Do nascente ao poente,
seja louvado o nome do Senhor! (Sl 113.3.)
O
nascente é o ponto do horizonte onde parece que surge o sol e o poente, o ponto
do horizonte onde parece que desaparece o sol. Se estivermos virados para o
Pólo Norte, o nascente fica à nossa direita e o poente, à nossa esquerda. De um
lado está o hemisfério este, leste ou oriental. Do outro está o oeste ou ocidental.
A
distância entre o nascente e o poente, entre o levante e o pôr-do-sol, é muito
grande! Tão enorme que Deus usa essa distância para nos fazer entender a
grandeza da sua graça: “Como o Oriente
está longe do Ocidente, assim ele [Deus] afasta para longe de nós as nossas
transgressões” (Sl 103.12).
A
consciência missionária do salmista não tem medida. Ele não deixa por menos. O
seu sonho é que “do nascente ao poente,
seja louvado o nome do Senhor!” (Sl 113.3).
Esse
sonho nunca passou pela cabeça de Jonas. Para o profeta, o nome do Senhor
deveria ser louvado apenas dentro das fronteiras de Israel, de Dã à Berseba, do
Mediterrâneo (a oeste) ao Mar Morto (a leste).
O
sonho do salmista preenche todas as versões da Grande Comissão.
De
acordo com a vontade e a ordem de Jesus, devemos ir pelo mundo todo e pregar o
evangelho a todas as criaturas (Mc 16.15).
O
Senhor poderia ter usado a linguagem do salmista: “[Sejam] minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e
até os confins da terra [tanto para o lado do nascente como para o lado do
poente, tanto para o lado do Pólo Norte como para o lado do Pólo Sul]” (At
1.8).
O
campo missionário é o mundo todo, todas as nações, todas as etnias, todas as
línguas, todos os pecadores acima e abaixo da linha do Equador, à esquerda e à
direita do meridiano principal (Greenwich). Salve a visão missionária do
salmista!
Retirado
de Refeições Diárias com o Sabor dos Salmos. Editora Ultimato.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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