Todos os salvos, após o arrebatamento, comparecerão diante do Redentor,
ocasião em que haverá uma avaliação do nosso trabalho como servos do Senhor. Uns receberão louvor;
outros, censura: "Porque todos
devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o
que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal" (2 Co 5.10).
QUEM
JULGARÁ: Cristo, o Justo Juiz (Jo 5.22; Is 33.22).
QUEM SERÁ JULGADO: Todos os salvos, sem
exceção."Pois todos havemos de
comparecer perante o tribunal de Cristo" (Rm 14.10).
ONDE SERÁ O TRIBUNAL: No céu. Em outro
lugar não poderia ser. O céu é a morada de Deus, e é para lá que iremos.
COMO SERÁ O JULGAMENTO: Tudo será transparente e
público, ou seja, o que tivermos feito por meio do corpo, de bom ou ruim, será
conhecido por todos os presentes. Nada ficará encoberto: "Todas as coisas estão nuas e patentes
aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas"(Hb 4.13).
QUANDO SERÁ: Após o arrebatamento
da Igreja (1Ts 4.14-17).
O QUE SERÁ JULGADO: As obras (1 Co
3.13). Tudo será examinado, julgado, analisado abertamente, à vista de
todos: nossos atos (Mc 4.22; Rm 2.16); caráter (Rm 2.5-11); palavras (Mt
12.36-37); boas obras (Ef. 6.8); falta de amor (Cl 3.23 - 4.1); atividade
ministerial (1 Co 3.13).
O JULGAMENTO DOS CRENTES NÃO
SERÁ PARA CONDENAÇÃO. A
nossa salvação está garantida pelo sacrifício de Jesus. No julgamento serão
galardoados aqueles que foram fiéis; que não enterraram seus talentos; que
souberam utilizar os dons espirituais e ministeriais recebidos; que, enfim,
cumpriram a contento a missão que o Senhor lhes confiou. Estes receberão
aprovação divina, recompensa e honra (Mt 25.21; 1 Co 3.12-14; Rm 2.10).
Os
servos negligentes receberão reprovação divina, ficarão envergonhados e
sofrerão perdas (1 Co 3.15).
Na
reunião que teremos com o Senhor Jesus prestaremos contas de nossas ações, de
nossa fidelidade, de nosso zelo pela obra do Senhor na Terra.
Não
devemos ficar atemorizados diante da perspectiva desse julgamento, porque ali
estará o nosso Salvador em quem confiamos. Mas devemos procurar crescer a
cada dia como filhos de Deus, separados para o seu Reino.
Fiquemos com estas palavras: "Ora,
já está próximo o fim de todas as coisas. Portanto,
sede sóbrios, e vigiai em oração. Tende, antes de tudo, ardente amor uns para
com os outros, porque o amor cobre uma multidão de pecados. Sede hospitaleiros
uns para os outros, sem murmuração. Servi uns aos outros conforme o dom que
cada um recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus" (1 Pe 4.7-10). Outras
referências: Hb 10.30b; 1 Jo 4.17; Mt 5.19; Cl 3.24-25.
Autor:
Pr. Airton Evangelista da Costa
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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