"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

SOMOS FILHOS DE DEUS


Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus, o que de fato somos! Por isso o mundo não nos conhece, porque não o conheceu.

Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é. (1 João 3.1-2)

João quer nos proteger da timidez dando a cada um de nós a seguinte segurança: Deus o ama. Ele repete e deseja imprimir isso profundamente em nosso coração. Ele também nos assegura que somos chamados filhos de Deus.

É difícil reconhecer que somos filhos de Deus, porque ainda estamos nestes corpos e experimentamos problemas, vindos do mundo e de nós mesmos.

Ainda não nos sentimos como filhos de Deus porque permanecemos nestes corpos. Mas não devemos permitir que isso nos engane, porque “ainda não se manifestou o que havemos de ser”.

João nos diz sobre o Filho de Deus oculto. Previamente, Cristo se revelou nas sombras, mas ele não se revelou completamente. E Deus não podia se esconder mais do que está hoje. No entanto, Deus não se retirou de nós. Mas o mundo, a natureza pecaminosa e o Diabo obscurecem nossa visão para que não vejamos a Deus.

O mundo é a primeira camada; a natureza pecaminosa, a segunda; e o Diabo, a terceira. Precisamos atravessar todas essas camadas com fé, a qual vem da Palavra de Deus. É dessa forma que somos filhos de Deus – não por ver a Deus fisicamente, mas por crer em Deus.

A fé na Palavra nos promete grandes coisas sobre o que haveremos de ser. Entretanto, enquanto estamos no mundo, nossa natureza pecaminosa nos atrai e o Diabo nos seduz.

Ainda não está claro para nós – nem se tornará claro aqui – qual será a nossa felicidade futura. “Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam” (1Co 2.9).

Retirado de Somente a Fé – Um Ano com Lutero. Editora Ultimato.

Por Litrazini
Graça e Paz

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