Então
disse José a seus irmãos: “Eu sou
José! Meu pai ainda está vivo?” Mas os seus irmãos ficaram tão
pasmados diante dele que não conseguiam responder-lhe. [Gênesis 45.3]
O
clímax emocional da história de José foi essa revelação súbita aos seus irmãos.
Eles haviam pensado que José era um tirano horrível e aterrorizante, pois ele
os havia tratado como estranhos e os deixou morrendo de medo.
Apesar
de ele ter dado muitos indícios, eles não podiam imaginar que houvesse qualquer
bondade oculta sob a sua aparência hostil. Mas, depois, ele se revelou
diretamente. Sem usar intérprete, ele disse: “Eu sou José!”
Essa
história é um exemplo bonito de como Deus trata o seu povo fiel. Algumas vezes
ele nos pune e age como se não fosse nosso Deus e Pai. Algumas vezes ele até
parece ser um tirano ou um juiz severo, que quer nos torturar ou até mesmo nos
destruir.
Mas,
no tempo certo – quando ele estiver pronto –, nos dirá: “Eu sou o Senhor, seu
Deus. Até agora eu o tratei como se eu quisesse rejeitá-lo ou mandá-lo para o
inferno, mas é apenas um exercício que utilizo para treinar o meu povo. Eu
nunca teria treinado você dessa forma se não o amasse do fundo do meu coração”.
Nessa
história bíblica, Deus nos mostra os métodos de treinamento que ele usa com o
seu povo.
Isso
deve nos confortar. Devemos nos acostumar com o modo como Deus nos prova e nos
instrui.
Também
devemos nos humilhar, para que o mal horrível, chamado pecado original, possa
ser contido.
Deus
não quer nos condenar nem nos rejeitar, mesmo quando nosso sofrimento e punição
quase nos destroem e nos matam.
Ao
contrário, ele deseja nos livrar do pecado que está grudado em nós. Somente
então entenderemos o que significa quando Deus diz: “O Senhor mata e preserva a vida; ele faz descer à sepultura e
dela resgata” (1Sm 2.6).
Retirado
de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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