Deus
nos disciplina com amor para o nosso bem: “Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia
melhor, mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos de sua
santidade” (Hb 12.10). Salmo 94.12 ainda diz: “Como é feliz o homem a quem disciplinas, Senhor, aquele a quem
ensinas a tua lei”.
Na
verdade, a disciplina de Deus é uma bênção em nossas vidas, pois ela revela o
cuidado e o amor que ele tem por nós. Ele deseja que vivamos uma vida santa,
pois isso é bom e seguro para nós.
Quando
tiramos os olhos de Jesus e começamos a viver como nós achamos melhor, vamos
sofrer e Deus quer nos poupar disso. A disciplina de Deus produz um sofrimento
–“Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas de tristeza” (Hb.12.11a)
– mas ela é incomparavelmente melhor que o sofrimento causado pela nossa vida
de incredulidade. Além disso, o texto diz que “mais tarde, porém, [a
disciplina] produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram
exercitados”(Hb.12.11b).
DEUS NOS
DISCIPLINA DE DUAS MANEIRAS PRINCIPAIS:
DISCIPLINA
PASSIVA
Um
bom exemplo de disciplina passiva é o que encontramos na história do Filho
Pródigo (Lucas 15.11-31).
O
filho mais moço da parábola deixou de crer que viver na casa do pai era o
melhor para ele e pediu sua parte da herança para viver como bem quisesse. O
texto não diz, mas eu imagino que o pai argumentou com ele sobre o perigo desta
decisão. Mesmo assim o filho saiu de casa e acabou se dando mal, como era de se
esperar. Perdeu tudo o que tinha e estava vivendo na desgraça.
Nesta
condição ele se arrepende e volta para casa. Impressiona-me a postura do pai
durante todo este período. Ele não tomou nenhuma medida disciplinar neste
tempo, nem mesmo depois, quando o filho retorna ao lar. Ele sabia que as
conseqüências que o filho sofreu por causa de suas decisões tiveram um efeito
disciplinar. O filho aprendeu a lição! Só restava fazer uma festa para ele.
Às
vezes, Deus não precisa fazer nada para nos disciplinar, pois as conseqüências
dos nossos pecados são suficientes para nos ensinar. Deus fica nos observando e
esperando pacientemente até que aprendamos a lição.
Não
nos falta advertência. Sabemos que a Palavra condena determinadas coisas, mas
não levamos isso muito a sério. Na verdade, não cremos no que Deus diz, e
“quebramos a cara!”.
Não
tenha medo de Deus, tema, isso sim, as conseqüências do seu pecado.
DISCIPLINA
ATIVA
Outras
vezes Deus precisa intervir e aplicar medidas corretivas. É o caso da ação de
Deus diante da incredulidade do povo de Israel que os levou a recusar-se a
tomar posse da terra prometida.
Não
só eles deixaram de entrar, mas, principalmente, Deus os levou a peregrinar
pelo deserto por 40 anos a fim de aprenderem a confiar nele. Uma nova geração
aprendeu a ver Deus suprindo água e alimento, e preservando suas roupas de
forma milagrosa em meio a um deserto, onde eles mesmos não podiam fazer nada.
Ler Deuteronômio 8.2-5.
Quando
finalmente aprenderam a lição, estavam, então, preparados para crer e obedecer
ao Senhor na conquista da terra.
Deus
pode intervir na sua vida mantendo-o por um tempo desempregado, ou tirando algo
que lhe é muito valioso, até que você aprenda a confiar nele. Contudo, não
pense que Deus tenha raiva de você e o esteja punindo.
Ele
o disciplinará porque o ama, porque você é seu filho, e ele quer o melhor para
você. Ele quer ensiná-lo a confiar nele e a depender dele. Ele quer que você
experimente o melhor da vida que ele lhe tem preparado.
Entenda
o propósito da disciplina de Deus na sua vida.
“Meu filho, não
despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o
enhor disciplina a quem ama, e castiga (açoita) todo aquele a quem aceita como
filho” (5,6).
“Portanto, fortaleçam
as mãos enfraquecidas e os joelhos vacilantes. Façam caminhos retos para os
seus pés, para que o manco não se desvie, antes, seja curado” (12,13).
Alexandre
Tempel
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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