Muitos Cristãos não são discípulos, mas apenas
convencidos ao cristianismo. Os discípulos buscam a Cristo. Os convencidos
buscam a felicidade, tentando sair do seu mundo deprimente. Não existe alegria
automática.
Cristo não é uma cápsula de felicidade; Ele é o
caminho que leva ao Pai, e este caminho não é um brinquedo num parque de
diversões em que nos sentamos e nada fazemos.
A procura de servos é a grande obsessão do
Espírito Santo como era a do Filho de Deus quando andou na terra. “Vinde após mim”, e eu vos farei pescadores
de homens” (Mc. 1.17).
O mundo encontrava-se em desesperada
necessidade de salvação, e o ministério de Jesus destinava-se a salvar este
planeta sitiado. Mas estávamos incluídos no seu plano, e assim Cristo passou
seu ministério na terra procurando servos que estivessem dispostos a juntar-se
a Ele em sua vasta operação.
Jesus pregou às multidões famintas, mas só
encontrou uns poucos dispostos a servir com Ele. (Mt. 22.14). Ele sabia que a
maioria dos que o ouviam, à semelhança do jovem rico, só diriam: “Muito
obrigado; não, não quero saber disso; muito obrigado”.
Mas aqui e ali Ele encontrou homens e também
mulheres transformados que desejavam dar o resto de suas vidas como pagamento
de uma dívida que contraíram quando Cristo se tornou Senhor deles, de boa
vontade lhes ofereciam todo o seu ser.
Ficaram espantados ao descobrir que seu
ministério não exigia talento excepcional, mas apenas doação de si mesmos. Os
que se deram descobriram o centro do amor e uma nova identidade com Cristo.
Deus pode permitir que o círculo de nossas
amizades se perca para sempre se não lhe permitirmos que nos use para conduzir
esses amigos a fé.
Deus espera que o sirvamos e que participamos
do seu plano redentor. Ele é um Deus atento, e quando lhe entregamos nossas
vidas, passamos a ser servos atentos.
A igreja é enviada para a mesma tarefa
dramática para a qual Deus enviou Jesus. Mas, deficientemente nós entendemos
este chamado. Nos filiamos à igreja para trazer reputação e respeitabilidade a
nossos estilos de vida.
É sempre assustador apresentar Cristo aos
nossos vizinhos e amigos, e, enfrentar possíveis rejeições e maus tratos. Mas
este medo é sempre vencido pela alegria que sentimos quando damos o primeiro, o
decisivo passo da obediência.
Quão loucos somos ao rebelarmos contra o
chamado de Deus para o serviço por pensarmos que não podemos ministrar nesse ou
naquele ministério! Esquecemo-nos de que Deus nunca nos pede que o
desempenhemos sozinhos. Ele quer que criemos dependência do seu poder.
Deus nos chama para realizar algo que seja
necessário total confiança para realizar. A recompensa da confiança é a alegria
total.
Uma vez que começamos a perceber a atuação de
Deus, então, à semelhança dos setenta discípulos, nós mesmos ficaremos cheios
de alegria, uma alegria tão grande quanto a que vemos em Lucas 10.17. Mas
devemos obedecer em face de nossos temores, só então podemos ver que Deus atua.
Não mais nos gloriemos romanticamente apenas no Jesus que adoramos, mas
adentremos o mundo com o Cristo que nos envia, livres de temor, livres para
servi-lo como ele deseja.
Transcrito (AD) / Por Litrazini
Graça e
Paz
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