Frank
Lauback (1884-1970), um desconhecido missionário que trabalhava numa remota
região muçulmana das Filipinas, experimentou seguidamente a presença de Deus em
sua cabana ao pé da montanha, passando dias em jubilosa consciência da
presença de Deus com orações de louvor e adoração fluindo continuamente do seu
coração.
Num
fabuloso livreto devocional chamado O Jogo dos Minutos, Lauback sugere que
os cristãos podem procurar manter Deus na mente pelo menos um segundo em cada
minuto do dia. Suas cartas foram publicadas em forma de livro em Letters
by a Modern Mystic (Cartas de um Místico Moderno) com frases preciosas
como as seguintes:
“Qualquer
pessoa pode transformar uma pequena e rude cabana em um palácio, apenas
inundando-a com a presença de Deus (40). Hoje, Deus parece por trás de tudo. Eu
o sinto por toda parte (44). Eu decidi manter o Senhor Todo o tempo em minha
mente (49).
Tente
chamar Jesus para a sua mente pelo menos um segundo a cada minuto (56)
Convide-o a partilhar tudo o que você faz, pensa ou diz ... Ter o Senhor na
mente a cada minuto que está acordado (58). Veja quantos minutos dessa hora
você pode lembrar ou tocar Cristo por pelo menos uma vez a cada minuto, quer
dizer, trazê-lo para a sua mente pelo menos um segundo de sessenta segundos
(58). Nenhuma prática foi melhor do que esta: a de fazer de todos os
pensamentos uma conversação com o Senhor (59)”.
Logo depois dessas experiências, seu ministério se expandiu para o mundo
inteiro através do programa de alfabetização: “Each One Teach One” (Cada Um
Ensinando Um), usado para ensinar mais de 60 milhões de pessoas a ler em sua
língua em 34 países emergentes.
Foi
o único missionário americano a ser honrado com a sua foto num selo de 30
cents, comemorativo dos grandes americanos, em 1984. Publicou mais de 50
livros, sendo reconhecido como um dos maiores educadores de todos os tempos.
Ele conseguiu experimentar a presença de Deus mesmo em meio à agenda
movimentada, estando na presença de pessoas quase que o tempo todo.
A presença do Senhor é
essencialmente redentora, curadora e consoladora. Isso é muito importante
terapeuticamente.
Tenho encontrado muita gente e a história é parecida: elas crêem
que Deus as ama, mas também desejam ser amadas pelos amigos, parentes e
precisam desesperadamente da atenção dos outros. Como consequência são muitas
vezes controladas pelas pressões do grupo de amigos ou pelas opções da rede
social. Muitas reconhecem que têm medos diversos de rejeição social, do não ser
popular, das ameaças de isolamento, da violência verbal, do bullying, da
humilhação pública, e assim por diante.Embora sejam cristãs na superfície, no
fundo do coração se preocupam mais com a opinião alheia, mais o que os outros
dizem e pensam.
Preocupados
excessivamente com a auto-estima e tentando agradar ao máximo, damos ouvidos as
vozes intrusas que se alimentam das nossas fraquezas. Crescemos com medo de ser
rejeitados, ridicularizados ou expostos, de não ser convidadas para a festa, de
ser ignorados na roda de colegas e dificilmente dizemos não quando deveríamos
fazê-lo.
Como fazer a vontade de Deus em meio a comunidades que reverenciam a
opinião de poucos, mostram favoritismo, honram alguns em detrimento de outros? Talvez sua história seja
semelhante.
Reconheçamos
que o Senhor está pessoalmente presente nas nossas vidas. Façamos um esforço
deliberado para reconhecer e experimentar a pessoa do Espírito em cada instante
da vida.
Movamo-nos
em direção à luz da sua presença em nossa consciência e psique.
Abramos
a mente e compartilhemos todos os nossos pensamentos e planos (definidos e
automáticos) com Ele.
Andemos
constantemente durante o dia em relacionamento de comunicação e comunhão com o
Senhor Jesus através da Palavra. Mas acima de todas as estratégias
devocionais, devemos praticar a presença de Deus a fim de alcançarmos a
realidade do conhecimento de Deus
Autoria: Pr.
Rubens Muzio (Sepal)
Por Litrazini
Graça e Paz
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