"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

A DECLARAÇÃO DO INSENSATO


Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Romanos 1:20

O Salmista vê como o pecado se levanta lentamente contra Deus, que olha para os pecadores como, muitos séculos antes, contemplou os construtores de Babel. Descreve também a necessidade e o temor dos ímpios e a fé dos que possuem um coração autêntico.

A MEDITAÇÃO DO ÍMPIO (Sl.14.1)
O salmo começa com uma afirmação do insensato: “Não há Deus...” Esta afirmação não é feita pela Bíblia, mas, sim, pelo insensato. A palavra insensato não significa inteligência limitada, mas o perverso moral, aquele que escolheu viver longe de Deus. São ateus pois, vivem e agem como se Deus não existisse, tornando-se corruptos e abomináveis.

O ateísmo é um crime contra a sociedade, porque destrói a única base adequada da moralidade e da justiça, a crença num Deus pessoal, que exige dos homens a fidelidades às suas leis. O ateísmo é um crime contra cada pessoa. É uma tentativa de arrancar do coração humano seu forte desejo das coisas espirituais, sua fome e sede pelo infinito.

A BUSCA DIVINA (Sl.14.2-3)
“Do céu olha o Senhor para os filhos dos homens...”Deus busca sinais de compreensão espiritual e corações inclinados a Ele; porém por desgraça não o encontra. No meio desta situação de rebeldia, Ele está procurando os fiéis: “Porque são estes que o Pai procura para seus adoradores”(Jo 4.23) Desde o Éden Deus procura o homem perguntando: “Onde estás?” para tanto enviou seu Filho ao mundo com planos de buscar e salvar o que se havia perdido.

“Todos se desviaram e juntamente se corromperam...”Neste versículo vemos a decepção de Deus, todos se corromperam como cadáver podre poluindo o ambiente. (Rm 3.9-14)

O JUÍZO DIVINO (Sl.14.4-5)
“Acaso não entendem os obreiros da iniqüidade...” não conhecem a lei moral (Rm 1.20). Há uma tríplice condenação dos pecados deles: primeiro não entendem a raiz de suas iniqüidades. V 3. Segundo cometeram o pecado no tratamento violento com o povo de Deus M 3.1-3. Terceiro não invocaram ao Senhor v 4. O resultado é espantoso:  “tornar-se-ão grande pavor...” este é o temor que eles sentem na presença do Senhor. A revelação divina na sua ira os transforma em covardes. At 19.17.

“Deus está com a linhagem dos justos...” em contraste com os pecadores em pânico, há o rebanho da “linhagem dos justos”, que tem paz no meio das aflições, porque andam com Deus. A presença divina é a garantia induvidável da justiça e da condenação do mal. A palavra “linhagem” pode significar também: geração, habitação, posteridade.

A RESTAURAÇÃO DIVINA (Sl.14.6-7)
“Meteis a ridículo o conselho dos humildes...” Qualquer tentativa de destruir os planos do povo de Deus tem que fracassar, porque o próprio Deus é a garantia de que o trabalho espiritual dos fiéis não é vão (I Co 15.58) Pessoas fracas, se tem bom senso, procuram refúgio forte; Deus é o nosso refúgio Sl 91.

“A Salvação de Israel...” não se encontra em poder ou na sabedoria humana. ‘Vem de Sião”, lugar da morada divina. Alguns consideram este salmo como o salmo modelo do exílio, por causa da frase: “Quando o Senhor restaurar a sorte do seu povo...” A ação de Deus produzirá regozijo e alegria a Jacó (Israel)”.

Até o crente pode, em certos momentos, cair em um tipo de ateísmo. Nossas ações a atitudes, nossas palavras e nossas decisões diárias, mostram a realidade de nossa fé em Cristo.

O Salmo termina com uma oração pedindo a Deus que tire os seus fiéis das suas aflições, restaurando a sua prosperidade. Os crentes na nação estavam sofrendo opressão por causa dos ímpios, mas esperavam a redenção por parte do Senhor.

Transcrito Por Litrazini
Graça e Paz

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