Portanto, como diz o
Espírito Santo: “Se ouvirdes hoje a sua voz…” – Hebreus 3:7
Diuturnamente
ouvimos muitas espécies de vozes, vozes de alerta, vozes de júbilo, voz de
desespero, voz sedenta, voz desesperada, voz de encantamento, voz de alivio,
voz de aflição, voz de amargura, voz de vitoria. Os gritos soam de todos os
lados. Mais você consegue discernir de onde saíram essas vozes quais foram os
lábios que as pronunciaram?
A
Voz de João Batista ressoava por onde ele passava, Arrependei-vos, Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai
o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. (João 1:23) Aqui
esta uma voz diferenciada, uma voz que ganha destaque, não só pelo seu timbre,
mais pela profundidade do seu conteúdo, a voz que soava da garganta de João
Batista, expressava o clamor que havia na sua alma, esta era simplesmente, a
voz de Jesus Cristo.
Quando
ele disse; eu sou a voz do que clama, ele estava falando que, aquilo
que ele estava dizendo, não era dele, ele apenas era, porta voz. João Batista
era tão somente o eco que dava acoite a voz de advertência de Deus para com a
humanidade.
Então,
de quem verdadeiramente era o grito que convocava ao arrependimento e
denunciava o pecado? Certamente, não era de João e nem de nenhum dos profetas,
nem tão pouco dos outros mensageiros de Cristo.
Quem
de fato ordena que venhamos nos arrepender dos nossos erros, é Deus. João como
todos os demais que anunciavam e anunciam as boas novas do evangelho, nada mais
são do que repassadores da vontade de Deus. Jesus é a única voz que tem poder
para atravessar o deserto da alma humana.
Essa
sim é que adentra o nosso Ser, fazendo separação entre as juntas e
medulas, Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do
que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito,
e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
(Hebreus 4:12), Assim é a voz do Espírito de Deus.
O
único suficientemente capaz, e, que pode nos conscientizar dos nossos pecados,
e, nos convencer que é preciso uma verdadeira mudança. E, quando ele vier,
convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. (João 16:8).
João,
como tantos outros, estava tão convicto disto, que abandonou a sua própria vida
em prol do reino de Deus. Eles estavam cientes da voz que ordenará em seu
interior os projetos da salvação eterna, isto os condicionava a pronunciarem
com mais intrepidez e ousadia a voz forte da verdade que explodia dentro deles,
originando assim a essência da vida eterna.
Estes
homens conheciam os mistérios de Deus, como também conheciam os adventos das
trevas, e, o quanto a humanidade vive erroneamente sob o domínio da escuridão,
propensos a sucumbir à voz do mal. Por isto, que eles tinham que gritar com
mais rigor e intensidade para sobressair-se. E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus
está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho. (Marcos 1:15)
João,
simplesmente, sentia na alma os mesmos sintomas do profeta Isaias. Este, que
antecedeu a mais profunda voz que deveria existir entre toda a
humanidade. A voz do Senhor faz tremer o deserto; o Senhor faz tremer o
deserto de Cades.( Salmos 29:8), gritava veementemente a Salvação do
Senhor.
Isaias
já conhecia a profundidade do amor de Deus para com o Ser humano, ele
premeditava a tão gloriosa promessa de Deus para com os homens, Porque um menino nos nasceu, um filho se
nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome:
Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (Isaías
9:6), tanto quanto João, ele também transportava a voz de Deus dentro dele,
porém, quem conseguia ouvir este tão estrondante som? A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é cheia de majestade (Salmos
29:4). A voz de Deus em Isaias gritou por diversas vezes, mais, Quem deu
crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do
Senhor? (Isaías 53:1)
Hoje,
como estes que foram usados por Deus, eu também sou a voz do que clama no
deserto, no mais sedento deserto do ser humano, a alma, onde está localizada a
necessidade em ouvir a voz de Deus, por isso, que eu, também grito sob essa voz
que rasga a minha alma me impulsionando a continuar a
dizer, Arrependei-vos, eis o momento da salvação, A apregoar o ano
aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os
tristes; (Isaías 61:2).
Enquanto
houver fôlego em mim, preciso, pregar
liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em
liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor. (Lucas
4:19) , porque sei que tão logo, só se prevalecerá o som que vingara de
uma única voz, A voz de gozo, e a voz de alegria, a voz do esposo e a voz da
esposa, e a voz dos que dizem: Louvai ao Senhor dos Exércitos, porque bom é o
Senhor, porque a sua benignidade dura para sempre; dos que trazem ofertas de
ação de graças à casa do Senhor; pois farei voltar os cativos da terra como ao
princípio, diz o Senhor. (Jeremias 33:11), a voz de triunfo daqueles que
voltarão a viver no paraíso, próximo ao Todo Poderoso.
A
voz do Senhor está a falar ao teu coração agora, arrependei e crede em mim, sou
Eu o Senhor teu Deus quem falo contigo. Trovejou desde os céus o Senhor; e
o Altíssimo fez soar a sua voz. (2 Samuel 22:14)
Pra
Elza Carvalho
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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