"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

O PREÇO DA INTERCESSÃO

Antes de compreendermos o preço da oração intercessória, precisamos entender o sofrimento atual de Cristo. Quando Saulo estava viajando para Damasco, ele viu uma luz fortíssima. Enquanto seus companheiros de viagem ouviam um trovão, ele ouviu claramente uma voz do céu que indagava:

“Saulo, Saulo, por que me persegues?” E a resposta dele foi: “Quem és, Senhor?

E Cristo respondeu: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues.”

Saulo, que mais tarde passou a ser chamado de Paulo, nunca pensara que estivesse perseguindo a Jesus Cristo. Perseguindo seu povo – perguntou por que Paulo perseguia a Ele.

Nós somos o Corpo de Cristo. Tudo que nós, que somos membros dEle, sentimos, Ele, sendo a cabeça, sente também. As dores que nós sentimos, na realidade, não são percebidas na superfície do corpo, no local afetado, mas no cérebro que fica em nossa cabeça. O cérebro projeta a dor para a parte do corpo que está sendo afetada, para que seja tomada a providencia necessária. Assim acontece também com Corpo de Cristo. Ele sente tudo que sentimos; Ele sofre o que sofremos, mas, sendo a cabeça, o sofrimento dEle é muito mais intenso.

É verdade que as pessoas que podem infligir-nos maior sofrimento são as que estão mais perto de nós. Infelizmente, alguns crentes voltam para o mundo, rejeitando o precioso Senhor que os salvou. Lemos em Hebreus que “ de novo estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus, e expondo-o à ignomínia”( Hb 6.6 ). 

Portanto, cada vez que um crente se volta para o mundo, Cristo sofre novamente o que passou na cruz.

Pela oração de intercessão, o crente participa dos sofrimentos de Cristo com relação a um determinado problema de seu Corpo.

Certa ocasião, um pregador estava dirigindo uma campanha evangelística em larga escala na África. Um dia, ele acordou no meio da noite em prantos. Começou a orar e viu-se repetindo, várias e várias vezes, um nome desconhecido. Horas depois, o fardo da intercessão se desfez, depois de ele haver orado muito tempo em meio a grande agonia. Então ele encerrou sua oração. No dia seguinte, ele viu nos jornais um relato muito estranho. Naquela noite, um povoado, cujos habitantes eram cristãos, tinha sido massacrado. O nome do povoado era o mesmo que ele estivera falando na noite anterior, e pelo qual chorava. Cristo sofrera a dor de seu povo; mas encontrara alguém que estava disposto a participar de seu sofrimento, e de interceder no Espírito.

Paulo escreveu o seguinte: “Para o conhecer e o  poder da sua ressurreição e a comunhão dos seus sofrimentos” (Fp 3.10). Neste versículo, Paulo demonstra que não apenas quer gozar do poder da ressurreição de Cristo, mas também está disposto a ter comunhão com Ele em seus sofrimentos.

Em nossa igreja, dispusemo-nos a iniciar um ministério de intercessão. Já aprendemos a exercitar a oração da petição e estamos vendo nossas necessidades serem atendidas. Praticamos também a oração devocional, de modo que gozamos de comunhão com nosso maravilhoso Senhor. Mas estamos ainda mais comprometidos com a oração de intercessão, de modo que estamos presenciando um avivamento em nossa terra, e o veremos no mundo todo.

Não existe nenhum outro lugar da terra onde se saiba que milhares de pessoas estão jejuando e orando continuamente (entre três e dez mil pessoas). Estamos encarando seriamente a batalha que Deus nos mandou travar. Estamos utilizando com toda seriedade as armas espirituais que nos garantirão a vitória. Sabemos perfeitamente qual é o campo de batalha: o coração de todos os homens do mundo. E estamos convencidos de que partilharemos da vitória final, com o Rei da Glória.

Extraído do Livro Oração A chave do avivamento de Paul Y Cho

Por Litrazini

Graça e Paz


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