Então
estendeu a mão e pegou a faca para sacrificar seu filho. Mas o Anjo do Senhor o
chamou do céu: “Abraão! Abraão!” “Eis-me aqui”, respondeu ele. (Gênesis
22.10-11)
Um anjo do céu foi testemunha do que
Abraão estava fazendo. Sim, o próprio Deus e todos os anjos estavam assistindo.
O anjo não veio voando no último
momento, saindo de um canto longínquo do mundo. Pelo contrário, ele estava
zelando por Abraão e Isaque o tempo todo.
Ele observou quando Abraão amarrou seu
filho e levantou a faca. Isaque obedeceu de boa vontade e aguardou o golpe
mortal.
Sem dúvida, as lágrimas escorriam pelo
rosto de Abraão e seu filho estava deitado de costas, olhando para o céu.
Durante todo esse tempo o anjo estava assistindo e, no exato momento em que
Abraão levantou a faca, gritou, chamando-o pelo nome.
Quão perto os santos anjos se reúnem ao
redor daqueles que seguem a Deus e vivem fielmente!
Obediência como a de Abraão dá a Deus um
prazer imenso. Dentre todos os sacrifícios que podemos fazer, o mais aceitável
a Deus é: livrar-nos do pecado, vivendo uma vida santa, obedecendo a Deus e
matando a nossa natureza pecaminosa.
Agir assim é muito doloroso e
desagradável para nós, mas devemos nos acostumar à “boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).
Nós apenas falamos sobre essas questões,
mas Abraão e Isaque as viveram. Eles fizeram o que Deus queria. Em comparação,
nós nem mesmo começamos a fazê-lo.
A obediência cuidadosa agrada a Deus,
mas nos é desagradável e insípida.
Nada é mais agonizante do que se livrar
do pecado e matar a natureza pecaminosa. Porém, devemos nos acostumar a
obedecer a Deus e começar a seguir o exemplo de Abraão.
Ele não tentou se desvencilhar do que
precisava fazer, mas desejou agradar a Deus com antegozo ansioso.
Retirado de Somente a Fé – Um Ano com
Lutero. Editora Ultimato.
Por Litrazini
Graça e Paz
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