Serpentes, raça de víboras! como
escapareis da condenação do inferno?(Mt.23.33)
O
que o fez ficar assim? Ou: “Nem parece que foi há dois milênios”. Foi essa raça que o tirou
do sério. E que ele não pensou duas vezes em desmascarar. Como eles eram?
E esse será o choque de gerações que está preparado para os últimos dias: a
geração da serpente e a dos profetas de Deus. A raça de víboras e a raça de
adoradores. Fiquemos do lado de quem nunca perdeu uma batalha, simplesmente
porque é invencível: Jesus Cristo, o nosso general.
Jesus na maioria do tempo era calmo, manso amoroso. Não eram comuns rompantes
de agressividade. Para falar a verdade temos somente um incidente digno de nota
registrado nos sinóticos, que é a pouco discreta visita que ele faz ao templo e
aos vendilhões que ali estavam.
Nesta
passagem a Mateus ele ataca com convicção os fariseus, de uma forma que ainda
não tinha sido vista. Antes dele, só João Batista havia, por assim dizer,
pegado pesado na mensagem, em Mateus 3:7, e se dirigindo a quem? Sim, aos
mesmos fariseus. Homens que estão cada vez mais atuais.
Serpentes
e raça de víboras, foi os termos que ele usou. E não o fez por acaso. A
serpente, figura metafórica do diabo, sempre se apresentou como a grande
inimiga de Deus e da igreja. Em Apocalipse 12:9 satanás é apresentado como
‘a grande serpente’. Ou seja, se ele é a grande, é porque existem outras,
menores, que participam de sua mesma natureza, que o imitam, como se fossem
iguais a ele, ou, como bem diz o Salvador, fosse de sua raça.
Mt.
23:1-4. Suas palavras não condiziam com suas ações. Serpentes usam máscaras.
Trocam várias vezes de pele durante suas vidas. Suas decisões não são
tomadas de acordo com o que é certo, mas sim de acordo com o que lhe é
conveniente, o que lhes trás vantagens.
Veja o caso dos fariseus. Entre dar ouvidos ao Messias e arrumar uma série de
confusões com o Império Romano ou simplesmente eliminar o jovem filho de um
carpinteiro humilde da Galileia, o que eles escolheram?
MT.
23:5-7. Os fariseus amavam a glória dos homens. Eram muito vaidosos. Assim como
muitos crentes destes dias finais, achavam que suas vestes (SUA APARÊNCIA) lhes
conferiam mais santidade. Gostavam de ser reconhecidos, paparicados, bajulados.
Como
nos dias atuais, onde os ministros promovem mais os seus nomes e de suas
denominações do que o de Cristo, Senhor e Salvador, a tal ponto que suas
imagens são pintadas do lado de fora das igrejas. Jesus, em João 5.41,
diz: “Eu não aceito glória dos
homens”. Ninguém pode querer aparecer mais do que Jeová. Ele não
divide sua glória com ninguém. (Is. 42.8).
MT.23:13-16.
Eles pregavam sua religião, e não o amor de Deus. Usavam sua posição de líderes
espirituais para explorarem o povo, enganavam os mais humildes com uma doutrina
corrompida para com isso tirarem vantagens. Viviam se digladiando para
converterem os homens à sua crença, de modo que qualquer um que não fizesse
parte dela estaria destinado á condenação. Em Marcos 9.38-40 vemos
os discípulos indo pelo mesmo caminho, e sendo repreendidos por Jesus, como se
dissesse: “O que isso? Só porque não é um dos doze não pode ser salvo?”. Será
que é só em nossa igreja que há salvação?
MT.
23:23-24. Seus valores eram invertidos. Achavam que a oferta e o dízimo
justificavam seus pecados. Exatamente como é ensinado hoje. Lembram da parábola
do fariseu e do publicano (cobrador de impostos)? Até hoje tem gente na igreja
achando que tem ‘licença para pecar’, uma espécie de ‘agente 666’ (lembra do
007, que tinha ‘licença para matar?), porque nas festas da igreja ofertas
grandes quantias de dinheiro, doa o transporte, presenteia o pastor, etc. Com
isso se sentem à vontade para fazer o que quiserem. Como disse Cristo, por fora
parecem estar muito bem. Por dentro estão podres. E mal se dão conta disso.
Mt.
23:29-32. Os fariseus pertencem a uma geração que vem desde os primeiro reis de
Israel: os perseguidores de profetas. Geração que tem seu ápice no casal Acabe
e Jezabel. Uma geração que não suporta a verdade, a separação das trevas, a
libertação do pecado, a restauração de vidas.
Uma geração que se acostumou com a corrupção, com a hipocrisia, com as
máscaras. E
todas as vezes que Deus levanta homens e mulheres que, nas pegadas de Cristo,
não se misturam com essas coisas, essas pessoas são perseguidas e mal vistas
pela sociedade. São os estranhos, loucos, isolados, rebeldes. Assim como um dia
disseram de Jesus. Assim como temos que estar preparados para ouvir.
Mt,5.11,12 “Bem aventurados sois vós,
quando vos injuriarem e perseguirem, e disserem todo o mal contra vós por minha
causa. Regozijai-vos e alegrai-vos, porque grande é o vosso galardão nos céus,
pois assim perseguiram os profetas antes de vós”.
Pr
Neto Curvina
Por
Litrazini
Graça
e Paz
Nenhum comentário:
Postar um comentário