"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

sábado, 29 de agosto de 2015

O ENTERRO DE JESUS E O TÚMULO VAZIO

Quando Pilatos soube que Jesus estava morto, ele perguntou aos soldados se eles tinham certeza. Eles tinham. Se eles tivessem visto o Nazareno se contrair, se eles o tivessem ouvido gemer, eles teriam quebrado as suas pernas a fim de apressar o seu fim. Mas não havia necessidade. O ímpeto de uma lança tirou todas as dúvidas. Os romanos conheciam o seu trabalho. E o seu trabalho estava terminado. Eles arrancaram os pregos, desceram o seu corpo e o deram a José e a Nicodemos.

José de Arimatéia. Nicodemos o fariseu. Eles sentavam em assentos de autoridade e possuíam posições de influência. Homens de recursos e homens de poder. Mas eles teriam trocado tudo isso por uma respiração do corpo de Jesus. Ele teria respondido a oração dos seus corações, a oração pelo Messias. Tanto quanto os soldados o queriam morto, mais ainda estes homens o queriam vivo.

Enquanto eles limpavam o sangue da sua barba, você não sabe que eles buscavam por sua respiração? Enquanto eles envolviam o pano em suas mãos, você não sabe que eles esperavam um pulso? Você não sabe que eles procuravam vida?

Mas eles não a encontraram.

Então eles fazem com ele o que se esperava que se fizessem com um morto. Eles embrulham o seu corpo em um lençol limpo de linho e o colocam em uma sepultura. A sepultura de José. Os guardas romanos estão a postos para vigiar o corpo. E um selo romano é colocado na rocha da sepultura. Por três dias ninguém chega perto do túmulo.

Mas então o domingo chega. E com o domingo chega a luz - uma luz dentro do túmulo. Uma luz brilhante? Uma luz suave? Flamejante? Flutuante? Nós não sabemos. Mas havia uma luz. Pois ele é a luz. E com a luz veio a vida. Assim como a escuridão foi banida, agora a decadência é anulada. O céu sopra e Jesus respira. O seu peito se expande. Os lábios pálidos se abrem. Os dedos rijos se levantam. As válvulas cardíacas se agitam e as juntas articuladas se dobram.

E, quando nós imaginamos o momento, ficamos maravilhados.

Ficamos maravilhados não só por causa do que vemos, mas por causa do que sabemos... Sabemos que quando Jesus foi ressuscitado dos mortos, foi um sinal do fim da morte como o fim. Nunca mais a morte terá a última palavra. Quando Jesus morreu, ele levou o pecado com ele, mas vivo ele traz Deus para nós (Rm. 6.5-9 MSG - tradução direta).

O TÚMULO VAZIO
 “Ele ressuscitou... Venham ver o lugar onde ele jazia”.Mt. 28.6

Seguir a Cristo exige fé, mas não fé cega. “Venham ver”, o anjo convida. Vamos?

Dê uma olhada no túmulo desocupado. Você sabia que os oponentes de Cristo nunca contestaram sua desocupação? Nenhum fariseu ou soldado romano levou um contingente de volta para o lugar do enterro e declarou, “O anjo estava errado. O corpo está aqui. Tudo isso foi um boato”.

Eles teriam feito se pudessem. Em semanas os discípulos ocuparam cada esquina de Jerusalém, anunciando um Cristo ressurreto. Que jeito mais rápido dos inimigos da igreja calarem-nos do que criando um corpo frio e sem vida? Mas eles não tinham nenhum cadáver para mostrar.

A falta de pronunciamento explica a renovação de Jerusalém. Quando os apóstolos discorreram sobre o túmulo vazio, as pessoas esperavam uma réplica dos fariseus. Mas eles não tinham nenhuma para dar.

Como A. M. Fairbairn afirmou há muito tempo atrás, “O silêncio dos judeus é tão eloquente quanto o discurso dos cristãos!”

Autor: Max Lucado

Por Litrazini

Graça e Paz

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