Quando
oramos livra-nos do mal, também, estamos dizendo, livra-nos do “maligno”, para
que ele não tenha em nós, nenhum espaço para a sua insana rebeldia.
Vós
orareis assim: Pai nosso, que estais nos
céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a
vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dai-nos
hoje. Perdoai-nos as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Pois vosso é o reino
o poder e a glória para sempre, amém!
Nós
temos um adversário. Nós o chamamos de “o maligno” porque todos os seus
movimentos são contrários ao Triuno.
Foi
quem nos provocou à desobediência, no jardim (Ap 12.9; Gn 3.1-6)
Seus
desígnios são sempre maus. Ele está sempre procurando nos tragar (1Pe 5.9) e
dividir a comunidade local (1Tm 5.14,15).
Jesus,
certa feita, disse: “aí vem o príncipe
do mundo; e ele nada rem em mim...” (Jo 14.30); dizendo, assim,
que nele o adversário não tinha nenhum espaço para promover a seu pecado.
Em
Ef 4.27, Paulo, nos adverte a não darmos lugar ao diabo, pois não ignoramos os
seus desígnios (2Co 2.11), quais sejam, de provocar-nos ao motim contra o
propósito do Pai.
Nós,
os que oramos ao Pai, somos os que voltamos da rebelião.
Houve
um movimento de desrespeito no céu, e, no jardim, o anjo rebelde atraiu a
humanidade para a sua insurreição, os que oram ao Pai são os que, por causa da
vitória do Cristo, saíram do estado de desobediência para a adoração.
Quando
oramos livra-nos do mal, também, estamos dizendo, livra-nos do “maligno”, para
que ele não tenha em nós, nenhum espaço para a sua insana rebeldia.
Somos,
redimidos, adoradores do Triuno, não estamos mais nessa loucura, e não queremos
mais participar da insurgência do adversário, queremos chegar onde o Senhor
estava, num estado em que nenhuma ação contra a vontade Pai tenha espaço em
nós.
Meditação: Houve
uma movimentação insana nas regiões celestiais, que nos alcançou na Terra,
porque nossos pais primeiros se deixaram seduzir pelo “maligno”. Nós, que
oramos ao Pai nosso, somos os que foram libertos dessa insânia, sendo
finalmente, levados para o lugar de adoração.
Autor:
Ariovaldo Ramos
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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