Para
o dicionário, angústia é estreiteza, brevidade, grande aflição, ansiedade
acompanhada de opressão e tristeza.
Para
Davi, angústia era atravessar o vale da sombra da morte.
Para
Abraão, angústia era ter de sacrificar o filho Isaque.
Para
Jesus, angústia foi suar gotas de sangue no Getsêmani.
Para
muitos angústia é um filho viciado, um pai incrédulo, um marido desempregado,
uma esposa doente, um casamento desfeito. Diante das adversidades temos a
reação natural de fugir.
Todas
as decisões que tomamos na vida têm suas consequências. Ficar parado também é
uma decisão, e suas consequências nem sempre são positivas. Há momentos em que
a coisa mais perigosa que se pode fazer é não fazer nada.
Em
momentos de angústia, devemos ter fé para confiar no Senhor e na sua resposta.
Precisamos crer em um Deus que age em favor dos seus servos, que intervém na
história dos homens, que é fiel às suas promessas, que socorre seus filhos que
estão em aperto. Mas, ele, também nos chama à ação.
VOCÊ ESTÁ NO MEIO DE UMA LUTA?
EM DESVANTAGEM? PERDENDO? ENCURRALADO? PARALISADO?
Anime-se!
É hora de reagir!
Confie
em Deus, vocês dois, juntos, são invencíveis.
Nós
somos cheios de impedimentos. Se olharmos para nossas limitações e para o poder
do adversário, deporemos as armas antes mesmo de iniciar o combate.
Enfrentamos
problemas com a saúde, situação financeira, relacionamento familiar, temores
encobertos, personalidade, incredulidade, pecado, circunstâncias, inimigos.
Somos por natureza, limitados Mas Deus não é. Essa é a diferença “Tu vens contra mim com espada, e com
lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do Senhor dos Exércitos,
o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado” (1 Sm. 17.45)!
Devemos
agir na dependência absoluta do Senhor. A palavra impossível não existe no
dicionário de Deus, e deveria ser riscada do nosso “Para Deus não haverá impossíveis[LT1] [LT2] ” (Lc. 1.37). O
impossível é a especialidade de Deus. Se ficarmos parados esperando que algo
aconteça, ou se nos atiramos cegamente aos conflitos, demonstramos que não
temos certeza da suficiência do Deus a que servimos.
O
senso de dependência do Senhor nos leva a uma ação corajosa, equilibrada e
vitoriosa. “Por que clamas a mim?
Dize ao filhos de Israel que marchem” (Ex. 14.15).
A
história do reino de Deus desafia a lógica dos números. O povo do Senhor é
sempre minoria. O Império Romano foi evangelizado por apenas doze apóstolos.
Nações pagãs foram alcançadas por missionários solitários. Grandes igrejas
tiveram início com uma reunião de meia dúzia de membros.
Na
matemática de Deus estar em minoria é a regra, não a exceção. Não é
impedimento. É a estratégia da vitória. “Irmãos, reparais, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados
muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre
nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as cousas loucas do mundo para
envergonhar os sábios e escolheu as cousas fracas do mundo para envergonhar as
fortes; e Deus escolheu as cousas humildes do mundo, e as desprezadas, e
aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se
vanglorie na presença de Deus” (1 Co. 1.26-29).
Litrazini
Graça
e Paz
Nenhum comentário:
Postar um comentário