A
verdade é necessária em todas as circunstâncias da vida. Onde falta a verdade
prevalece a dor e o medo, a falta da verdade faz a desconfiança ser o cardápio
diário. Também tem aquelas meias verdades que constitui veneno mortal. O
coração do ser humano sempre tem uma inclinação para opor-se a essa nobreza divina.
Mas a verdade cobra presença no dia-a-dia da vida.
Um
dia um homem íntegro deixou o mal entrar no coração através da desobediência ao
Deus Eterno. O maldito Satanás, personificado na serpente disse à humanidade
que o Eterno não tinha proibido sob pena de morte o alimentar do fruto do
conhecimento do bem e do mal. O maligno, a ideologia do mal sempre vem com
eufemismos, diminui os prejuízos que a meia verdade proporciona. Quando a meia
verdade tornou-se prática na vida da humanidade “edênica” reinou a desconfiança
entre um e outro, imperou as acusações mútuas. O homem disse: “A mulher que me deste por companheira, ela
me deu da árvore, e comi (Gn 3.12). Onde falta a verdade estabelece o
oposto, fica a mentira e ela traz consigo uma gama de produtos.
Cada
um começa a justificar a falta da verdade e projetando a culpa em um terceiro,
tentando justificar-se. A mulher projetou a culpa na serpente e continuou a
nutrição da falta da verdade, transferindo sua decisão para a serpente que a
aliciou de maneira que a atração foi mais forte do que o valor da verdade.
Disse a mulher: ” E disse o SENHOR Deus
à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu
comi” (Gn 3.13). Depois que a verdade falta, o mal estabelece e
dissemina sua filosofia de vida.
Como
o sofrimento legisla quando expulsamos a verdade. Reina a dor emocional de
trair quem se ama, reina o medo, porque se a verdade vir à tona vou perder.
Medo, pavor e desespero encontram guarita na alma, sobre saltos tomam o
coração; começam os raciocínios mentirosos: “se eu falar a verdade para a milha
filha, vai terminar perdendo-a” “Como falarei isso para o meu (a) esposo (a),
por certo ele (a) não entenderá e me jogará fora, e irá me desprezar” “Bem! Meu
pai não é um homem compreensivo, se eu falar das drogas, da minha curiosidade
em provar o mal, vai me enxotar de casa aos berros ...”.
Assim
vive toda pessoa que fundamenta sua vida na prática da inverdade. Uma vida de
sobre saltos e sustos, porque a qualquer momento a verdade vai aparecer. Até
estabelecer a verdade, vive-se em conflito e medo. Se faltar a verdade, falta o
poder de poder, vem a inércia e solidifica, paralisando ações e atitudes, como
resultado vem fuga e esconderijos.
Quanto
se coloca a verdade, há cura, restauração, restituição e paz. É muito
interessante observar que a verdade cobra sua presença em todas as áreas da
nossa vida. Paulo escrevendo a comunidade cristã de Corinto, diz: “Porque nada podemos contra a verdade,
senão pela verdade (2ª Cor 13.8). Sofre-se muito mais, quando falta a
verdade, do que quando a estabelece. Na prática e na colocação da verdade há
poder. Poder de viver dignamente, assumindo fraquezas e debilidades. É melhor
conviver com um “fraco”, um “débil” verdadeiro, a viver com um débil e fraco mentiroso.
Os fortes expõem suas fraquezas e debilidades. Parece que falta espaço para os
fracos neste mundo, parece que os fortes assumiram todos os lugares e espaços,
não existe mais o “Qg” para expor fraquezas.
Como
diz o texto do poeta português, o Fernando Pessoa: “estou cansado de heróis”.
Parece que os fracos estão assumindo o mundo, escondendo a verdade, omitindo as
fraquezas, escondendo, camuflando-a. Não seja herói, não conquiste pela
mentira, isso é mito, a verdade sempre aparece. Não há nada que não venha ser
descoberto, diz o texto sagrado.
Mas
como expor a verdade? O poder vem da fraqueza, procure ajuda de pessoas maduras
e que ama ao Senhor. Confesse, admita que errou, que está arrependido, que tem
vivido uma mentira. Revelar o lado escuro da personalidade dói, mas a dor é
menor que os sobre saltos de andar escondido.
O
tempo vai levar a uma verificação que viver permitindo que a verdade seja
visível, trará paz e tranquilidade e acima de tudo trará poder.
A
Bíblia diz que quem confessa e deixa o pecado (mentira) alcança misericórdia.
Pr.
Cirlon Pereira Moreira
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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