Quando
Pilatos soube que Jesus estava morto, ele perguntou aos soldados se eles tinham
certeza. Eles tinham. Se eles tivessem visto o Nazareno se contrair, se eles o
tivessem ouvido gemer, eles teriam quebrado as suas pernas a fim de apressar o
seu fim. Mas não havia necessidade. O ímpeto de uma lança tirou todas as
dúvidas. Os romanos conheciam o seu trabalho. E o seu trabalho estava
terminado. Eles arrancaram os pregos, desceram o seu corpo e o deram a José e a
Nicodemos.
José
de Arimatéia. Nicodemos o fariseu. Eles sentavam em assentos de autoridade e
possuíam posições de influência. Homens de recursos e homens de poder. Mas eles
teriam trocado tudo isso por uma respiração do corpo de Jesus. Ele teria
respondido a oração dos seus corações, a oração pelo Messias. Tanto quanto os
soldados o queriam morto, mais ainda estes homens o queriam vivo.
Enquanto
eles limpavam o sangue da sua barba, você não sabe que eles buscavam por sua
respiração? Enquanto eles envolviam o pano em suas mãos, você não sabe que eles
esperavam um pulso? Você não sabe que eles procuravam vida?
Mas
eles não a encontraram.
Então
eles fazem com ele o que se esperava que se fizessem com um morto. Eles
embrulham o seu corpo em um lençol limpo de linho e o colocam em uma sepultura.
A sepultura de José. Os guardas romanos estão a postos para vigiar o corpo. E
um selo romano é colocado na rocha da sepultura. Por três dias ninguém chega
perto do túmulo.
Mas
então o domingo chega. E com o domingo chega a luz - uma luz dentro do túmulo.
Uma luz brilhante? Uma luz suave? Flamejante? Flutuante? Nós não sabemos. Mas
havia uma luz. Pois ele é a luz. E com a luz veio a vida. Assim como a
escuridão foi banida, agora a decadência é anulada. O céu sopra e Jesus
respira. O seu peito se expande. Os lábios pálidos se abrem. Os dedos rijos se
levantam. As válvulas cardíacas se agitam e as juntas articuladas se dobram.
E,
quando nós imaginamos o momento, ficamos maravilhados.
Ficamos
maravilhados não só por causa do que vemos, mas por causa do que sabemos...
Sabemos que quando Jesus foi ressuscitado dos mortos, foi um sinal do fim da
morte como o fim. Nunca mais a morte terá a última palavra. Quando Jesus
morreu, ele levou o pecado com ele, mas vivo ele traz Deus para nós (Rm. 6.5-9
MSG - tradução direta).
O TÚMULO VAZIO
“Ele ressuscitou... Venham ver o lugar onde
ele jazia”.Mt. 28.6
Seguir
a Cristo exige fé, mas não fé cega. “Venham ver”, o anjo convida. Vamos?
Dê
uma olhada no túmulo desocupado. Você sabia que os oponentes de Cristo nunca
contestaram sua desocupação? Nenhum fariseu ou soldado romano levou um
contingente de volta para o lugar do enterro e declarou, “O anjo estava errado.
O corpo está aqui. Tudo isso foi um boato”.
Eles
teriam feito se pudessem. Em semanas os discípulos ocuparam cada esquina de
Jerusalém, anunciando um Cristo ressurreto. Que jeito mais rápido dos inimigos
da igreja calarem-nos do que criando um corpo frio e sem vida? Mas eles não
tinham nenhum cadáver para mostrar.
A
falta de pronunciamento explica a renovação de Jerusalém. Quando os apóstolos
discorreram sobre o túmulo vazio, as pessoas esperavam uma réplica dos
fariseus. Mas eles não tinham nenhuma para dar.
Como
A. M. Fairbairn afirmou há muito tempo atrás, “O silêncio dos judeus é tão
eloquente quanto o discurso dos cristãos!”
Autor:
Max Lucado
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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