Este é o meu
mandamento: Amem-se uns aos outros. (João 15.17)
Nesta
passagem, Cristo repete o mandamento de amar uns aos outros. Pelo amor, os
cristãos se mantêm unidos e é o amor a marca dos verdadeiros cristãos.
Jesus
enfatizou esse mandamento porque sabia quantos falsos cristãos surgiriam –
quantos louvariam a fé com palavras bonitas e com um grande espetáculo, mas não
viveriam suas palavras.
Assim
como o santo nome de Deus é desonrado e usado para o mal e assim como o
Cristianismo, a igreja e tudo o que é santo são utilizados de forma errônea e
má, assim também a fé, o amor e as boas obras serão utilizados para promover um
espetáculo falso e para sustentar máscaras.
Pois
o Diabo não deseja ser tão assustador como é normalmente pintado, mas, antes,
deseja brilhar nas finas roupagens da Palavra de Deus, da igreja cristã, da fé
e do amor.
Cristo
nos ensina que não é suficiente louvar a fé e a ele mesmo. Precisamos também
produzir frutos cristãos. Pois onde esses frutos não forem evidentes, ou onde
aparecer o oposto dos frutos, Cristo certamente não estará presente. Nesse
caso, existirá apenas um falso nome.
Essa
é a razão pela qual devemos dizer a esses tipos de pessoas: “Eu ouço esse nome
lindo e glorioso, que é nobre e digno de honra. Mas e quanto a você?”. Da mesma
forma o espírito maligno disse aos filhos de Ceva: “Jesus, eu conheço, Paulo,
eu sei quem é; mas vocês, quem são?”(At 19.15).
No
entanto, alguns poderão questionar: “Não
é a fé que nos justifica e nos salva, e não as obras?”. Sim, isso é
verdade. Mas onde está a sua fé? Como ela é demonstrada?
A
fé nunca deve ser inútil, surda, morta ou decadente. Antes, deve ser uma árvore
viva e cheia de frutos. Essa é a diferença entre a fé genuína e a fé falsa. Se
existe a fé verdadeira, ela se mostrará na vida da pessoa.
Retirado
de Somente a Fé - Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.
Transcrito
Por Litrazini
Graça
e Paz
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