"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O BATISMO


“...Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?...” (Romanos 6.1-7)

A imensa abundância da graça que Deus nos mostrou em Cristo nos enche de espanto. Quanto maior é o pecado, tanto mais a graça abunda. Mas isso não significa que se pode continuar vivendo em pecado. Se alguém pensa assim, não compreende nada da obra de Cristo nem do que Deus pensa acerca do pecado.

Em Cristo, Ele julgou o pecado, ou seja, a fonte, a raiz que produz as obras más. A Bíblia afirma o seguinte: “Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado” (v. 6). Tão certo como Cristo morreu, nós também, como crentes, somos associados à Sua morte, morremos para o pecado. Assim, para quem de fato crê é impossível continuar no pecado.

Para reforçar esse argumento tão simples, Paulo se vale do batismo. Aquele que foi batizado reconhece e declara de maneira pública que a morte era a única solução que Deus tinha para o pecado. A única coisa que Deus pode fazer com alguém que vive em pecado é condenar tal pessoa à morte. Ao sermos batizados, reconhecemos isso e, em um sentido simbólico, nos deixamos sepultar com Cristo.
 
O mesmo sucede na vida diária. Se alguém morre tem de ser sepultado o mais rápido possível. Portanto, se fomos batizados, a vida pecaminosa de antes acabou definitivamente e a vida a partir de então se torna nova em todos os sentidos.

“Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado”(Romanos 6.6)

Como crentes fomos identificados com o Senhor Jesus em Sua morte e Sua ressurreição. Devemos mostrar isso em nossa vida diária. O mundo pode não ter mudado, mas eu mudei, e tal mudança tem de ser real e duradoura. Agora vivo de uma maneira diferente.

O mundo no qual antes me sentia tão à vontade, agora não tem nada a me oferecer.

Com que se pode alegrar alguém que morreu?

Não tem sentido algum oferecer uma festa ou qualquer outra coisa a um morto.

A obra de Cristo na cruz é radical. Ali nosso velho homem foi crucificado com Ele e ali foi destruído o “corpo do pecado”. Essa expressão abarca tudo aquilo que, em nosso ser, o pecado podia utilizar para se manifestar.

Tudo o que fazíamos quando éramos pecadores estava nas mãos do pecado.  Só vivíamos para nós mesmos. Agora que todo nosso ser foi crucificado com Cristo, não sirvamos mais ao pecado, porque morremos.

Até as leis e acusações humanas cessam contra um morto. Segundo a justiça, tal pessoa fica livre de toda culpa.

Deus fez morrer “nosso velho homem” em Cristo. Porém, se fizermos apenas uma profissão verbal sem ter experimentado uma verdadeira conversão, “já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários. De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?” (Hebreus 10.26,27).

Extraído Devocional Boa Semente

Por Litrazini:

Graça e Paz


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