É um
dia verdadeiramente maravilhoso quando deixamos de trabalhar para Deus e
começamos a trabalhar com Deus. (Vá em frente, leia a frase de novo).
Durante
anos eu vi Deus como um Gerente de Empresa compassivo, e meu papel como um
vendedor leal. Ele tinha sua oficina, e eu tinha meu território. Podia ficar em contato
com Ele quantas vezes quisesse. Ele sempre estava ao alcance do telefone ou do fax. Me
animava, me respaldava e me sustentava, porém nunca me acompanhava. Pelo menos
não achava que iria comigo. Então li 2 Coríntios 6:1: nós somos "colaboradores seus".
Colaboradores?
Deus e eu trabalhando juntos? Imagine a mudança de paradigma que isto produz. Em vez de apresentar
relatórios a Deus, trabalhamos comDeus. Em vez de reportar a Ele e depois
sair, nos apresentamos a Ele e depois o seguimos.
Sempre
estamos na presença de Deus. Nunca deixamos a igreja. Nunca há um momento que
não seja sagrado! Sua presença jamais diminui! Nossa noção de sua presença pode
vacilar, mas a realidade de sua presença jamais muda.
Isto
me leva a uma grande pergunta: Se Deus está perpetuamente presente, é possível
desfrutar de comunhão inacabável com Ele?
Que
tal se a nossa comunhão diária jamais cessar? Seria possível viver, minuto após
minuto, na presença de Deus? É possível tal intimidade? Um homem que lutou com
estas indagações escreveu:
Podemos
ter contato com Deus o tempo todo? Todo o tempo que estamos acordados, dormir
em seus braços, e acordar em sua presença? Podemos consegui-lo? Podemos fazer
sua vontade o tempo todo? Podemos pensar seus pensamentos todo o tempo?
...Posso
pôr o Senhor de novo em minha mente a cada poucos segundos para que Deus esteja
sempre em minha mente? Escolho fazer do resto de minha vida uma experiência
para responder a esta pergunta.
Estas
palavras estão no diário de Frank Laubach. Ele nasceu nos Estados Unidos em
1884, e foi missionário para os analfabetos, os quais ensinava a ler para que
pudessem conhecer a beleza das Escrituras. O que me fascina nesse homem,
contudo, não é seu ensino. O que me fascina é sua forma de escutar.
Insatisfeito com sua vida espiritual, aos quarenta e cinco anos Laubach
resolveu viver "em contínua conversação íntima com Deus e em perfeita
resposta a sua vontade"
Escreveu
em seu diário um histórico de sua experiência, que começou o 30 de janeiro de
1930. as palavras de Laubach me inspiraram tanto que inclui aqui vários
fragmentos. Ao lê-las, leve em conta que não foram escritas por um monge num
monastério, mas por um instrutor muito ocupado e dedicado. Quando morreu em
1970, Laubach e suas técnicas de educação eram conhecidas em quase todos os
continentes. Era amplamente respeitado, e tinha viajado muito. Contudo, o
desejo de seu coração não era o reconhecimento, mas a comunhão ininterrupta com
o Pai.
responderia
a suas perguntas? Podemos ter contato com Deus o tempo todo? Todo o tempo
acordados, dormir em seu braços e acordar em sua presença? Podemos
conseguir isso?
É
realista esta meta? Está ao alcance? Você acha que a idéia de constante
comunhão com Deus é um tanto fanática, até extrema?
Seja
qual for a sua opinião a respeito da aventura de Launach, você tem que
concordar com sua observação de que Jesus desfrutava de comunhão ininterrupta
com Deus.
Se
vamos ser como Jesus, você e eu nos esforçaremos por fazer o mesmo.
Extraído
do Livro Simplesmente Como Jesus – autoria: Max Lucado
Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça e Paz
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