"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

O CIDADÃO DOS CÉUS


SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?Salmos 15:1

Este Salmo de Davi é uma jóia perfeita de devoção, e, como qualquer gema (pedra preciosa) é quase impossível dividi-lo. O poema descreve tanto a maneira positiva como a negativa, a característica de quem habita no Tabernáculo de Jeová e mora no seu santo monte.

No salmo 14, o homem natural é retratado, mas, no 15 o retrato é do homem espiritual. Este reflete os dois aspectos da vida de santidade. Este salmo foi escrito por Davi na ocasião em que levou a Arca de volta a Sião ( II Sm 6.12-12).

OS HÓSPEDES DE DEUS (V 1-2)
Is 6.1-5. Quem quiser ter comunhão com Deus precisa sujeitar à sua vontade os pés, as mãos, o coração, a língua, os ouvidos e os olhos. Após a pergunta o salmista apresenta cinco características especiais para se tornar um hóspede de Deus:

HABITAR: é um termo que sugere uma certa permanência. Jesus falou do consolador que haveria de vir a seus discípulos no Pentecostes (Jo 14.16-17). Habitar no Tabernáculo do Senhor significa estabelecer uma vida com Deus. A condição fundamental é a retidão e a justiça.

MORAR: agrega a idéia de se sentir cômodo, de ser membro da família, de possuir um lugar permanente na família. Nenhum poder terrestre ou satânico, pode nos arrancar de nossa morada no monte santo de Deus, estando os nossos corações firmados nele.

ANDAR EM INTEGRIDADE: descreve um curso de vida habitual. É a mesma expressão de Gn 17.1. o que está incluso aqui é uma devoção a Deus de todo coração, e uma absoluta integridade com os homens.

O QUE PRATICA A JUSTIÇA: não somente fala acerca da justiça e retidão (virtude), mas também as pratica. Sua fé é revelada na sua vida reta e justa.

FALAR A VERDADE; significa viver em absoluta sinceridade. A verdade nos lábios é importante, mas a verdade no coração é fundamental.

ATITUDES NEGATIVAS (v 3-5)
São oito as atitudes que devem ser evitadas pelos cristãos fiéis.
Não caluniar: ‘o que difama com sua língua”. Na vida do crente verdadeiro não há lugar para o pecado que significar a invenção ou a repetição de histórias que podem resultar na difamação de outras pessoas. A difamação é condenada como crime (Sl 50.20-21), e Deus não deixará passar sem castigar (Ez 22.9).
Não fazer o mal: esta palavra inclui todo tipo de dano ou maldade. Há pessoas tão más que são capazes de fazer maldades até com amigos ou parentes mais chegados.
Não lançar injuria contra seu vizinho. Admitir injurias significar dar origem a uma calúnia ou uma expressão que ridiculariza ao próximo.
Não ser desprezível ao réprobo. É não sentir prazer com o registro da iniqüidade. Não viver agradando aos mundanos, fechando os olhos para suas maldades, quando precisam de uma repreensão franca e direta.
Jurar com dano próprio: significa não mudar de palavra. Devemos cumprir nossa palavra quando fazemos uma promessa, ainda que soframos prejuízos.
Não emprestar dinheiro com usura: em termo hebreu é: “picar com aguilhão (serpente)”. Em nossa situação atual a palavra “usura” é aplicada a métodos ilegais de submeter o devedor a taxas e prestações além daquelas expostas em contrato.
Não aceitar suborno contra inocente: era uma das pragas das nações orientais. O cristão deve recusar qualquer suborno, como testemunha ou como juiz. Especialmente contra uma pessoa inocente.
Não ceder:  ser firme e digno de confiança em meio às situações e condições instáveis. (I Co 15.58).

Altas inspirações emoções sublimes precisam de virtudes comuns e práticas para conservar sua firmeza e realidade. Porque é possível passar por arrebatadoras emoções espirituais e depois fracassar nas virtudes mais simples, como: não pagar dívidas, passar cheques sem fundos, ser exemplo no lar e na sociedade, etc...

O caráter do homem descrito neste salmo o qualifica a andar em comunhão com Deus e também o deixa em condições de ficar firme e inabalável no meio de todas as incertezas e instabilidades do mundo moderno (I Jo 2.17).

Transcrito Por Litrazini
Graça e Paz

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