Água.
Tudo o que Noé consegue ver é água. O sol da tarde desce nela. As nuvens são
refletidas nela. Seu barco está cercado por ela. Água. Água ao norte. Água ao
sul. Água a leste. Água a oeste. Água.
Ele
enviou um corvo em uma missão de exploração; ele nunca retornou. Ele enviou uma
pomba. Ela voltou exausta e tremendo, sem ter encontrado um lugar para
abrigar-se. Então, nesta manhã, ele tentou novamente. Com uma oração ele a
soltou e observou até o pássaro não ser maior do que um pontinho em uma
janela. Todos os dias ele esperava a volta da pomba.
Agora
o sol está se pondo, o céu está escurecendo e ele veio olhar uma última vez,
mas tudo o que ele vê é água. Água ao norte. Água ao sul. Água a leste. Água
a...
Você
conhece o sentimento. Você já esteve onde Noé estava. Você conhece a sua
quota de dilúvios. Inundado por tristeza no cemitério, estresse no escritório,
raiva por causa da incapacidade em seu corpo ou pela incapacidade de seu
cônjuge. Você viu a água do dilúvio subir e você já deve ter visto sol se pôr
sobre suas esperanças também. Você esteve no barco de Noé.
E
você precisou do que Noé precisava; você precisou de alguma esperança. Você não
está pedindo um resgate de helicóptero, mas o som de um seria bom. A esperança
não promete uma solução imediata, mas a possibilidade de uma eventual solução.
Algumas vezes tudo o que precisamos é um pouco de esperança. Isso era
tudo o que Noé precisava. E foi tudo o que Noé recebeu.
Aqui
está como a Bíblia descreve o momento “Ao
entardecer, quando a pomba voltou, trouxe em seu bico uma folha nova de
oliveira” (Gn.8.11)
Uma
folha de oliveira. Noé já teria ficado feliz em ter o pássaro, mas ter a folha!
Esta folha era mais do que folhagem; era uma promessa. O pássaro havia levado
mais do que um pedaço de uma árvore; ele levou esperança. Pois não é isso o que
é esperança? Esperança é uma folha de oliveira - evidência de terra seca depois
de um dilúvio. Prova ao sonhador de que sonhar vale a pena.
Para
todos os Noés do mundo, para todos os que procuram no horizonte um grão de
esperança, Jesus declara, “Sim!” e ele vem. Ele vem como uma pomba. Ele vem
trazendo fruto de uma terra distante, do nosso futuro lar. Ele vem com uma
folha de esperança.
Você
recebeu a sua? Não pense que a sua arca está isolada demais. Não pense que seu
dilúvio é grande demais. Receba sua esperança, sim? Receba-a porque você
precisa dela. Receba-a para que você possa compartilhá-la. Receba sua
esperança, sim? Receba-a porque você precisa dela. Receba-a para que você possa
compartilhá-la.
O
que você acha que Noé fez com a dele? O que você acha que ele fez com a folha?
Ele a jogou ao mar e se esqueceu dela? Você acha que ele a colocou em seu bolso
e a guardou para um álbum? Ou você acha que ele soltou um grito, reuniu as
tropas e a passou como um Diamante de Esperança que ela era?
Certamente
ele gritou. Isso é o que você faz com esperança. O que você faz com as folhas
de oliveira? Você as passa adiante. Você não as coloca em seu bolso. Você as
oferece para aqueles que você ama. O amor sempre espera. “O amor… tudo sofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta” (1Co.13.4-7). O amor tem esperança em você.
O
amor faz isso. O amor oferece uma folha de oliveira à pessoa amada e diz,
“Tenho esperança em você”.
O
amor também é rápido em dizer, “Tenho esperança para você”.
Você
pode dizer essas palavras. Você é um sobrevivente de dilúvio. Pela graça de
Deus você encontrou seu caminho para a terra seca. Você sabe o que é ver a água
baixar. E por isso, por você ter passado por um dilúvio e sobrevivido para
contar sobre ele, você está qualificado a dar esperança para outra pessoa.
Pr
Max. Lucado.
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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