Deus, poderemos também tropeçar e cair. Somos todos vulneráveis e dependentes da misericórdia de Deus. Portanto, precisamos vigiar para não condenarmos nos outros aquilo que nós mesmos praticamos, ou para não cairmos em práticas semelhantes àquelas que reprovamos na vida dos nossos irmãos. Por mais perspicazes que sejamos em detectar os erros alheios, muitas vezes, não conseguimos ver a mochila pendurada às nossas costas.

Hernandes Dias Lopes

Por Litrazini
Graça e Paz

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

QUE TIPO DE PRIORIDADE DEVE TER A ADORAÇÃO NA IGREJA?


Se alguém salvasse a nossa vida, gratidão seria a resposta. Quando recebemos um dom que nunca poderíamos obter por nós mesmos, demonstramos a nossa apreciação.

A adoração é a expressão de nossa gratidão e apreciação a Deus. Jesus nos salvou. O amor de Deus não impõe condições.

A nossa adoração reconhece a Sua autoridade tanto como o criador do nosso universo quanto como o salvador de nossas almas. A adoração, portanto, é uma das maiores prioridades para o crente e para a igreja corporativa.

O Cristianismo se destaca de todas as outras religiões porque se baseia em uma relação pessoal com Deus. Êxodo 34:14 diz: "porque não adorarás a nenhum outro deus; pois o Senhor, cujo nome é Zeloso, é Deus zeloso." O cerne da nossa fé é o nosso relacionamento pessoal com o nosso criador.

A adoração é um ato que comemora essa relação pessoal. Através da adoração, nós nos comunicamos com o nosso Deus. Através da adoração, reconhecemos o Seu senhorio e divindade. Quer expressemos a nossa gratidão através da música, gritando, orando ou por outros meios, a adoração é, na sua essência, a expressão de intimidade com Deus.

Devemos viver em obediência aos mandamentos de Deus, mas não é uma obediência fria e descuidada que Ele deseja. Deuteronômio 6:5 diz: "Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças."

A igreja é a reunião de todos os que invocam o nome de Deus, aproveitando da graça que nos é oferecida através da morte de Jesus na cruz. Recebemos as instruções de fazer discípulos e viver em obediência aos mandamentos de Deus.

Primeiro João 3:24 diz: "Quem guarda os seus mandamentos, em Deus permanece e Deus nele."

Cada membro da igreja é convidado a adorar a Deus. Cada um de nós devemos passar tempo em oração, falando com Deus com o coração. Devemos ler as Suas palavras nas Escrituras e nelas meditar em nossos corações.

A adoração em nossa vida pessoal é essencial para a nossa maturidade espiritual.

Como um corpo de crentes, devemos estar constantemente envolvidos em adoração através do canto, através da oração, através da obtenção de conhecimento da Palavra e através do exercício de nossos dons espirituais para o benefício da igreja.

A adoração é a maior prioridade para a igreja.

Fonte: GotQuestion

Por Litrazini
Graça e Paz

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

AS MARCAS OU ATRIBUTOS DA IGREJA


A igreja de Jesus possui certas características que a doutrina cristã tem ensinado. São quatro: Ela é santa, apostólica, una e universal.

SANTIDADE: Santo não é aquilo que se diz por aí. Santo é aquele, ou aquilo, que pertence a Deus. Santo é propriedade de Deus. A igreja é, pois, um povo separado para o Serviço de Deus. Santidade não é uma virtude moralista, mas um relação certa e positiva de Deus.

É pela presença do Espírito Santo que a igreja se torna santa. Veja I Coríntios 1.2: “Á Igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus,  chamados para ser  santos...”

Em Corinto havia uma igreja cheia de problemas e pecados, mas Paulo afirma que escreve aos irmãos chamados santos. Veja ainda Efésios 5.26,27 “Ele (Jesus) fez isso para santificar, purificando-a com a lavagem da água pela Palavra. A fim de apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, ou coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”. Deus que a sua igreja santa, pura e preparada para encontrar-se com o Senhor Jesus.

APOSTÓLICA:  Os primeiros arautos (pregadores) da igreja foram os Apóstolos de Jesus Cristo. Por isso a igreja se chama apostólica. Os apóstolos anunciaram, e escreveram o Evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus, crucificado e ressuscitado.

Alguns a tem entendido como igreja apostólica por se prender historicamente a uma sucessão histórica de oficiais ordenados. Nós, evangélicos, entendemos que a igreja é apostólica na medida em que é fiel aos ensinos e exemplos dos Apóstolos. A igreja continua a obra dos apóstolos, obedecendo as ordens do seu Senhor. Apóstolo quer dizer enviado e a igreja é apostólica quando é, efetivamente, enviada por Deus ao mundo.

Efésios 2.20 “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra angular.”

UNIDADE:  Esta unidade não significa uniformidade, isto é, uma forma única de ser para a igreja. A igreja é, inclusive, uma somatória de pessoas com dons, talentos, culturas, raças e línguas as mais variadas possíveis.

Mas esta diversidade ou variedade não pode desrespeitar o desejo de Cristo  em João 17.21. “Para que todos sejam um, como tu, Ó Pai, o és em mim, e eu  em Ti... (e o v.23)Eu neles, e Tu em mim, para que sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que Tu enviaste e que os amaste como também amaste a mim”.

Jesus quer uma igreja unidade, una. Paulo também descreve esta unidade espiritual em Corintios 12.12 ss. E essa foi a experiência da Igreja primitiva, de Atos dos Apóstolos 1.14; 2.1; 2.46; 4.24 e 32.

Esta Unidade é um Dom do Espírito Santo já concedido à igreja, independente das denominações criadas pelos homens.

CATOLICIDADE: A palavra católico quer dizer universal. E a igreja é universal porque o Evangelho está sendo anunciado em todo o mundo. Cristo, inclusive, afirmou que só voltaria quando este evangelho for pregado em todo o mundo. – Descubra você onde está este ensino (Mateus).

Transcrito Por Litrazini
Graça e Paz

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

MULTIDÃO E DISCÍPULOS


Em Mateus 16, do verso 13 ao 20, Jesus, enquanto caminhava para Cesaréia, aldeia ao norte da Galiléia, administrada por Filipe, perguntou aos seus discípulos sobre o que o povo pensava dele. Queria saber que identidade lhe atribuíam.

A gente sempre se relaciona com o outro a partir da identidade que lhe atribuímos, independente dessa identidade atribuída corresponder ou não com a identidade assumida pelo outro.

O povo atribuiu ao Senhor a identidade de profeta. É verdade que o compararam aos profetas mais contundentes que Israel já conheceu: Elias, Jeremias e João Batista. Mas profeta.

O povo errou, entretanto, Jesus não fez nenhum comentário. O povo não sabia quem era Jesus, mas não se importava muito com isso, porque buscava o que Cristo lhes pudesse fazer, não, necessariamente, o que tivesse a lhes dizer. Tanto que Jesus teve de orientar os discípulos a ter sempre um barquinho à mão caso ele fosse comprimido pelo povo (Mc 3.9,10). Porque, como o povo percebera que bastava tocar em Jesus para ser curado, muitos arrojavam-se sobre ele para o tocar. Iam ao encontro de Jesus para buscar uma benção. De fato, ao invés de irem ao encontro de Jesus, iam lhe de encontro. Jesus, então, foi obrigado a se proteger do povo que queria abraçar.

Acho que podemos chamar a esse ajuntamento de A Igreja da Multidão. A igreja que não sabe quem é Jesus, só sabe e só se importa em saber o que Jesus lhe pode fazer, como lhe pode ser útil.

Hoje, cada vez mais, há igrejas que parecem ter o mesmo perfil da multidão: sua mensagem acaba por incentivar um relacionamento utilitário com Jesus.

Em contrapartida há a Igreja dos Discípulos. Pedro, à mesma pergunta, respondeu: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Resposta perfeita, porque diz que Jesus era o Messias esperado, mas era mais do que se esperava, pois aguardava-se o maior de todos os profetas (era o que criam os mestres de Israel na época), entretanto, Deus mesmo veio em carne e osso para salvar a humanidade.

Essa Igreja sabe quem Jesus é. E o sabe porque o próprio Pai o revelou, como afirmou Jesus a Pedro. A Igreja dos Discípulos é a Igreja que o Pai deu para o Filho, porque pertence a ela aqueles a quem Jesus, pelo Pai, foi apresentado (Jo 6.44).

A Igreja dos Discípulos sabe que a única maneira de relacionar-se corretamente com Jesus é através da adoração. A um líder a gente segue; a um chefe a gente obedece; a um profeta a gente ouve; de um mestre a gente aprende; a Deus a gente adora. Essa é a Igreja que o Filho edifica, porque esta fica sobre a Pedra, que é Jesus reconhecido como Deus que veio em carne e osso para nos salvar.

E como nos ensinou o apóstolo Paulo, adorar a Jesus é imitá-lo (1Co 11.1). E isso é fruto do desejo de ser igual a Jesus, e quanto mais a gente anda em direção a esse desejo, mais o Espírito Santo o torna realidade em nossas vidas (2 Co 3.18).

A Igreja da Multidão está à cata das bênçãos. Do tipo que até o adversário pode dar.
A Igreja dos Discípulos está à cata das palavras de vida eterna; essas que só Jesus tem (Jo 6.68).

A Igreja da Multidão busca crescer a todo custo, e para isso lança mão de todo e qualquer esquema.
A Igreja dos Discípulos vai buscar as ovelhas de Cristo, as que reconhecerão a sua voz, para que haja um só rebanho e um só pastor (Jo 10.16); e, para isso insiste na exposição da verdade que liberta.

A Igreja da Multidão promete o fim do sofrimento e bênçãos materiais.
A Igreja dos Discípulos promete a vida abundante e a ressurreição.

A Igreja da Multidão convoca indivíduos a serem individualistas: a terem tudo o que, pela fé, possam conseguir.
A Igreja dos Discípulos convoca indivíduos a serem pessoas comunitárias: a doarem tudo o que a fé, que liberta das posses, permite doar.

A Igreja da Multidão exorta as pessoas a desfrutarem o mundo.
A Igreja dos Discípulos exorta as pessoas a, irmanadas, transformarem o mundo.

A igreja dos Discípulos está querendo mais da vida de Jesus para, na vida, ser cada vez mais como Jesus.

Cada pessoa que se diz seguidora de Cristo; cada pessoa que se considera pregadora do evangelho; cada comunidade que se diz cristã precisa se submeter a esse gabarito, para descobrir de que referencial faz parte, ou de qual se aproxima mais: da Igreja da Multidão ou da Igreja dos Discípulos.

Todos seremos tentados a buscar o que busca a Igreja da Multidão, mas não nos esqueçamos: o tesouro é Cristo e, com ele, vem tudo o que precisamos para ser como ele: gente como gente deve ser.

No Reino de Deus Jesus é tudo em todos os súditos; e tudo o que os súditos do Reino querem ser é todo Jesus.

Ariovaldo Ramos

Por Litrazini
Graça e Paz

sexta-feira, 23 de março de 2018

A PRESENÇA DE DEUS E A IGREJA HOJE


“...Segundo o que está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, que diz: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Todo o vale se encherá, E se abaixará todo o monte e outeiro; E o que é tortuoso se endireitará, E os caminhos escabrosos se aplanarão; E toda a carne verá a salvação de Deus...”  (Lc. 3.1-14)

- Deus nos salvou e nos chamou para desenvolvermos um íntimo relacionamento de amor com Ele, para andarmos com Ele em comunhão constante.
- Manter a chama acesa do primeiro amor por Jesus é o nosso grande desafio diário como discípulos.

NOSSO MAIOR PROBLEMA: PERDERMOS A PRESENÇA DE DEUS.
Estar longe de Jesus sem perceber a distância é a maior tragédia do cristianismo atual. O que nos faz perder a presença de Deus é a frieza, a desobediência, o pecado, o orgulho espiritual, a rebeldia, a prática religiosa sem a direção do Espírito Santo, a indiferença, a falta de oração. Quando alguém perde a presença de Deus, torna-se apenas um religioso morto espiritualmente...

NOSSO MAIOR DESAFIO: ATRAIRMOS A PRESENÇA MANIFESTA DE DEUS.
Nosso coração quebrantado, nossa fome, nossa paixão por Jesus, nossa sede, nossa humildade, nossa adoração em Espírito e em verdade é o que atrai a presença manifesta de Deus (Isaías 64.1-3). Davi estabeleceu os turnos de adoração de 24 horas, durante 33 anos a adoração não parou nem de dia e nem de noite em Jerusalém, cerca de 24 mil levitas cumpriam as escalas de acordo com os seus turnos, assim a adoração não parava.

É essa adoração que Deus deseja restaurar através da igreja (Atos 15.16-18). A adoração em unidade atrai a presença manifesta de Deus (Atos 4.31). Moisés clamou: “Se a tua presença não vai comigo, não nos faça subir deste lugar” (Êxodo 33.15).

NOSSA MAIOR NECESSIDADE: DESENVOLVERMOS INTIMIDADE COM DEUS.
Precisamos buscar ao Senhor de todo nosso coração, de toda nossa alma, com todo nosso entendimento e com todas as nossas forças, com nossa consciência, nossa vontade, nossa mente, nosso coração, nossa memória, nossas emoções (Mc 12.30; Jr 29.11-13).

É preciso ter paixão ardente pela presença de Deus. Essa deve ser a maior paixão de nossa vida. Precisamos andar com Deus em profunda comunhão e intimidade com Ele, e isso só é possível pelo Espírito Santo. “A intimidade com Deus produz santidade, santidade produz autoridade, autoridade nos leva a conquista”.

Buscar a presença manifesta de Deus apaixonadamente, essa é a base para continuarmos bem e terminarmos aprovados em Cristo. É através da presença manifesta de Jesus no meio da igreja, que milagres acontecem, pessoas são salvas, restauradas, libertas, curadas e os dons do Espírito Santo são manifestados.

Transcrito Por Litrazini
Graça e Paz