"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

POR QUE PRECISARÍAMOS DE JESUS?

A humanidade não viveu sem o conhecimento de Jesus por cerca de quatro mil anos, até que Ele se manifestasse há cerca de dois mil anos atrás?

Por que precisaríamos de Jesus?

O mundo oriental com suas religiões não cristãs não tem vivido sem Cristo por séculos, e também os povos silvícolas não alcançados pelo Evangelho?

Por que precisaríamos de Jesus?

Não tem havido entre os próprios cristãos testemunhos de vida que são moralmente inferiores ao de muitos não cristãos?

Por que precisaríamos de Jesus?

Todos não estão sujeitos aos mesmos males neste mundo?

Todos não compartilham as mesmas necessidades?

Visto pelo ângulo natural jamais poderemos entender o quanto precisamos de Jesus. O ser humano carece desesperadamente de ser justificado dos seus pecados. Toda pessoa possui um espírito morto em delitos e pecados. E Deus é Deus de vivos e não de mortos. Jesus morreu na cruz carregando sobre Si os nossos pecados.

Somente nEle, pela fé nEle, podemos ser justificados, ou seja, sermos tornados aceitáveis à justiça de Deus, porque Jesus, é o nosso único Sacrifício aceitável, pelo qual todos nossos pecados são perdoados e apagados.

Este Seu sacrifício aconteceu no tempo histórico há dois mil anos, mas no tempo de Deus, possui validade eterna, e pôde alcançar até o primeiro homem criado.

Ora, assim, todos aqueles que procuraram por Deus, ainda que às apalpadelas em suas consciências, buscando fazer o que é justo e agradável, com o fim de O encontrarem em comunhão com seus espíritos, certamente foram salvos pela fé que tiveram, com base no mesmo sacrifício de Jesus Cristo, cuja morte estava tipificada nos sacrifícios de animais exigidos por Deus desde que o primeiro homem pecou, até que Jesus morresse na cruz.

Deus requer que creiamos que somos pecadores e que necessitamos ser cobertos com o Sangue precioso derramado por Seu Filho.

Isto é tido em nossa conta como justiça. Esta fé nos é atribuída como justiça, porque com isto, demonstramos que buscamos ser justos não apenas em relação aos homens, mas também em relação a Deus, que requer isto de nós.

Este é o motivo que ainda que haja pessoas melhores do que cristãos autênticos, é possível que não sejam salvas, porque apesar disso podem não estar sob a cobertura do Sangue de Jesus, por falta de fé; enquanto todos os cristãos foram justificados não pelos seus próprios méritos ou bondade, mas por causa de Jesus em quem eles creram para ser o Seu Salvador e Senhor.

Pr. Silvio Dutra

Por Litrazini

Graça e Paz

terça-feira, 30 de agosto de 2016

O QUE É O HOMEM?

Alguns o chamaram de metamorfose ambulante por crer em sua permanente mutação. Outros o chamaram de animal pensante ou homo sapiens. A antropologia fora criada no interesse de entender suas relações com os demais integrantes de seu convívio; a psicologia tem labutado na intenção de ajudá-lo a viver bem consigo mesmo e com as questões que o cercam.

Entretanto nem a psicologia nem a antropologia têm conseguido explicar com perfeição quem é o homem e porque ele age do modo como vemos. O modo como o homem tem agido ao longo dos séculos tende a nos dá condições de entender que ele está em permanente retrocesso.

Charles Darwin criou a teoria da evolução na qual indiretamente deduz que o homem tem suas origens no macaco, mas observando o homem, suas relações, seus níveis de interesse e sua desumanidade crescente, temos mais razões para crer que o homem está se transformando num animal do que para aceitarmos que o animal se tornou homem.

Independentemente de cultura, religião, cor, raça ou nacionalidade o homem é o mesmo. Seus hábitos podem diferenciar, mas seu instinto desumano é invariavelmente o mesmo. Há exceções raríssimas sobre isso, mas a regra regente é essa: o homem é um ser corrupto!

O homem é naturalmente mau. Os seres humanos amam dominar, mas todo dominador é um dominado. O mesmo homem que força mulheres a lhes satisfazerem sexualmente e as domina abusivamente, são dominados pelo prazer desenfreado e destrutivo. Aqueles que sobem na dor dos outros para estabelecer-se como alguém que possui poder, é ao mesmo tempo dominado por um sentimento de avareza que lhes rege e governa; arranca-lhe o sono, tira-lhe o sossego e penetra-lhe as relações e ao mesmo tempo em que o leva a ganhar bens e adquirir poder, lhe assalta a alegria de viver em família e lhe remove a capacidade de ter amizades sinceras.

A humanidade corre a largos passos rumo ao abismo da autodestruição moral e espiritual. O câncer moral que acometeu as sociedades está em estágio avançado. A religião está enferma pelo imperialismo eclesiástico; o descrédito varre continuamente as mentes dos fiéis em todas as religiões.

Há possibilidade de cura para essa tão avançada epidemia que tem contaminado o mundo de modo tão generalizado? O descrédito experimentado pelos religiosos dará cabo à religião?

Um diálogo bíblico entre um admirável religioso e Jesus vai detectar que a resolução dos problemas sociais e espirituais da humanidade não se centra em atividades criadas pelo homem. Ao longo de todos os séculos passados o homem tem avançado em conhecimento tecnológico. Tal conhecimento tem possibilitado avançadas invenções que facilitam algumas atividades corriqueiras e dão conforto, mas sem exceção, toda criação humana tem alguma (ainda que remota) capacidade de desencadear nocividade.

Sem a menor sombra de dúvida, a solução para a criação decaída está somente no seu Criador. Apesar de não parecer e de ser mui difícil aceitar, ainda existe uma possibilidade para restaurar a mente humana: o novo nascimento. “O homem crente em Deus torna-se, pela fé, movido para tudo o que é correto, bom e verdadeiro. Sua fé em Deus retifica sua mente e o faz justo. No julgar, no desejar, no aspirar, em seu coração, ele é justo.

Seus pecados foram perdoados, na hora da tentação, ele clama: ―como, agora, eu fraquejei e cometi este pecado contra Deus? Ele acredita no derramamento de sangue que Deus proveu para limpar o pecado e, para ser lavado em seu interior, ele não pode escolher se sujar novamente. O amor de Cristo o constrange a seguir o que é verdadeiro, correto, bom, amável e honroso aos olhos de Deus.” (Spurgeon).

Só pode haver vida transformada se antes houver uma renovação de mente, sem o Novo Nascimento é possível a mente ser renovada, só que tal renovação será o mesmo que uma lavagem cerebral e o indivíduo que sofrer tal experiência será um fanático, um religioso, um “igrejado”, mas jamais um cristão.

Cristão não é resultado de uma mudança de religião, portanto o indivíduo não se torna um cristão, ele nasce cristão. Esse nascimento não é biológico, intra-uterino, mas espiritual. O assunto do diálogo entre Jesus e Nicodemos, foi o Novo Nascimento. Esse Novo Nascimento é o meio sine qua non pelo qual o homem pode ser cristão, doutra forma não há cristianismo.

POR QUE O NOVO NASCIMENTO É A SOLUÇÃO FINAL E GARANTIDA PARA RESTAURAR A IGREJA LOCAL E PREPARAR UM POVO SANTO PARA O CÉU?
A resposta é bem simples, porque é uma solução vinda de Deus para o homem, já que está comprovado que nenhuma das soluções humanas tem esse poder. O homem jamais terá ações limpas enquanto seu coração for imundo.

Êxodo 32.10, Deus vendo a dureza do coração dos israelitas, sugere a Moisés exterminar o povo hebreu e de Moisés, um homem justo, reerguer a nação judaica. Claro que o texto apreciado não é uma figura de linguagem. Deus realmente quis matar o povo hebreu. Mas o que me chama a atenção é que o próprio Deus sugere que para que uma nação obediente fosse erguida, necessário seria que um novo povo nascesse.

Um povo não vira santo, um povo nasce santo. Com obviedade os israelitas morreram no deserto e uma nova geração se levantou antes que chegasse a Canaã. O nascimento biológico foi o meio para purificar o povo.

De modo semelhante o Novo Nascimento é o único meio para purificação do homem afim de que se torne cristão. Obviamente o nascimento biológico de um homem dentro de uma família cristã não o torna cristão, mas o nascimento espiritual que Jesus ensinou a Nicodemos pode fazê-lo erguer-se das cinzas do pecado e viver para uma viva esperança. Que assim seja com você.

J. Rosivaldo Silva Santos

Por Litrazini

Graça e Paz

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

JESUS REALMENTE FICOU NA SEPULTURA POR TRÊS DIAS E TRÊS NOITES?

Jesus nos diz especificamente: “Como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra” (Mateus 12.40).

Os Evangelhos também nos contam que Jesus morreu no dia anterior ao sábado — sexta-feira— e ressuscitou no dia depois do sábado — domingo. Como solucionamos essa aparente contradição?

Primeiro, na cultura judaica, qualquer parte de um dia é considerado uma unidade dia/noite. Assim, não há necessidade de exigir que setenta e duas horas sejam contadas. Isso fica particularmente claro à luz da própria afirmação de Jesus, de que Ele ressurgiria no terceiro dia, não depois que o terceiro dia e noite tivessem terminado (Mateus 16.21; 17.23; 20.19; Lucas 24.46; Mateus 26.61; 27.40; 27.63-64).

Além disso, os Evangelhos unanimemente declaram que Jesus morreu no Dia de Preparação, isto é, na sexta-feira, dia que conduz ao começo do sábado no por-do-sol (Mateus 27.62; Marcos 15.42; Lucas 23.54; João 19.31,42).

Os escritores dos Evangelhos demonstram semelhante unanimidade em relação ao descobrimento da ressurreição de Jesus de manhã cedo no dia seguinte ao sábado; ou seja, no domingo, o primeiro dia da semana (Mateus 28.1; Marcos 16.1; Lucas 24.1; João 20.1). Portanto, sugerir — como alguns têm feito — que Jesus morreu na quarta ­feira e ressuscitou no sábado ou morreu na quinta-feira e ressuscitou no domingo contradiz o testemunho dos quatro Evangelhos.

A morte sacrificial e a milagrosa ressurreição no terceiro dia são o glorioso cumprimento arquetípico de tipos do Antigo Testamento.

Por fim, uma vez que o conhecimento de modos culturalmente antigos, de expressão oral e literária, substituem uma ingênua interpretação literal, a majestosa harmonia das Escrituras é ressaltada. Na verdade, a morte sacrificial e a milagrosa ressurreição no terceiro dia são o glorioso cumprimento arquetípico de tipos do Antigo Testamento, incluindo o cordeiro pascal (Êxodo 12; cf. 1Coríntios 5.7), a preservação de Jonas por “três dias e três noites” (Jonas 1.17) e a restauração de Israel “no terceiro dia” profetizado por Oseias (Hebreus 6.2).

“E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse e, ao terceiro dia, ressuscitasse dos mortos” (Lucas 24.46).

Pr. Hank Hanegraaff

Por Litrazini

Graça e Paz

domingo, 28 de agosto de 2016

DEUS FALA… VOCÊ ESCUTA?

Ó terra, terra, terra! Ouve a palavra do SENHOR! (Jr. 22.29)

Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho (Hebreus 1:1).

Deus, nosso Criador, não deixa sua criação à própria mercê.Ele fala com suas criaturas.

Não deveríamos, pois, ouvi-Lo com a maior atenção?

Deus falou com o povo de Israel por meio de seus profetas, mas quase ninguém lhes deu ouvidos.

Depois, falou por meio de seu Filho, Jesus Cristo.

Ele é a mensagem final de Deus para a humanidade.

Suas palavras expressam perfeitamente o pensamento de Deus, enquanto sua vida demonstra perfeitamente a vontade de Deus.

Deus jamais foi manifestado tão claramente, nem sua glória brilhou com tanto fulgor neste mundo quanto o foi por meio do Senhor Jesus Cristo.

Não foi somente a vida do Senhor Jesus que revelou Deus, mas também sua morte.

A cruz de Cristo expôs a mente e o coração de Deus ao mesmo tempo.

Ali se encontraram dois clímaxes: o amor de Deus, que sacrificou seu próprio Filho, e o ódio do homem, que O assassinou sem motivo.

Ali a propiciação foi feita pela justiça de Deus a favor humanidade da iníqua entre outros.

Na cruz, onde a rebelião humana chegou ao ápice, Cristo se sujeitou totalmente à vontade de Deus.

A cruz foi simultaneamente a vitória de Cristo e a derrota de Satanás.

O pecado se manifestou plenamente ali, mas ali também o amor de Deus engoliu o pecado, concedendo perdão e nova vida aos pecadores. 

Deus nos fala hoje pela Bíblia. Ele Se dirige a nós direta e pessoalmente.

Você O está ouvindo?

Extraído do devocional BOA SEMENTE

Por Litrazini

Graça e Paz

sábado, 27 de agosto de 2016

POR QUE ESTE MUNDO ESTÁ QUEBRADO?

Deus colocou o mundo natural sob uma maldição bem como os horrores físicos dessa maldição – a futilidade, a corrupção, a doença e a morte – se tornariam uma imagem nítida, uma parábola sobre os horrores do mal moral, do pecado. Em outras palavras, o mal natural existe no mundo como um sinal dos horrores do mal moral.

Antes de mostrar o texto na Bíblia, eu quero que você imagine o que estou dizendo, no Jardim do Éden. Adão e Eva, perfeitos, sem pecado; mundo perfeito, nenhuma morte. Tudo é perfeito. Eles comem o fruto proibido, e Deus atinge o mundo com uma maldição no mundo natural.

Agora, em seu pecado Adão não agride Eva. Não há nenhuma violência doméstica no Jardim do Éden. Ele não bateu nela, e Deus não disse: “Você bateu nela, eu estou batendo em você.” Não.

Adão bateu em Deus. E ele não o acertou com o punho, mas com seu coração. Eu não confio mais em você para proporcionar uma vida melhor. Eu acho que eu conheço uma vida melhor. Eu rejeito seu amor. Eu rejeito sua sabedoria. Rejeito você e eu confio em mim e eu vou agir da minha maneira.

Isso foi um golpe no rosto de Deus, que mereceu milhares de anos de miséria física horrível do mundo.

Será que Deus exagerou?

A maioria das pessoas que não têm nenhum senso da majestade e do infinito valor da santidade de Deus diria que foi uma reação exagerada.

Não foi uma reação exagerada. E você pode viver por sua própria inteligência, acreditando que isto era uma reação exagerada, ou você pode passar o resto de sua vida tentando trazer sua alma em sincronia com um Deus majestoso, santo, grande – que um insulto a Deus de proporções infinitas é digno de punição deste mundo. Isso é o que a Bíblia diz que aconteceu.

Lemos em Romanos 8.18-21: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.”

A criação foi submetida à futilidade. Isso é o que nós estamos vendo no Nepal. Isso é o que nós estamos vendo na perda da visão, na perda de audição e câncer. A criação foi submetida à futilidade não por sua vontade. Em outras palavras, a criação não disse: Oh, amaldiçoa-me, Deus. Não é de bom grado, mas por causa daquele que a sujeitou.

Agora isto não se refere a Satanás e nem a Adão, porque a próxima frase diz: “Por causa daquele que a sujeitou, na esperança.” Satanás não submeteu este mundo em esperança.

Adão não submeteu este mundo em esperança. Deus sujeitou, na esperança. E ele continua mantendo isto. “Por causa do que a sujeitou, Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.”

Isto está chegando. E nós dizemos, apresse o dia, oh Deus!

Artigo de John Piper, traduzido pelo Pr. Silvio Dutra.

Por Litrazini

Graça e Paz

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

A PRIMAVERA DE DEUS

A Primavera representa a renovação da criação, de sua beleza e da vitória contra o inverno. É uma estação pedagógica para todos nós. Você tem dúvida do quanto Deus pode nos ensinar através dos ciclos naturais da criação? Vejamos algumas coisas.

(1) A PRIMAVERA É UMA ILUSTRAÇÃO DA VIDA.
Flores tem tudo a ver com a nossa vida. Flores e a vida são obras de arte do Criador. Flores e a vida podem tem perfumes diversos. Mas as vezes folhas murcham, secam e morrem — na vida de muitos também.

A vida pode queimar no Verão, vai caindo pouco a pouco no Outono até congelarmos de frio no inverno. Infelizmente algumas desistem por aqui. Contudo, as que continuam suportando o frio dessa estação serão as únicas que verão as flores da Primavera renascerem mais uma vez.

Quem continua seguindo a vida com firmeza apesar das estações contrárias sempre verá florecer muitas primaveras em seu jardim. Apesar de tudo o que você já viveu, esse tempo seja o momento de você renascer e experimentar em sua vida mais beleza, perfume e leveza.

(2) A PRIMAVERA É UMA ILUSTRAÇÃO DO EVANGELHO.
A mensagem essencial da fé cristã recebe o nome de Evangelho. Que mensagem é esta? Não é apenas "Jesus te ama" ou "Deus tem um plano para a sua vida", o evangelho é a verdadeira história que o mundo precisa ouvir, é o plano de Deus para restaurar toda a criação perdida. Isso tem tudo a ver com primavera, pois restauração, renovação e florescimento são elementos essenciais dessa estação.

Deus nos criou para vivermos numa primavera eterna. Ele fez um jardim, e nos deu todas as árvores, plantas e animais para cuidar. Deus criou o mundo e entregou sua administração ao ser humano. Porém, numa atitude de rebeldia o ser humano arrancou suas raízes do Criador e decidiu subverte-lo.

A obra prima se voltou contra o Artista; a criatura se insurgiu contra o Criador, por isso a vida humana deixou de ser Primavera e passou a ser um Inverno implacável, sem cor e pior, mortal.

Mas Deus, desde sempre, desejava restaurar sua criação murcha e morta, então enviou a Flor mais bela que tinha consigo para perfumar o nosso Inverno cruel: JESUS É A PRIMAVERA DE DEUS; JESUS É A NOSSA PRIMAVERA. Por causa dele, nossos invernos ficaram para trás e hoje experimentamos o perfume da vida.

Contudo o preço foi caro, Jesus precisou murchar para que nós pudéssemos florecer, ele precisou morrer para que nós pudéssemos renascer. Por causa de Jesus, vencemos a morte “invernal” que congelava nosso coração. Que através da Primavera Deus relembre sua troca de estações: você estava morto, mas reviveu.

(3) A PRIMAVERA É UMA ILUSTRAÇÃO DO FUTURO.
A restauração não terminou ainda. A Flor que Deus enviou para renovar a criação ressuscitou, ele floresceu! É isso que nos dá esperança para o futuro. Temos certeza que o novo mundo de Deus está só começando, ele está restaurando a humanidade que havia murchado e ainda irá renovar toda a criação que hoje experimenta terremotos, secas, poluição, erosão, escassez, enchentes, tsunamis e queimadas.

Deus promete que um dia haverão novos céus e nova terra (Ap. 21.1). Esse novo céu e nova terra não é outro lugar distante, é a nossa velha terra restaurada; não é outro mundo, é o mesmo mundo que saiu do Inverno mortal e abriu-se para a Primavera divina. Jesus fará isso em breve.

Entregue-se a ele, abandone a sua vida sem cor e participe desta maravilhosa esperança.

Jean Francesco

Por Litrazini

Graça e Paz

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

A VERDADEIRA VOCAÇÃO

”Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados. ” – Efésios 4.1.

O chamado mais importante que Deus nos faz é o convite para a festa das bodas de seu Filho, que é o oferecimento gratuito da vida eterna.

Em outras palavras, o chamado do Evangelho, ou, a nossa adoção como filhos seus e herdeiros de sua glória. Mas, além disso, Ele também nos chamou para servir-lhe durante nossas vidas terrenas.

Grande parte do serviço que Ele espera de nós, consiste em que sirvamos ao próximo.

Deus é um “Deus de ordem” e de propósitos. Ele nos tem dado diferentes dons, e nos chama ao exercício de nossas respectivas vocações, para a sua glória e para o bem estar de nossos semelhantes.

Um recebeu o chamado para ser um governante, e outro para exercer os seus direitos e deveres como cidadãos. Uns são patrões, outros são empregados. Pais e filhos. Casados e solteiros. Ricos e pobres…

Que santa paz haveria no mundo, se cada um pensasse em agradar a Deus, exercendo fielmente, cada um, segundo sua vocação, fazendo as obras que Deus espera dele!

A verdadeira religião se demonstra até nas coisas mais simples.

Podemos mostrar nosso agradecimento pelo amor de Deus diariamente, fazendo o bem, seja o que for que tenhamos sido chamados para fazer. Esse tipo de culto agrada ao Senhor.

Para isso necessitamos ver as coisas à luz da palavra de Deus, com os olhos da fé, e não apenas com os olhos do corpo. Lembremo-nos que a vontade de Deus é que façamos aquilo que sabemos e podemos fazer.

Se Jesus, Deus em pessoa, estivesse visivelmente entre nós hoje em dia, e desejasse almoçar conosco, não pensaríamos que cozinhar é algo de menos importância.

Se Ele necessitasse de roupa limpa, não diríamos que lavar ou passar roupa não tem muito valor.

Faríamos tudo o que nos pedisse com alegria, tendo o cuidado de tudo fazer da melhor maneira possível.

Lutero disse: “Se Deus baixasse dos céus com seus anjos e te pedisse que varresse o pátio, você se alegraria muitíssimo, não pela obra em si, senão porque Deus te pediu”. Pois bem, o Senhor te pede que você faça com dignidade aquilo para o qual você foi chamado, tanto se é algo impressionante, como também se é algo insignificante diante dos olhos das pessoas.

C.O.Rosenius (1816-1868) Nuevo Dia – Trad. Sóstenes Ferreira da Silva

Por Litrazini

Graça e Paz

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

AS MARCAS DA INTEGRIDADE ESPIRITUAL

Cura espiritual deve ser reconhecida como uma parte integral de nossa vida cristã. Três principais pontos nos ajudarão a discernir a consonância bíblica de cada forma em particular, de cura interior.

A CURA ESPIRITUAL DEVE TOCAR O PROBLEMA NA SUA FONTE.
O indivíduo deve ser liberto da prisão de uma memória em particular e do falso significado atribuído a ela. As feridas emocionais causadas pelo incidente que forçou a repressão de sua memória deve ser curada.

Paulo fala de Deus como o Pai da compaixão (I Co. 1:3-4) e também enfatiza que a provisão do sangue de Cristo é um aspecto da Sua perfeita sabedoria (Ef. 1:7-8). De fato, é a "contínua aspersão do Seu sangue" que guarda o coração e a consciência das "palavras mortas" (Hb. 9:14; 10:22) e nos liberta do cativeiro emocional destas palavras a fim de que possamos servir ao Deus vivo

A CURA INTERIOR DEVE QUEBRAR PADRÕES DE RESPOSTAS HABITUAIS E COMPORTAMENTOS QUE FORAM GERADOS EM REAÇÃO A UM TRAUMA INICIAL.
A pessoa que está sendo curada deve cooperar ativamente neste processo, ao invés de reagir passivamente à instruções e manipulações do que ministra a cura interior.

Toda redenção envolve o fazer escolhas e o exercício da nossa vontade. Uma vez que fomos convocados ao arrependimento e renovação, somos também chamados a abandonar velhas formas de responder às pessoas e circunstâncias (Cl. 3:12-17; I Pe 2:1-3). Nós devemos portanto aprender novas atitudes e formas de lidar com estas situações (Ef. 4:22-24; I Pe. 1:5-9).

A CURA INTERIOR DEVE PRODUZIR MUDANÇAS PESSOAIS QUE SEJAM COMPATÍVEIS COM A REVELAÇÃO DAS ESCRITURAS, DO NOSSO NOVO EGO (EU) EM CRISTO.
Isto deve estar combinado com uma ênfase na confiança do que Deus nos diz sobre nós mesmos, mais do que nossos sentimentos podem dizer. A postura bíblica sobre a nossa natureza é, com certeza, uma avaliação verdadeira e mais confiável do que a feita por nossos medos, iras e memórias, sem mencionar as acusações do Adversário (Rm. 8:1-2).

A cura interior deve nos ajudar a sermos reeducados (através da palavra de Deus) acerca de quem somos em Cristo. Uma vez que entendemos como Deus nos vê, bem como a provisão que Ele fez para o nosso crescimento, nós começaremos a desenvolver uma auto-estima que corresponde precisamente à nossa confiança na justiça de Cristo, mais do que em nossa própria (Rm. 12:3).

Nós não temos que abandonar o ponto-de-vista bíblico ou o compromisso com o senhorio de Cristo a fim de podermos nos beneficiar da cura interior. De fato, se tal necessidade for expressa ou se está implícita, é aconselhável reconsiderar a validade dos fundamentos que têm sido colocados.

Jesus mesmo reconheceu o dilema fundamental da humanidade, bem como suas secundárias implicações emocionais e psicológicas. Ele reconheceu o problema de se atingir auto-estima diante em ambiente hostil e uma consciência igualmente hostil que foi imperfeitamente moldada por influências imperfeitas durante os anos de formação da pessoa.

A consciência ainda não redimida se torna um entrave na condição psicológica, o qual inevitavelmente produz sua própria dissolução (Rm. 8:6). Jesus sugeriu ao homem que a vida entregue a Ele e o fato de seguirmos seu exemplo - mesmo a sua morte como mártir - é uma carga mais fácil de ser suportada do que se lutarmos com as nossas próprias forças. (Mt. 11:28-30).  

Pr. Joaquim de Andrade

Por Litrazini

Graça e Paz


terça-feira, 23 de agosto de 2016

RECONCILIAÇÃO

“E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação…” 2Co. 5.18 a 21

O processo de nossa reconciliação com Deus é totalmente baseado na vida e obra de Jesus Cristo em sua primeira vinda.

Ele não sofreu apenas na cruz. No Getsêmane, quando ora em intensa agonia, seu suor é literalmente de gotas de sangue.

Ali Jesus travou uma grande batalha com o diabo que tentava impedir a consumação da obra do nosso resgate e reconciliação com Deus. Ele lutava em nosso favor. 

Satanás achou que a morte de Jesus foi sua vitória mas foi justamente aí que aconteceu a nossa vitória.  O sangue de Jesus derramado da cruz teve e tem o poder de dar-nos a vitória que tragou a morte (I Cor. 15.54b e 55).

O plano de vitória procedeu de Deus e não do homem, todo o sofrimento necessário foi consumado em Cristo Jesus. Contrariou todos os padrões constituídos, era um mistério para o mundo espiritual e material.

Os versos 18 e 19 nos dizem que tudo provém de Deus e na reconciliação recebemos o ministério e a mensagem de reconciliação. Ministério é serviço, é trabalharmos para a reconciliação das pessoas à nossa volta com o Senhor Deus por meio de Jesus. Seu sangue encobre os nossos pecados e Deus nos vê reconciliados e vitoriosos. “E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação”.

O verso 20 “De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus”, declara-nos embaixadores e como tal porta-vozes da reconciliação em Cristo.

“O salário do pecado é a morte mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus” Romanos 6.23. Éramos servos, escravos de um senhor carrasco, tirano e mau, hoje somos servos e escravos de um Senhor bondoso, amoroso que nos dá vida e vida em abundância, nos enche de paz e gozo.

Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. 2 Co. 5:21, agradeça a Deus por ter-se feito em Cristo pecado, para a nossa justificação.

Deus não olha mais para os nossos pecados, em nosso lugar Ele vê o sangue de Jesus Cristo derramado na cruz. Jesus é a nossa justiça, é a nossa vitória.

Jesus sendo O Senhor de nossas vidas, o pecado, a morte e as derrotas estão destruídos. Nele somos mais do que vencedores. A Sua morte na cruz é a nossa garantia.

Lidiomar Trazini Granatti

Por Litrazini

Graça e Paz

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

O QUE SIGNIFICA QUE DEUS É ONIPOTENTE?

A palavra onipotente vem de omni – que significa "todo" e potente que significa "poder". Tal como os atributos da onisciência e onipresença, segue-se que, se Deus é infinito, e se é soberano, o que sabemos que Ele é, então Ele também deve ser onipotente. Ele tem todo o poder sobre todas as coisas em todos os momentos e em todos os sentidos.

Jó falou do poder de Deus em Jó 42:2: "Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido." Jó estava reconhecendo a onipotência de Deus na realização de Seus planos.

Moisés também foi relembrado por Deus de que Ele tinha todo o poder para levar a cabo Seus propósitos em relação aos israelitas: “Porém, o SENHOR disse a Moisés: Teria sido encurtada a mão do SENHOR? Agora verás se a minha palavra se há de cumprir ou não” (Números 11:23).

Em nenhum lugar a onipotência de Deus é vista mais claramente do que na criação. Deus disse: "Haja..." e assim foi (Gênesis 1:3, 6, 9, etc.) O homem necessita de ferramentas e materiais para criar, Deus simplesmente falou e pelo poder de Sua palavra tudo foi criado do nada. "Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca" (Salmo 33:6).

O poder de Deus também é visto na preservação da Sua criação. Toda a vida na terra pereceria se não fosse pela Sua provisão contínua de tudo o que precisamos para comer, vestir e habitar, todos feitos com recursos renováveis sustentados pelo Seu poder como o preservador do homem e animal (Salmo 36:6). Os mares que cobrem a maior parte da terra, e sobre os quais somos impotentes, oprimiriam-nos se Deus não os limitasse (Jó 38:8-11).

 A onipotência de Deus se estende aos governos e líderes (Daniel 2:21) porque Ele os restringe ou deixa seguir o seu caminho de acordo com os Seus planos e propósitos. Seu poder é ilimitado em relação a Satanás e seus demônios. O ataque de Satanás em Jó foi limitado a apenas algumas ações por ter sido contido pelo poder ilimitado de Deus (Jó 1:12, 2:6). Jesus relembrou Pilatos de que ele não teria poder sobre Ele se não lhe tivesse sido concedido pelo Deus de todo o poder (João 19:11).

Sendo onipotente, Deus pode fazer qualquer coisa. No entanto, isso não significa que Deus tenha perdido a Sua onipotência quando a Bíblia diz que Ele não pode fazer certas coisas. Por exemplo, Hebreus 6:18 diz que Ele não pode mentir. Isso não significa que Ele não tem o poder de mentir, mas que Deus escolhe não mentir de acordo com a Sua própria perfeição moral.

Da mesma forma, apesar dEle ser todo-poderoso e odiar o mal, Ele permite que o mal aconteça de acordo com o Seu bom propósito. Ele usa certos acontecimentos perversos para levar a cabo os Seus propósitos, tal como quando o maior mal de todos ocorreu -- o assassinato do perfeito, santo e inocente Cordeiro de Deus para a redenção da humanidade.

Como o Deus encarnado, Jesus Cristo é onipotente. Seu poder é visto nos milagres que realizou – em Suas numerosas curas, na alimentação dos cinco mil (Marcos 6:30-44), em acalmar a tempestade (Marcos 4:37-41) e na exibição definitiva de poder ao ressuscitar Lázaro e a filha de Jairo dos mortos (João 11:38-44, Marcos 5:35-43), um exemplo de Seu controle sobre a vida e a morte.

A morte foi a principal razão pela qual Jesus veio -- para destruí-la (1 Coríntios 15:22, Hebreus 2:14) e para restaurar os pecadores a um relacionamento correto com Deus. O Senhor Jesus disse claramente que Ele tinha o poder para dar a Sua vida e para retomá-la, um fato que alegorizou ao falar sobre o templo (João 2:19). Ele tinha o poder de invocar doze legiões de anjos para salvá-lo durante seu julgamento, se necessário (Mateus 26:53), mas escolheu oferecer-se em humildade no nosso lugar (Filipenses 2:1-11).

O grande mistério é que este poder pode ser compartilhado por crentes que estão unidos a Deus em Jesus Cristo. Paulo diz: "De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo" (2 Coríntios 12:9 b).

O poder de Deus é mais exaltado em nós quanto maiores forem as nossas fraquezas porque Ele "é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera" (Efésios 3:20).

É o poder de Deus que continua mantendo-nos em um estado de graça apesar do nosso pecado (2 Timóteo 1:12), e pelo Seu poder somos guardados de cair (Judas 24). Seu poder será proclamado por todos os seres celestiais por toda a eternidade (Apocalipse 19:1). Que essa seja a nossa oração interminável!

Fonte:GotQuestion

Por Litrazini

Graça e Paz

domingo, 21 de agosto de 2016

RAIZ DE AMARGURA

As nossas emoções, desejos, vontades e raciocínios residem na alma, também chamada de mente.

O inimigo sabe que não pode atingir o espírito recriado, então “ele” ataca a alma, as emoções desde o ventre materno até o momento da morte física. Não podendo tocar em nossa salvação, o diabo vai querer impedir a produção dos frutos de uma vida santificada.

Muitos vivem uma vida amarga, falando mal de outras pessoas, criticando a tudo e a todos; outros têm medos, traumas e complexos. Não conseguem crescer em suas vidas materiais e espirituais, impedindo o crescimento dos outros.

Dos corações crescem verdadeiros espinheiros. Cortar apenas os espinhos, ou apenas mudar as circunstâncias, não vai resolver a causa do problema que está no coração. Hebreus 12:15 nos diz: “...tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem

O problema real está num lugar fora da nossa vista: na raiz, no coração, na alma, e aí ele deve ser tratado. Uma ferida não tratada provocará sofrimento a todo o corpo e quanto mais cedo for tratada, mais facilmente será curada.

Fomos no passado, somos hoje e seremos sempre alvos do “maligno”, não estamos imunes às suas investidas. Mas nos foi providenciado algo grandioso, há um tratamento para nós, vem de Jesus Cristo através do Espírito Santo. O diabo é um vencido e nós somos vitoriosos, em Jesus.

O Senhor Jesus Cristo em sua morte nos proporciona: a salvação espiritual, a cura das emoções (alma) e do nosso corpo. Ninguém sofreu desprezo e injustiças como Jesus sofreu, e foi tudo por nossa causa.

Necessitamos impedir que a raiz de amargura brote e nos perturbe, pois isso acontecendo, muitos serão contaminados. Todo problema não resolvido em seu início, aumenta de volume a cada dia, ficando cada vez mais difícil solucioná-lo. Efésios 4:26 diz exatamente isso: se nos irarmos ou ficarmos nervosos por alguma coisa, não devemos pecar, e nem deixar para o outro dia a solução da questão.

Muitas vezes não conseguimos perdoar as outras pessoas e isso nos leva a grande raiz de amargura, provocando-nos muitos males e até certas enfermidades como reumatismo, doenças da coluna, artrites, artroses, dores, cânceres, etc. Devemos nos perdoar uns aos outros, pois Deus nos perdoou primeiro.

O perdão é uma virtude a ser exercida. Quando oramos a oração do “Pai Nosso” dizemos: “...e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado os nossos devedores...” esse é o perdão a ser exercido.

Não devemos viver pelo que sentimos e sim pela Palavra de Deus. Exercitemos o perdão, o amor e as demais virtudes do fruto do Espírito. Em um coração curado, sem raízes de amargura, Cristo reina exercendo o controle total, e em conseqüência o fruto do Espírito fluirá em abundância, muitos frutos serão colhidos, para o engrandecimento do Reino de Deus. 

Libertemo-nos das algemas de satanás, dos traumas do passado, do presente e do futuro, tomando posse da vitória completa em Jesus Cristo. “Sede pois imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.”Efésios 5: 1 e 2.

Por Litrazini

Graça e Paz

sábado, 20 de agosto de 2016

COMO DESFAZER AS ESTRATÉGIAS DO INIMIGO

CONHECER O INIMIGO. 
Paulo, em Efésios 6: 12, fala de uma hierarquia no reino das trevas. Principados são os chefes ou os líderes da maldade; os dominadores são espíritos malignos; as potestades são os que têm poder para governar. Todos promovem males na terra.
a) Estes principados, dominadores e potestades do mal  procuram levar o homem à desobediência, à insubmissão. Tornam as pessoas irreverentes e insubordinadas quanto ao seu comportamento, Ef 2: 2.
b) Estes espíritos malignos atuam também como agitadores da consciência humana, fazendo com que sentimentos de culpa sejam mais intensos, Zc 3: 1-5.

Os seres invisíveis da maldade são acusadores. Vemos claro exemplo em Jó 1: 1-12 quando o diabo fica questionando a respeito da integridade e justiça de Jó. A busca exagerada, detalhista e obcecada de “justiça” é também diabólica. Tenhamos cuidado com o exagero legalista.

CONHECER E TOMAR POSSE DAS ARMAS CELESTIAIS, 2 Co 10: 4-5.
As armas da nossa guerra são ofensivas e defensivas, 2 Co 6: 7:

ARMAS OFENSIVAS
O NOME DE JESUS. Fp 2: 9-10. É a arma mais poderosa contra o inimigo. Ele tem autoridade sobre os seres angelicais, sobre os homens e sobre os demônios. Jesus está acima de todo principado, e potestade, e poder e domínio, Efésios 1: 20-22.

ORAÇÃO. Ef. 6: 18. Esta é a arma que nos coloca em contato direto com o mundo espiritual. A oração nos fortalece, nos capacita para conquistarmos todo o território que o diabo invadiu. Veja Marcos 3: 23-29.

AS ARMAS DEFENSIVAS, Ef 6: 13-18.
O Senhor equipou Sua Igreja com uma armadura sobrenatural para que ela exerça domínio sobre o reino da maldade e resista às suas forças, a fim de sair da guerra sã e salva.

O CAPACETE, v. 17. Paulo faz esta peça representar a salvação, possivelmente referindo-se a Isaías 59: 17. Asalvação protege o homem em Cristo de ser desintegrado sob os efeitos condenadores do pecado.

O CINTO DA VERDADE - v. 14. A verdade é Jesus. O cristão deverá estar inteiramente ligado a Ele numa comunhão perfeita, Jo 15: 2-7. Esta armadura significa que o cristão se reveste do Senhor Jesus, assumindo a natureza moral de Cristo, Rm 8: 29.

A COURAÇA DA JUSTIÇA - v. 14. O crente está revestido da justiça de Deus, Rm. 3: 21 e 5: 1. Sua culpa foi lançada na cruz de Cristo, Rm 13: 12-14 e Ef 4: 24.

PÉS CALÇADOS COM A PREPARAÇÃO DO EVANGELHO DA PAZ, v. 15. Significa o estabelecimento de um alicerce espiritual firme. Assim calçados, com prontidão e disposição, aparecem os pés daqueles que cruzam desertos e terrenos montanhosos, levando as boas novas da paz, Is 52: 7-9.

Por Litrazini

Graça e Paz

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

A DOUTRINA DA LIBERDADE

(Gálatas 3 – 4) Paulo repreende os gálatas por terem-se afastado da verdade da justificação pela fé e diz-lhes que a experiência espiritual deles não tinha nenhuma conexão com a sua observação da Lei (3.1-5). Ele apresenta então o argumento de que a justificação é pela fé, sem as obras da Lei (3.6 – 4.7). Os seus pontos principais são os seguintes: 

1. MESMO ABRAÃO, O AMIGO DE DEUS, NÃO FOI JUSTIFICADO POR SUAS OBRAS, MAS, SIM, PELA FÉ(v.6), de sorte que, quem observa a Lei de Moisés, não é filho de Abraão (compare com Mateus 3.9), mas, aquele que é justificado pela fé (v.7) 

2. O PACTO QUE DEUS FEZ COM ABRAÃO FOI UM PACTO DE FÉ (vv.8,9). Isto não tem nada com o pacto de Moisés, que era um pacto de obras (v.10).
O pacto de Abraão foi feito primeiro, mas a Lei, com a sua maldição, foi acrescentada depois, e assim, vedou o caminho pelo qual a bênção de Abraão viria ao mundo. Mas Cristo, por sua morte, removeu a maldição da Lei (v.3), para que a bênção de Abraão viesse sobre os gentios bem como sobre os judeus (v. 14). 

3. PAULO EXPLICA EM SEGUIDA A RELAÇÃO ENTRE OS PACTOS DE ABRAÃO E DE MOISÉS (3.15-18).
Se a bênção de Abraão tivesse de vir pelas obras da Lei [cumprimento das exigências da Lei], então a recepção dessa bênção seria condicional à guarda da Lei, mas o pacto com Abraão é incondicional (v. 18). A inferência do versículo 18 é que, se a bênção de Abraão tiver de vir ao mundo pela observância da Lei, esta bênção nunca virá, porque ninguém poderá ser justificado pela Lei. 

4. PAULO AGORA EXPLICA TAMBÉM O PROPÓSITO DA LEI E A SUA RELAÇÃO COM O CRENTE (3.19 – 4.7).
Os argumentos anteriores de Paulo causam a seguinte pergunta aos judeus: se a Lei não pode salvar, por que foi dada ao homem? (v.19). O pacto com Abraão prometia a salvação pela fé sem as obras da Lei. Mas como podia Deus ensinar ao homem que a salvação viria unicamente pela fé, sem qualquer esforço da sua parte? Somente por colocá-lo sob a Lei e mostrar-lhe que a sua natureza pecaminosa não podia guardar perfeitamente os seus preceitos, fazendo-o desta maneira recorrer à fé como meio de salvação (v. 19).

A Lei não está em oposição ao pacto de Abraão, porque nunca teve por finalidade salvar o homem (v. 21); foi dada para mostrar ao homem a sua necessidade da salvação pela fé (vv. 22, 23). Paulo roga-lhes que voltem para a plena liberdade do evangelho (4.8-31). 

A VIDA DE LIBERDADE (caps. 5 e 6)

Podemos resumir esta seção com as seguintes exortações:
1. Permanecei firmes na liberdade da graça, porque a Lei não vos pode salvar (5.1-6). 
2. Afastai-vos dos falsos mestres que perverteram o evangelho e vos fizeram escravos do legalismo (5.7-12). 
3. Embora estejais livres da Lei de Moisés, não estais livres para pecar. Andai no amor e assim cumprireis a Lei (5.13, 14). 
4. Sereis tentados, contudo, pela natureza carnal, mas obedecei aos impulsos do Espírito e sereis vitoriosos (5.16-26).
5. Levai as cargas uns dos outros e sede pacientes com os que cometem faltas (6.1-5).
6. Ajudai aos vossos pastores e assim recebereis a bênção divina (6.6-10).
7. Conclusão (6.11-18). Cuidado com os judaizantes. Sei muito bem que desejam ganhar-vos simplesmente para obter uma reputação de zelo. Gloriai-vos somente na cruz, na qual unicamente há salvação. 

(Do Livro “Através da Bíblia, Livro por Livro”, de Myer Pearlman, Vida, 1977. Tradução de Lawrence Olson, páginas 271/272). 

Transcrito por: Pr. Airton Evangelista da Costa

Por Litrazini

Graça e Paz