O SIGNIFICADO DA PALAVRA
A palavra natal é de origem
latina “nativitas”, que significa nascimento. O Natal é, portanto, a
comemoração do nascimento de Cristo. O dia natalício de alguém é o seu dia de
aniversário: “Festejando-se, porém, o
dia natalício de Herodes, dançou a filha de Herodias diante dele, e agradou a
Herodes” (Mt. 14:6).
A ORIGEM DA
FESTA
Embora haja quem diga que o
Natal passou a existir por influência da festa judaica de Hanuká (Festa das
Luzes), parece consensual a versão de que o Natal, propriamente o dia 25 de
dezembro, origina-se de Roma, mais especificamente da festa pagã do “dies solis
invicti natalis” (“o nascimento do Sol invicto”), em que se homenageavam o
“deus Sol”, quando esse começava a se dirigir para o norte.
Nessa data, era comum as
casas serem decoradas com árvores, os amigos trocarem presentes, as pessoas
realizarem procissões etc.
Por se tratar de uma data
relevante para aquele povo, e pelo fato de ser praticamente impossível apagá-la
de suas mentes, a Igreja Católica decidiu transformar tal cerimônia pagã numa
festa cristã.
Foi assim que a partir do
ano 336 d.C. surgiu o nosso famigerado Natal!
Ainda sobre o Natal, é bom
ressaltar que a figura do Papai Noel foi inspirada no bispo católico
Nicolau, que viveu por volta de 350 a.C., o qual tinha o hábito de distribuir
presentes para as crianças pobres.
Após ser canonizado (“santificado”),
São Nicolau (Santa Klauss) ganhou fama, transformando-se no “bondoso velhinho”
de barbas brancas.
A árvore de Natal, segundo
estudiosos, provém de costumes dos povos indo-europeus, os quais muito antes de
Cristo, adoravam ao que denominavam de “deusa da fertilidade”, ou seja, a
árvore.
Foi somente a partir do
século XVI que o grande vegetal ganhou toda essa simbologia atual, com enfeites
coloridos, velas, frutas etc.
Já o presépio tem sua
origem no ano de 1223 da Era Cristã, por mãos de São Francisco de Assis, o qual
tinha por objetivo comemorar o Natal de um modo mais autêntico. Para isso o
religioso montou um estábulo com as supostas personagens que assistiram ao
nascimento do menino Jesus. Supostas, pois, quem já leu o relato bíblico sobre
o nascimento de Cristo, perceberá que em nenhum momento a Bíblia faz menção de
bois e jumentos naquele local.
Tais figuras foram ali
introduzidas como uma espécie de representação dos judeus, baseando-se em
Isaías 1:2-4: “Ouvi, ó céus, e presta
ouvidos, tu ó terra, porque fala o Senhor: Criei filhos, e exalcei-os; mas eles
prevaricaram contra mim.
O boi conhece o seu
possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem
conhecimento, o meu povo não entende. Ai da nação pecadora, do povo carregado
de iniquidade da semente de malignos, dos filhos corrutores: deixaram ao
Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás.
Autor: Jaime Nunes Mendes
Por Litrazini
Graça e Paz
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