"Jesus,
o Filho de Deus, deixou a glória que tinha com o Pai, no céu, e veio ao mundo,
encarnou-se e habitou entre nós."
Veio como nosso representante e substituto.
Veio para morrer em nosso lugar. Seu nascimento foi um milagre, sua vida foi um
exemplo, sua morte foi um sacrifício vicário, sua ressurreição uma vitória
retumbante.
Jesus concluiu sua obra redentora e
comissionou sua igreja a ir por todo o mundo, proclamando o evangelho a toda a
criatura. Por essa razão, a obra missionária merece nossos melhores
investimentos. Destacamos, aqui, dois investimentos que devemos fazer na obra
missionária:
Em primeiro lugar, o investimento de recursos financeiros.
A Bíblia diz que aquele que ganha almas é
sábio (Pv 11.30). Investir na obra missionária é fazer um investimento para a
eternidade; é fazer um investimento de consequências eternas. Nada trouxemos
para este mundo nem nada dele levaremos.
Os recursos que Deus nos dá não são apenas
para o nosso deleite. Devemos empregar, também, esses recursos para promover o
reino de Deus, levando o evangelho até aos confins da terra.
A contribuição cristã não é um peso, mas um
privilégio; não é um fardo, mas uma graça. Deus nos dá a honra de sermos
cooperadores com ele na implantação do seu reino. Não fazemos um favor para
Deus contribuindo com sua obra; é Deus quem nos dá o favor imerecido de sermos
seus parceiros. Estou convencido, portanto, de que a melhor dieta para uma
igreja é a dieta missionária.

Em segundo lugar, investimento de vida.
A obra de Deus não é feita apenas com
recursos financeiros, mas, sobretudo, com recursos humanos. Fazemos missões com
as mãos dos que contribuem, com os joelhos dos que oram e com os pés dos que
saem para levar as boas novas de salvação.
Tanto os que ficam como os que vão são
importantes nesse processo de proclamar o evangelho de Cristo às nações. Os
missionários que vão aos campos e as igrejas enviadoras precisam estar
aliançados.
William Carey, o pai das missões modernas,
disse que aqueles que seguram as cordas são tão importantes como aqueles que
descem às profundezas para socorrer os aflitos. Os que guardam a bagagem e os
que lutam no campo aberto recebem os mesmos despojos.
Devemos fazer missões aqui, ali e além
fronteiras concomitantemente. Devemos empregar o melhor dos nossos recursos, o
melhor do nosso tempo e da nossa vida para que povos conheçam a Cristo e se
alegrem em sua salvação.
Alexandre Duff, missionário presbiteriano na
Índia, retornou à Escócia, seu país de origem, depois de longos anos de
trabalho. Seu propósito era desafiar os jovens presbiterianos a continuarem a
obra missionária na Índia. Esse velho missionário, numa grande assembleia de
jovens, desafiou-os a se levantarem para essa mais urgente tarefa. Nenhum jovem
atendeu seu apelo.
Sua tristeza foi tamanha, que ele desmaiou no
púlpito. Os médicos levaram-no para uma sala anexa e massagearam-lhe o peito.
Ao retornar à consciência, rogou-lhes que o levassem de volta ao púlpito, para
concluir seu apelo. Eles disseram: “O senhor não pode”. Ele foi peremptório:
“Eu preciso”. Dirigiu-se, então, aos moços nesses termos: “Jovens
presbiterianos, se a rainha da Escócia vos convidasse para ir a qualquer lugar
do mundo como embaixadores, iríeis com orgulho. O Rei dos reis vos convoca para
ir à Índia e não quereis ir. Pois, irei eu, já velho e cansado. Não poderei
fazer muita coisa, mas pelo menos morrerei às margens do Ganges e aquele povo
saberá que alguém o amou e se dispôs a levar-lhe o evangelho”.
Nesse instante, dezenas de jovens se
levantaram e se colocaram nas mãos de Deus para a obra missionária!
Por Litrazini
Graça
e Paz
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