"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

JESUS É O LÍDER PERFEITO

Jesus é a chave que abre todos os tesouros escondidos do conhecimento e da sabedoria que vêm de Deus (Cl 2: 2b-3; NTLH). Assim, se quisermos entender o que Deus ensina sobre o tema da liderança, precisamos partir do Cabeça, do chefe da Igreja, que é o líder perfeito.

“Vai lavar os meus pés, Senhor?”, questiona um Pedro escandalizado com seu Mestre e Senhor (Jo 13: 6b). O escândalo de Pedro é explicado pelo contexto cultural de seu tempo. Apenas os servos, os escravos da casa, lavavam os pés dos visitantes.

Nessa cena é muito bom saber que Jesus não precisa vestir a máscara da falsa modéstia com a qual tantos líderes cristãos hoje escondem suas lutas internas contra a própria vaidade. “Vocês me chamam de “Mestre” e de “Senhor” e têm razão, pois eu sou mesmo”, diz Jesus (v.13).

É comum a autoafirmação de nossos líderes apoiada em títulos acadêmicos e ministeriais. Desde “doutores”, “apóstolos” até “reverendos” e passando também pelos que se apresentam como “servos”, “criados” e “seu humilde conservo de Jesus”, extremos em que a Igreja apenas revela sua falta de maturidade no uso devido de quaisquer títulos.

Enquanto muitos ostentam ou escondem-se atrás dessas qualificações, a verdade é que a metade dos pastores no Brasil nunca leu a Bíblia inteira uma vez sequer e apenas 20% dos demais cristãos a leram inteira uma única vez.

Deveria ser inaceitável termos pastores em nossos púlpitos que não fossem profundos conhecedores da Palavra, assim como é obviamente inaceitável termos à mesa de cirurgia médicos que não dominem tesouras, bisturis e pinças.

Para escândalo da Igreja, aquele que realmente É ajoelha-se diante de nós e nos lava os pés cheios dessa sujeira do mundo. E é preciso que façamos o mesmo, oferecendo-nos como exemplo, segundo o exemplo daquele que é Mestre e Senhor.

A autoridade do líder não se encontra nos títulos que apresenta ou no cargo que ele ocupa, mas na vida que ele nos oferece. Se o líder não lê, não estuda, não busca a Palavra de Deus, não é de se admirar que o povo seja tão ignorante das verdades contidas na Bíblia.

Sei que uma leitura esquerdista monopolizou durante décadas a passagem do lava pés como um exemplo subserviência daquele que tem o poder ao que não tem. Nada mais distante e distorcido do que essa interpretação marxista adotada pela Teologia da Libertação.

O lava pés, em seu contexto evangélico, não é o ato de quem se esquece de sua dignidade e posição, nem uma atitude coagida por lei humana ou pelo Estado, mas, ao contrário, é resultado do amor livre de Jesus pela Igreja.

O líder que precisamos dentro de nossas casas, igrejas e Governo é aquele que dá o exemplo a todos por seu próprio sacrifício pelas ovelhas de Cristo. É urgente que tenhamos líderes que lavem os pés da Igreja com a água santificadora do Evangelho.

ENSINO 1: O LÍDER É AQUELE QUE SERVE AO OUTRO, COLOCANDO A SI MESMO COMO EXEMPLO PARA OS SEUS LIDERADOS!

Fábio Ribas 

Por Litrazini
Graça e Paz


quarta-feira, 30 de outubro de 2019

CRER OU SENTIR?


Vivemos na era do cristão que dar mais importância ao que sente, do que ao que crê… Aliás, quem somente crê atualmente não está com nada, é “um sem fé”, pois a onda agora é sentir:

Senti no coração que devo fazer isso, senti de Deus que não devo fazer aquilo, senti um arrepio enorme quando fulano chegou perto de mim, senti isso, senti aquilo… E assim, passamos da era do viver pela fé, e passamos desde então, a viver pelo sentir!

Será se Jesus nos motiva a fazer isso? A viver dessa forma?

“Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crer no nome do unigênito Filho de Deus. João 3:15-16;18″;

A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele creêm receberão o perdão dos pecados pelo seu nome – Atos 10:43″ “Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido – Romanos 10:11″.

Experiência sobrenatural não deve ser motivação de um cristão a buscar intimidade com o Pai. O Senhor Jesus não nos chamou a senti, e sim a crer, ter fé… Como está escrito em Romanos 1:17 – Porque Nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé.

É bom quando somos privilegiados com os sentidos, quando temos experiências extraordinárias com o Senhor, mas, isso não deve ser o nosso alvo. Tomé ao saber que Jesus tinha ressuscitado não acreditou, ele preferiu ver, preferiu sentir o buraco nas mãos do nosso Mestre para poder crer!

Nesse sentido, já somos bem-aventurados por crer, mesmo sem ter visto…

Jesus nos convida a todo momento a viver pela fé, a ser bem-aventurado, a crer mesmo sem ver, a crer mesmo sem sentir, a crer mesmo que as circunstâncias digam ao contrário… O cristão deve viver pela fé, e fé não é sentido é convicção:

“Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos – Hebreus 11:1. Somos convidados através do Espírito Santo de Deus a prestar-lhe um culto racional, diariamente, constantemente, insensantemente, oferecendo a Cristo, o nosso corpo, como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; culto racional esse que não depende de hora, lugar, ritos, nem pessoas, mas simplesmente, de andar com Deus…

Somos mais íntimos de Deus, do nosso Criador, quando a todo instante em nossas vidinhas, somos gratos a Ele pelo seu amor, pela sua bondade, pela sua *graça e misericórdia. Gratidão essa que deve ter como consequência amor ao próximo, perdão ao próximo, disponibilidade ao próximo, não acusação ao próximo…

Ser íntimo de Deus, é ter consciência de que o Espírito Santo habita em nós, respeitando assim o nosso corpo, e deixando que o amor de Deus flua de nosso interior para tocar a vida daqueles que estão próximos de nós.

Querido, não se perturbe por não ter experiências sobrenaturais com Deus, pois, o que realmente importa é a permanência na fé pela qual será salvo: fé no Filho de Deus! A maior experiência que alguém pode ter, é ter a mente renovada pelo Espírito Santo, passando daí em diante, a confessar que Jesus é o Senhor…

Disse Jesus: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim – João 14:1 (Ricardo Braz)

Por Litrazini
Graça e Paz

terça-feira, 29 de outubro de 2019

O TEMPO RUIM VAI PASSAR


“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; Tempo de matar, e tempo de curar; …” Eclesiastes 3:1-8

A Palavra de Deus tem que produzir em nós um efeito antes de produzir na vida dos outros. A vida cristã não é um negócio do momento. A moda é feita de momentos, a vida cristã não.

Já tivemos nas igrejas evangélicas grandes movimentos. Dente de ouro, cair no espírito… tudo passa e esse texto nos mostra isso. Precisamos saber viver os tempos.

Tudo na vida tem um tempo. Os líderes, as pessoas mais realizadas nessa terra, são as pessoas equilibradas que não vivem de acordo com a moda, com o momento.

As pessoas mais capacitadas são as que passaram por uma prova e venceram, porque souberam viver o tempo. Deus nos ensina muitas coisas através do tempo.

Muitos empregados são bajulados por seus patrões, mas basta a empresa passar por uma crise que aquele momento passa. É necessário termos estrutura para viver os tempos bons e ruins também.

Há épocas que tudo dá certo, mas existem épocas que não. Por que acontece assim? Por que Deus permite que passemos por provas? Para entendermos que a vida não se resume apenas no agora e que um dia iremos para a Canãa Celestial. Se as pessoas passarem apenas por tempos bons elas não vislumbrarão a Terra Prometida.

O filho pródigo pediu a herança antes do tempo. Ele pediu dinheiro ao pai e não tinha estrutura para administrar aquela herança, vindo a desperdiçar tudo. Por quê? Porque a herança antes do tempo é prejudicial.

As pessoas precisam identificar o tempo e aprender viver de acordo com eles. Muitos estão endividados porque não sabem viver o tempo. Querem ter um padrão elitizado quando estão passando por dificuldades financeiras. Somos forjados no deserto da vida! Um dos maiores problemas na vida de alguém é essa pessoa não compreender a hora certa para tomar decisões.

O tempo é importante até para sabermos como nos vestir, do contrário fazemos papel de ridículos.

Existem tempos de colheita, tempos que podemos gastar dinheiro, tempos que podemos fazer investimentos, e tempos que temos que recuar, que precisamos ter equilíbrio.

Ninguém quer perder na vida porque fomos programados para a vitória. Mas existem tempos que iremos perder, tempos que para ganharmos teremos que recuar.

Todos os grandes homens na Bíblia tiverem que perder para ganhar. Quando você supera o dia da prova, pode saber que Deus está preparado um dia de honra para a sua vida!

A força do cristianismo é o nosso testemunho. O testemunho na hora da morte, na hora de uma doença, na hora da perca de um emprego.

Não sei qual tempo você está vivendo. Mas precisamos aprender com o versículo: “Ensina-nos a contar os nossos dias!”

Se você está passando por momentos bons: fortaleça sua fé no Senhor. Se está passando momentos difíceis, fortaleça sua fé no Senhor. O fogo prova o ouro e Deus prova os corações. Há se todos nós tivéssemos aprendido a viver o tempo!

A luta na vida do crente tem tempo para começar e tempo para terminar. Espera no Senhor não te estribes no seu próprio entendimento. Acalme-se, esse tempo ruim na sua vida não é eterno.Vai passar!

Pr. Jorge Linhares

Por Litrazini
Graça e Paz


segunda-feira, 28 de outubro de 2019

OS ESCRAVOS DO MEDO


“E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.”  Hebreus 2:15

O medo é um sentimento natural, que iremos sentir enquanto o nosso espirito estiver preso em nossa carne, isto é um fato certo de acontecer, porém a maneira que lidaremos com o medo é o que vai fazer toda a diferença em nossas vidas.

E QUANDO NOS TORNAMOS ESCRAVOS DO MEDO?

Sim, as vezes este sentimento fala mais alto do que a voz de Deus, dentro do nosso interior, e nos faz obedece-lo e ser guiado por ele.

“Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?” Romanos 6:16

O medo é capaz de nos amarrar, imobilizar, um dia um incircunciso filisteu que todo mundo já ouviu falar, o Golias se levanta contra o Israel de Deus, só bastou um gigante para o povo que tinha as promessas de Deus, se apavorar ficar neutralizados, até que se levantasse Davi, um homem de Deus que não deixou que o medo dominasse o seu coração antes partiu pra cima do Gigante.

Está é atitude que devemos ter diante do medo, o medo é algo que pode ser vencido através de duas ações.

A SABEDORIA
Se você subir em um avião pra pular de um paraquedas sem nunca ter feito isto, vai sentir um pavor ao olhar a altura e talvez nem pule se faltar a coragem, porém um paraquedista vai sentir a adrenalina, mas a técnica adquirida, o conhecimento que ele tem dá a condição de ele ter a coragem de saltar.

É uma comparação pois assim também ocorre no reino do espirito, se não conhecemos a Deus, se não conhecemos o seu poder, sua foma de agir, não teremos a condição diante das difíceis circunstancias da vida de Agir, Encarar e Vencer.

A FÉ
As vezes o que vamos enfrentar é extremo, um dia Deus provou a Abraão, quando manda sacrificar o filho da promessa, mas a fé extrema o deu a capacidade de ele entregar seu filho, e então o Senhor agiu e revelou sua verdadeira intenção. Ele não temeu pois cria que Deus era capaz até de ressuscita-lo dos mortos. Creu contra toda razão humana.

E até mesmo Jesus sentiu o medo, pois ele era sujeito as mesmas fraquezas que nós:
“Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.”Lucas 22:42

Porém ele era cheio de todo o espirito de sabedoria, fé e coragem para dominar o medo e não se tornar seu escravo, e assim lhe sujeitou todas as coisas.

Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés…..’ ‘Hebreus 2:8

Anderson Gomes

Por Litrazini
Graça e Paz

domingo, 27 de outubro de 2019

É VERDADEIRA A RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO?


As escrituras não fazem tentativas em “provar” que Jesus levantou dos mortos, mas apesar disso, apresenta provas conclusivas de que Ele de fato ressuscitou.

A ressurreição de Cristo é registrada em Mateus 28:1-20; Marcos 16:1-20; Lucas 24:1-53 e João 20:1-21:25. O Cristo ressurreto também apareceu no Livro de Atos (Atos 1:1-11). A partir destas passagens temos várias “provas” da ressurreição de Cristo.

Observe a dramática transformação pela qual passaram os discípulos: de homens amedrontados, que procuravam esconderijos em um quarto, a homens corajosos, compartilhando o Evangelho através do mundo. O que mais poderia explicar tão dramática transformação a não ser o Cristo ressurreto aparecendo a eles?

Observe a vida do Apóstolo Paulo. O que o transformou de perseguidor da igreja a um apóstolo pela igreja? Foi quando o Cristo ressurreto a ele apareceu na estrada de Damasco (Atos 9:1-6).

Outra “prova” convincente é o sepulcro vazio. Se Cristo não houvesse ressuscitado, então onde está Seu corpo? Os discípulos e outros viram o sepulcro onde jazia seu corpo. Quando retornaram, Seu corpo não mais estava lá.

Os anjos declararam que Ele havia ressuscitado dos mortos como havia prometido (Mateus 28:5-7). Ainda mais uma prova de Sua ressurreição é que para muitas pessoas Jesus se mostrou (Mateus 28:5,9,16-17; Marcos 16:9; Lucas 24:13-35; João 20:19,24,26-29; 21:1-14; Atos 1:6-8; I Coríntios 15:5-7).

A passagem-chave a respeito da ressurreição de Cristo é I Coríntios 15. Neste capítulo, o Apóstolo Paulo explica por que é crucial compreender e crer na ressurreição de Cristo.

A RESSURREIÇÃO É IMPORTANTE PELAS SEGUINTES RAZÕES:
(1) SE CRISTO NÃO RESSUSCITOU DOS MORTOS, OS CRENTES TAMBÉM NÃO O FARÃO (I Coríntios 15:12-15).

(2) SE CRISTO NÃO RESSUSCITOU DOS MORTOS, SEU SACRIFÍCIO PELO PECADO NÃO FOI SUFICIENTE (I Coríntios 15:16-19).

A ressurreição de Jesus provou que Sua morte foi aceita por Deus como expiação por nossos pecados. Se Ele tivesse simplesmente morrido e permanecido morto, isso indicaria que Seu sacrifício não havia sido suficiente. Como resultado, os crentes não seriam perdoados de seus pecados, e eles continuariam mortos após a morte (I Coríntios 15:16-19) – não haveria vida eterna (João 3:16). “Mas a verdade é que Cristo foi ressuscitado, e isso é a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados” (I Coríntios 15:20 – Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Cristo se levantou dos mortos – Ele é o primeiro fruto de nossa ressurreição.

(3) TODOS QUANTOS NELE CREREM SERÃO RESSUSCITADOS PARA A VIDA ETERNA, ASSIM COMO ELE FOI (I Coríntios 15:20-23). I Coríntios 15 continua a descrever como a ressurreição de Cristo prova Sua vitória sobre o pecado, e nos dá força para viver uma vida de vitória sobre o pecado (I Coríntios 15:24-34).

(4) DESCREVE A NATUREZA GLORIOSA DO CORPO DA RESSURREIÇÃO QUE NÓS RECEBEREMOS (I Coríntios 15:35:49).

(5) PROCLAMA QUE COMO RESULTADO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO, TODOS QUANTOS NELE CREEM TÊM VITÓRIA DEFINITIVA SOBRE A MORTE (I Coríntios 15:50-58).

Que verdade gloriosa é a ressurreição de Cristo! “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (I Coríntios 15:58).

Fonte: GotQuestion

Por Litrazini
Graça e Paz

sábado, 26 de outubro de 2019

QUANDO ELE VEM?


 “E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos. Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: […] Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar.” (Lucas 17:26-30)


Alguém disse: “As pessoas vivem como se Jesus não fosse voltar”. Concordo com isso, porém, penso que muitas destas pessoas nem imaginam que Ele voltará. Talvez vivam como se Ele não fosse voltar porque desconhecem essa verdade!

Muitas pessoas não conhecem a Bíblia, embora muitas destas a tenham em suas casas, estantes, criados-mudos, mesas... Ou a um clique em seu PC ou Notebook e a um toque em seu tablet ou smartphone...

Não sabem o que está escrito em Mateus 24. As muitas orientações de Jesus descritas ali. Muitas só “conhecem”o Salmos 91, quase sempre aberto sobre alguma superfície e com a página amarelada e às vezes empoeirada; ou talvez o Salmos 23, e dele consigam até declarar o que está no início do texto: “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”.

Não sei se a gente pode “culpar” as pessoas por não saberem que Jesus vai voltar. De ignorar o que é a maior esperança daquele que crê Nele; que crê em Deus verdadeiramente...

Para nós, crentes, é obvio que Jesus vai voltar. Ele mesmo disse isso! Nós lemos. Nós sabemos. Nós desejamos.

Mas e as pessoas que não são da igreja?

Infelizmente, não somos estimulados a falar da volta do Filho de Deus. Não usamos essa verdade esperançosa como argumento evangelístico. Mas, também... ouvimos pouco a respeito disso. Pregamos pouco a esse respeito.

Muito embora essa seja a mensagem que sempre deve ser pregada, junto com o amor de Deus, Seu reino, Sua misericórdia e perdão, o sacrifício de Cristo que morreu em nosso lugar... Sim! Essa mensagem é muito importante. A “volta” ou “segunda vinda” é o poder resgatador para todos aqueles que creram, no passado; que creem hoje; e que crerão amanhã.

Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?, Paulo questionou em Romanos 10:14.

Como desejarão se não ouvirem?, pergunto.

Os sinais assustadores elencados em Mateus 24 – que, aliás, são motivo de grandes controvérsias – servem de alerta para que possamos nos lembrar aquilo que o próprio Jesus disse aos discípulos: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.” (Mateus 24:27). Aleluia!

Vai ser tudo tão rápido.

Hoje dizemos: Está demorando. Quando Ele vem?

Mas quando vier será tão rápido: “...como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente...”

Não compreendemos direito a respeito da volta. As discussões teológicas dividem as opiniões. Talvez os mal-entendidos distanciem essa verdade poderosa e esperançosa dos púlpitos, que se tornam escassos de mensagens sobre a volta de Cristo.

Quando Ele vem? Quem vem?, perguntaria o leigo ou o “ímpio”, que talvez só o seja porque desconhece que Ele vem.

Ninguém de fato sabe. Essa data não está revelada. Mas os sinais estão postos. Todos os dias. Incontestáveis. Mas quando Ele vem?

Pedro disse: “Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.” (2 Pedro 3:8)

Então, precisamos estar conscientes e preparados porque o dia vem. Ele vem! Sim, Jesus vem!

Também precisamos espalhar essa notícia!

Adriana Bernardo

Por Litrazini
Graça e Paz

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

JESUS TIRA O ANSEIO DE TIRAR


Não era apenas rico. Era muito rico. Mas não pense que fiquei rico de uma hora para outra. Não ganhei na mega-sena. Nem foi do suor do meu rosto que adquiri tudo. Abusei do poder e da função que tinha para ficar rico. Eu tirei muito de muitos. Tirei até mesmo de quem não tinha de onde tirar.

Tirei sem parar. Tirar vicia, sabia? Quanto mais se tira, mais se quer tirar. Não existe nada que tire o anseio de tirar. O medo de ser pego não tira. O medo de ser preso não tira. O medo de ser morto não tira. Mas, pasme, eu achei alguém que tirou de mim o anseio de tirar do outros. O nome dele? Jesus.

Soube muita coisa acerca dele, mas nunca o tinha visto cara a cara. Quando passou perto de casa, não deixei nada me impedir de olhá-lo. Mas antes de olhá-lo, ele me olhou com um olhar único. Muitos olham para mim, mas olham com ódio mortal nos olhos.

Nos olhos de Jesus, porém, havia um olhar de amor. E o olhar de Jesus me tirou o anseio de tirar, porque me fez olhar para as coisas apenas como coisas. O olhar de Jesus me livrou da prisão das coisas. Deixei de viver pela e para as coisas. Livre da coisas, usei as coisas para livrar outros de outra prisão, a prisão da fome.

Dei metade do patrimônio para os pobres e, de tudo que havia roubado paguei quatro vezes mais pelo prejuízo. Admito que quando era mais jovem tinha alguns ideais de tornar o mundo mais justo. O meu nome, "Zaqueu", quer dizer "Justo", mas de justo não tinha nada. O que era dos outros era meu, mas o que era meu não era dos outros.

Mas Deus, através de Jesus, o Justo, me tornou para sempre justo. E, enquanto os novos céus e a nova terra, nos quais habitam a justiça, não chegam, sigo a minha vida, sendo justo para com todos.

Antes eu tirava do que era dos outros, agora tiro do que é meu para os outros. Trabalho, fazendo com as mãos o que é justo, para o que eu tenha o que repartir com o necessitado.

Antes eu não estava nem aí para o pobre e me desviava de que quem me pedia emprestado. Hoje sou generoso. Ajudo os pobres. Invisto no banco que jamais irá falir, aquela agência no céu a salvo dos assaltantes e falsários, na qual todos podem confiar. Hoje guardo-me de todo tipo de ganância, pois aprendi com Jesus que a vida não é definida pelas coisas que se tenha.

Sei que no seu país muitos fazem o que fiz por muito tempo, muitos tiram muito de muitos. Talvez você olhe para os seus nomes e o seus rostos e pense assim: "Quem tem o nome na lista da lava jato nunca terá o nome no livro da vida?" Se Jesus passar pela vida deles, ele vai tirar da vida deles o anseio de tirar da vida dos outros, assim como tirou da minha vida. Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre.

Genilson Soares da Silva 

Por Litrazini
Graça e Paz

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

VIVENDO POR PRINCÍPIOS, NÃO POR REGRAS


“E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina; Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas” [Mateus 7:28-29].

No livro de Mateus, nos capítulos 5 à 7, vemos o famoso Sermão do Monte onde, em resumo, Jesus trata acerca da forma como a Lei, as ordenanças de Deus, devem ser aplicadas. Jesus não fala sobre legalismo, mas sim de como viver na prática as ordenanças de Deus. Ele não foca as bençãos e maldições consequentes de nossa posição quanto a isso, mas sim a necessidade de viver segundo os princípios das ordenanças, não simplesmente obedecer às regras.

Ao final desse discurso vemos, segundo o texto em destaque, que de fato os ensinamentos proferidos neste tão rico sermão são de um teor até então não observado. Jesus mencionou a lei, ordenou a obediência, mas ensinou a obedecê-la com sinceridade. Não pregou o legalismo, mas sim toda a profundidade do Reino de Deus.

Li recentemente mais um artigo discutindo a legalidade do dízimo. E como é de praxe foi seguido de uma calorosa discussão entre os leitores. Contudo, o que se vê, na maior parte dos comentários sérios é uma dualidade de ideias diametralmente opostas: de um lado, aqueles que afirmam que o dízimo é uma farsa apoiados em textos sobre a revogação da Lei em Cristo, de outro lado, aqueles que defendem o dízimo como uma obrigação apoiados por textos que sugerem que Cristo apoia (ou pelo menos não proibiu) o dízimo. Como vemos, a discussão ocorre em torno da questão da legalidade, da aceitação – ou não – da Lei.

Se lermos Gálatas 3:24 veremos que a Lei foi dada para cuidar do homem até a vinda de Cristo. Ou seja, a obediência a essas regras serviriam para manter o coração do homem preparado para receber a Cristo. Mas por quê então ela deveria ser revogada? Notamos, pelo Sermão do Monte, que, apesar da Bíblia nos garantir diversas vezes que não o homem não está mais sob o julgo, sob a maldição, da Lei, os princípios nos quais essas regras foram fundamentadas permanecem passíveis de observância, caso contrário, Jesus não teria citado-os.

Lembre-se: a Bíblia é um livro de princípios, não de regras. Um exemplo disso vemos em Mateus 5:21-22: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno”. Um assassinato nunca ocorre senão precedido de cólera; a abstenção da cólera certamente evitará o assassinato. Jesus não simplesmente pediu para seguirmos a regra “não matarás”, mas para vivermos o princípio do amor ao próximo, pois desta forma certamente a regra não será violada.

Por duas vezes (Mateus 9:13 e 12:7) Jesus afirmou: “Misericórdia quero, e não sacrifício”. Com isso ele diz que mais aceitável é o princípio da misericórdia do o sacrifício previsto na Lei. E isso não é algo novo. Veja Oséias 6:6: “Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos”.

Já no antigo testamento Deus já desejava que os princípios de sua Lei, de seu Reino, estivesse nos corações dos homens. Por isso ele determinou a Lei, para que os corações estivessem familiarizados com os princípios. Mas infelizmente, como naqueles tempos, ainda muitos têm vivido sobre o julgo do legalismo. Há dois grupos de pessoas sob esse julgo:

Aqueles que obedecem a Lei por medo da maldição advinda pela desobediência; Aqueles que obedecem a Lei como uma forma de receber as bênçãos prometidas.

O primeiro grupo, se esquece que somos redimidos por Cristo (Romanos 3:24) e portanto não podemos esperar que a justiça venha da Lei, pois estaríamos dizendo que o sacrifício de Cristo foi em vão (Gálatas 2:21).

O segundo grupo se esquece que todos somos pecadores (Romanos 3:23; 1 João 1:8) e portanto não somos de forma alguma merecedores das bênçãos, mas a recebemos unicamente por conta do amor incondicional de Deus.

Diante de tudo isso, o que fazer? A Bíblia nos orienta que devemos buscar uma profunda transformação de nosso ser (Efésios 4:24; Romanos 12:2, João 4:23-24). Cristo não nos quer condicionados a regras que observamos inconscientemente, mas nos quer transformados, vivendo sobre Seus princípios, não sob regras. E com o nosso ser transformado, não somos “obrigados” a fazer algo, mas sentimos o desejo (ou até a necessidade) de fazê-lo por princípio, por amor. Isso deve ser espontâneo, nunca forçado.

Se verdadeiramente buscarmos o Reino de Deus e o que Ele representa, vivermos em comunhão com o Espírito Santo e humildemente aceitarmos Seu direcionamento, certamente estaremos obedecendo e vivendo por princípios, não por regras. Lembre-se: isso não é uma filosofia, mas é algo bem prático. Se não nos dedicarmos à oração, ao jejum e à leitura da Bíblia, tenha por certo que não atingiremos tal objetivo.

Neto Casaroli

Por Litrazini
Graça e Paz

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

10 MAIORES ERROS QUE AS PESSOAS COMETEM NO CAMPO MISSIONÁRIO


Assim como em tudo na vida, há um jeito certo e um jeito errado de se envolver no trabalho missionário. Com suas experiências no campo, o autor americano J. Lee Grady listou dez erros que as pessoas geralmente cometem em outras nações:

1. AGIR COMO UM MIMADO
Se você for para um país pobre, prepare-se para chuveiros frios, insetos e escorpiões, falta de energia, banheiros sujos, trânsito maluco e comida estranha. Decida que, antes de sair, você não vai deixar uma reclamação sair de sua boca. Seja flexível e gracioso. Concentre-se no positivo, mergulhe na beleza do país e volte para casa com uma gratidão renovada por suas bênçãos.

2. ACHAR QUE O SEU CONHECIMENTO O TORNA SUPERIOR
Você não está viajando para ensinar aos pobres e ignorantes aquilo que você sabe. Se esse é seu pensamento, faça o favor de ficar em casa! Você está indo para servir. Maior parte do meu conhecimento sobre o ministério veio de pessoas humildes que eu conheci em outros países. Quer você esteja ensinando, pregando, construindo orfanatos ou alimentando os pobres, lave os pés das pessoas. Espere aprender lições poderosas de pessoas que você está visitando.

3. CONSTRUIR RELACIONAMENTOS BASEADOS EM DINHEIRO
As pessoas em países pobres tendem a pensar que somos ricos, e eles serão tentados a olhar para nós, em vez de olhar para a provisão de Deus. Não seja conduzido pelo dinheiro, não ostente relógios caros ou joias, e não distribua dinheiro para todos que encontrar. Deixe seus novos amigos terem uma verdadeira amizade com você, e não apenas dependam das finanças.

4. FAZER EXIGÊNCIAS
Eu sei que os pregadores da prosperidade esperam um tratamento real quando vão para países estrangeiros. Certa vez, um homem disse a seu anfitrião que precisava de um hotel, que custava mil dólares por noite, em uma nação onde a maioria das pessoas vivem em apartamentos apertados, no estilo soviético. O Apóstolo Paulo dizia estar disposto a viver com as pessoas em seu nível. Se Jesus se dispôs a entrar neste mundo em uma manjedoura, devemos estar dispostos a deixar de lado os nossos gostos caros.

5. QUEBRAR PROMESSAS
Quando você se envolve profundamente com uma igreja em outro país, você vai se apaixonar por e querer fazer todo o possível para ajudá-los. Mas não prometa coisas que você não pode entregar. Sempre lembre a eles e a si mesmo de orar e esperar no Senhor. E se você entrar em uma parceria, sempre honre as promessas que fez.

6. TER NA EQUIPE PESSOAS NÃO COMPROMETIDAS COM JESUS
Eu conheço uma jovem que foi em uma viagem missionária para a África com sua igreja e acabou dormindo com um homem desse país. Qualquer pessoa que vai a uma viagem missionária precisa da verificação de antecedentes e recomendação de um pastor. Viagens missionárias nunca devem ser vistas como oportunidades para "turismo religioso" por pessoas imaturas, que anseiam por uma aventura. O comportamento dos membros da equipe devem honrar a Cristo.

7. SE UNIR A IGREJAS NO EXTERIOR SEM VERIFICÁ-LAS
Semanalmente eu recebo pedidos de pastores estrangeiros me chamando para visitar sua igreja, apoiar seus programas ou fazer cruzadas evangelísticas em suas aldeias. No Paquistão, alguns cristãos sem escrúpulos vasculham a internet em busca de igrejas que vão lhes enviar dinheiro. Algumas pessoas que se apresentam como pastores falam sobre doações e, em seguida, desaparecem. Se você estiver fazendo um trabalho de missão, você terá o dom do discernimento. 

8. FAZER UM "BATE E VOLTA" NAS MISSÕES
Quando eu visito um país, quase sempre acabo voltando, porque eu construí relacionamentos com os ministérios. O trabalho missionário deve ter uma parceria a longo prazo. Se a sua igreja está planejando iniciar um programa de missões, não basta espalhar sua semente aqui e ali. É preciso ter espírito de oração, investir em alguns lugares e deixar que o Espírito Santo se conecte com essas pessoas para a vida toda.

9. DESVIRTUAR SEU TRABALHO
Exagero é mentira. Não há nada mais desagradável do que um cristão que aumenta as estatísticas para chamar a atenção ou levantar fundos. Se você construir o seu ministério em meias-verdades, você terá rachaduras em sua fundação. Seja honesto, seja responsável e diga a verdade.

10. FOCAR APENAS NOS NÚMEROS
Há uma enorme pressão no trabalho missionário para provar nossa eficácia no número de pessoas. Mas o reino de Deus não está em fazer multidões, mas sim em fazer discípulos. Alguns dos meus momentos mais poderosos no campo de missão estavam em pequenas reuniões, em que Deus mudou algumas vidas para sempre e, em seguida, as pessoas transformaram mais vidas. Não fico impressionado quando alguém diz que 5 mil pessoas aceitaram Jesus. Eu quero saber se esses convertidos foram acompanhados, e levados à igreja para o discipulado.

Fonte: Guiame, com informações de Charisma News

Por Litrazini
Graça e Paz