"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

Mostrando postagens com marcador providência de Deus. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador providência de Deus. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 11 de abril de 2018

JOSÉ E A PROVIDÊNCIA DE DEUS


José, porém, lhes disse: […] Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem. (Gênesis 50.19-20)

Algumas vezes, o Antigo Testamento extrai várias lições de uma única situação. A história de José é um bom exemplo.

Primeiro temos uma lição de história. Deus usou o confronto entre os impérios (história secular) para preparar a história de seu povo (“história da salvação”).

O Deus de Abraão, Isaque e Jacó reafirmou sua aliança a cada geração. Porém, quando Jacó ficou velho, o propósito de Deus foi ameaçado pela fome. Jacó então enviou seus filhos ao Egito para comprar grãos. E como José diria mais tarde, “Deus me enviou à frente de vocês para lhes preservar um remanescente nesta terra e para salvar-lhes a vida com grande livramento” (45.7).

A segunda lição se refere à providência de Deus. José foi vítima de uma série de injustiças. Ele foi capturado, escravizado, falsamente acusado, preso injustamente e esquecido por seus colegas de prisão, que haviam prometido interceder em seu favor.

No entanto, em meio a toda essa maldade, Deus estava atuando de modo a promover o seu bem. Como José disse a seus irmãos: “Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje fosse preservada a vida de muitos” (50.20).

Por último, temos uma lição de perdão. José poderia ter reagido de forma diferente em relação a seus irmãos, vingando-se deles ou deixando-os envergonhados. Mas, em vez disso, ele preferiu colocar à prova seu aparente arrependimento. Para isso, ele exigiu que seu irmão mais novo, Benjamim, ficasse no Egito, como refém.

Foi um momento dramático. Os irmãos já haviam sacrificado José; teriam agora coragem de sacrificar Benjamim?

Não! Judá adiantou-se, implorando pela libertação do rapaz e oferecendo-se para ficar como escravo no lugar dele.

Como os irmãos de José estavam mudados! O arrependimento deles era evidente. José ficou satisfeito, e então se revelou a eles, demonstrando seu perdão ao abraçá-los. Veja Gênesis 50.15-21 

Retirado de A Biblia Toda, o Ano Todo. [John Stott]. Editora Ultimato.

Transcrito Por Litrazini
Graça e Paz

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

A PROVIDÊNCIA DE DEUS

Espero visitá-los [em Roma] de passagem e dar-lhes a oportunidade de me ajudarem em minha viagem para lá [Espanha]. (Romanos 15.24)

Os capítulos 27 e 28 de Atos são importantes porque nos falam da providência de Deus e ilustram a seguinte verdade: “Não há sabedoria alguma, nem discernimento algum, nem plano algum que possa opor-se ao Senhor” (Pv 21.30).

A providência de Deus pode ser constatada nestes capítulos de duas maneiras: ao trazer Paulo a Roma e ao fazê-lo prisioneiro, em uma combinação inesperada de circunstâncias.

Primeiramente, Lucas pretende nos deixar tão admirados quanto ele com o salvo-conduto obtido por Paulo para ir a Roma. Jesus havia dito a ele, em Jerusalém: “Coragem! Assim como você testemunhou a meu respeito em Jerusalém, deverá testemunhar também em Roma” (At 23.11). Contudo, as circunstâncias pareciam indicar que isso seria impossível.

Paulo foi arrastado para a prisão, ameaçado de morte, quase se afogou no Mediterrâneo, quase foi executado pelos soldados e foi picado por uma serpente. Por trás de todos esses incidentes, havia a ação de forças demoníacas (representadas pelo mar bravio) tentando evitar que Paulo realizasse o propósito de Deus, o plano que Deus havia reservado para ele. Mas Deus impediu que o diabo obstruísse seu plano.

A cena é empolgante! Conseguirá Paulo realizar o propósito de Deus? Sim, ele vai conseguir! Mas como? Paulo chegou a Roma como um prisioneiro. Como isso poderia ser compatível com a providência de Deus?

Deus havia dito a Paulo que ele testemunharia em Roma, diante de César (At 27.24), e isso seria impossível, a não ser que Paulo chegasse a Roma como prisioneiro, para ser julgado.

Entretanto, a prisão de Paulo também contribuiu para enriquecer seu testemunho de uma outra forma. Enquanto ele estava na prisão ele escreveu três importantes cartas, Filipenses, Efésios e Colossenses, como um legado à posteridade. Não que ele precisasse passar um tempo na prisão para escrever!

Mas, na providência de Deus, há algo de notável nessas cartas da prisão. Elas expressam de forma mais poderosa que qualquer outro texto o senhorio supremo, soberano, inigualável e incomparável de Jesus Cristo.

A pessoa e a obra de Cristo passam a ter uma dimensão cósmica, pois, através de Cristo, Deus criou e redimiu todas as coisas. Além disso, tendo se humilhado até a cruz, ele foi exaltado por Deus ao mais alto lugar, e Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés.

A experiência de Paulo na prisão ajustou sua perspectiva, ampliou seus horizontes, esclareceu sua visão e enriqueceu seu testemunho.

Retirado de A Bíblia Toda, o Ano Todo [John Stott]. Editora Ultimato.

Por Litrazini

Graça e Paz