“Santifica-os
na verdade… E por eles me santifico para que também eles sejam santificados na
verdade.”(João
17.17 e 19)
A doutrina bíblica da santificação
está intimamente ligada à doutrina da justificação e de tal maneira que muitas
vezes elas chegam a ser confundidas.
Tal confusão, segundo os
reformadores do século XVI, era um dos principais erros da igreja romana que
até hoje ensina que se nos tornarmos suficientes santos, acabaremos também
sendo justificados.
A Bíblia, porém, nos ensina exatamente o contrário: primeiramente
somos justificados e disso é que resulta a nossa santificação.
Em primeiro lugar, a justificação é
algo que ocorre uma única vez, quando estará completa e perfeita. Ninguém é
justificado mais de uma vez! Já a santificação é um longo processo que perdura
desde os primeiros passos da vida cristã até o momento em que morremos fisicamente.
A
justificação é algo que ocorre fora de nós, enquanto que a santificação é algo
que tem lugar no nosso íntimo! É algo que está fora de nós. Diz respeito
ao nosso relacionamento com a lei.
Ambas as questões têm a ver com dois
aspectos diferentes do pecado:
Todo pecado
tem dois lados:
O primeiro aspecto do pecado é aquilo
que conhecemos por “culpa”. Ser culpado significa “ser passível de
castigo”, o que nada tem a ver com os sentimentos de culpa tão fortemente
ressaltados pelos psicólogos,
O segundo aspecto diz respeito a algo
que existe dentro de nós e que chamamos “corrupção”.
A culpa é algo que está fora de nós. Diz
respeito ao nosso relacionamento com a lei, enquanto que a corrupção tem a ver
com algo que está dentro de nós – a nossa natureza corrompida e pecaminosa.
Deus trata desses dois aspectos do
pecado:
A questão da culpa, por meio da
justificação: “CRÊ NO SENHOR JESUS
E SERÁS SALVO”, ou seja, justificado. No momento em que aceitamos
Jesus como nosso único e suficiente salvador, Deus nos declara não mais
culpados e passamos a ser considerados justos – e isso ocorre de uma vez para
sempre. Ninguém cresce na justificação: somos justificados de uma vez para
sempre
Isso, porém, não é santificação, já que esta consiste
na dissolução da nossa corrupção mas não mediante o imputar a justiça de Cristo
a nós de uma vez por todas, mas mediante a gradual inclusão da santidade
de Cristo em nós. A
santidade é um atributo exclusivo de Deus.
Qualquer manifestação de santidade que
se veja neste mundo, em alguém ou em alguma coisa, existe por estar relacionada
com Deus.
É que a santidade de Deus, de alguma maneira, fluiu
para tal pessoa ou coisa, pois o propósito e o objetivo da santificação é
tornar-nos santos aos olhos do Senhor.
Quando somos justificados pela simples
aceitação de Jesus como nosso Salvador, fica anulado o fato de estarmos
sujeitos à punição. Somos revestidos da roupagem de Cristo – E AGORA É
NECESSÁRIO QUE NOS TORNEMOS SANTOS EM NOSSO INTERIOR
Tenha sempre em mente o ensino
bíblico, em Hebreus 12:14: SEGUI A
PAZ A SANTIFICAÇÃO, SEM A QUAL NINGUÉM VERÁ O SENHOR.” Você tem
consciência da sua própria corrupção? Está crescendo na graça? Está
se mostrando mais fiel em sua vida de oração?
Se quiser crescer na santificação,
utilize-se dos meios da graça. Comece a dedicar mais tempo à oração.
Dedique-se a uma nova e mais profunda obediência aos seus preceitos. Não
continue na pobreza da obediência apenas parcial. Acerque-se de Deus mais
e mais. Deixe que Ele o toque.
SAIBA QUE O TOQUE DE JESUS É SENSACIONAL
E TRANSFORMADOR. E ASSIM VOCÊ CERTAMENTE CHEGARÁ A CONHECER AS BÊNÇÃOS DA
SANTIDADE DE DEUS E O SIGNIFICADO DE SUA SANTIFICAÇÃO.
Preparado e adaptado pelo Pastor
Sérgio Salém
Por Litrazini
Graça e Paz
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