Orando em todo o tempo
com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a
perseverança e súplica por todos os santos, E por mim; para que me seja dada,
no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério
do evangelho, Pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar
dele livremente, como me convém falar. (Ef.6.10.18-20)
•
A oração é a energia que capacita o soldado crente e usar a armadura e brandir
a espada do Espírito. A palavra de Deus dirigida aos homens é deveras poderosa,
especialmente quando ela se acha em íntima relação com a palavra dos homens
dirigidas a Deus. Nós não podemos lutar nessa guerra com as nossas próprias
forças, no nosso próprio poder. Moisés orou e Josué brandiu a espada contra
Amaleque.
Oração
e Ação caminham juntos (Ex 17:8-16).
• A ORAÇÃO É
O PODER PARA A VITÓRIA.
1. O TEMPO DA
ORAÇÃO –
v. 18
•
Isso significa que nós devemos estar em constante comunhão com Deus. É errado
dizer: “Senhor, nós vimos agora à tua presença”, porque o crente jamais tem
licença para sair da presença do Senhor. O crente deve orar sempre, porque ele
está sempre exposto ao ataque do inimigo.
2. A NATUREZA
DA ORAÇÃO –
v. 18
•
“Com toda oração” é mais do que um tipo de oração. Devemos usar súplica,
intercessão e ação de graças. O crente que ora apenas pedindo coisas está
perdendo o real significado da oração que é manter-se em intimidade com Deus,
deleitando-se nele.
3. A ESFERA
DA ORAÇÃO –
v. 18
•
“No Espírito” significa que essa oração precisa ser motivada e assistida pelo
Espírito (Rm 8:26-27). Não é oração no monte, ou em línguas, mas no Espírito. O
Espírito nos assiste em nossa fraqueza porque não sabemos orar como convém. O
Espírito é como o fogo que faz o incenso da oração subir como aroma suave
diante de Deus. É possível, porém, orar ferventemente, mas na carne.
4. A
VIGILÂNCIA DA ORAÇÃO –
v. 18
•
Devemos orar com os olhos abertos. Devemos orar e vigiar. Devemos fazer como
Neemias: “Porém nós oramos ao nosso Deus e, como proteção, pusemos guarda
contra eles, de dia e de noite” (Ne 4:9).
•
Orar e vigiar é o segredo da vitória sobre o mundo (Mc 13:33), a carne (Mc
14:38) e o diabo (Ef 6:18). Porque Pedro dormiu e não orou nem vigiou, ele foi derrotado
no Getsêmani (Mc 14:29-31, 67-72).
5. A
PERSEVERANÇA DA ORAÇÃO – v. 18
•
A igreja primitiva orou com perseverança (Atos 1:14; 2:42; 6:4) e nós também
devemos orar da mesma forma (Rm 12:12). Robert Law disse: “A oração não é para
fazer a vontade do homem no céu, mas fazer a vontade de Deus na terra”.
6. O ALCANCE
DA ORAÇÃO –
v. 18-20
•
Somos um exército, precisamos uns pelos outros e orar por todos os santos.
Quando um soldado cai, tornamo-nos mais vulneráveis. Precisamos uns dos outros.
Precisamos orar uns pelos outros.
•
Nenhum soldado entrando em combate ora só por si, mas também por seus
companheiros. Eles constituem um exército, e o sucesso de um é o sucesso de
todos.
•
Paulo pede oração por si mesmo, não para se livrar da prisão, mas para
tornar-se mais eficaz na proclamação do evangelho (Ef 6:19-20).
O
ENCORAJAMENTO PARA LUTAR ESSA GUERRA Ef.10. 21-24
1. NÃO
ESTAMOS SOZINHOS NA BATALHA – v. 21-22
•
Nós não estamos lutando essa guerra sozinhos. Há outros soldados, outros
crentes que estão lutando conosco e nós devemos nos esforçar para encorajar uns
aos outros. Paulo encorajou os efésios. Tíquico foi um encorajamento para
Paulo. Agora Paulo está enviando Tíquico para encorajar os efésios. Paulo
compartilhava seus problemas e desafios. Ele queria que o povo soubesse o que
Deus estava fazendo e como suas orações estavam sendo respondidas e o que
Satanás estava fazendo para opor-se à obra de Deus.
•
É um grande encorajamento fazer parte da família de Deus. Não existe em
qualquer parte do Novo Testamento sustentação para a idéia de um crente
isolado. Os crentes são como ovelhas, eles precisam estar no meio do rebanho.
Cristãos são como soldados, precisam estar juntos e lutar juntos as guerras do
Senhor.
2. MESMO EM
GUERRA, NÓS SOMOS O POVO MAIS ABENÇOADO DO MUNDO – v. 23-24
•
Observe as palavras que Paulo usa na conclusão desta carta: paz, amor, fé e
graça. Paulo era um prisioneiro em Roma, mas mesmo assim, ele era mais rico do
que o imperador.
Não
importa em que circunstâncias possamos estar, se estamos em Cristo, nós somos
abençoados com toda sorte de bênçãos espirituais.
Rev.
Hernandes Dias Lopes
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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