Não
haverá um lugar especial. Os vivos serão arrebatados onde e como estiverem: no
trabalho, mesmo que esteja trabalhando debaixo das águas ou debaixo da terra;
no meio da rua; dentro de ônibus; fazendo compras; dirigindo veículos; tomando
banho; dormindo; pilotando aviões; dentro de elevadores. Não importa a situação
em que se encontrem. Importa que sejam lavados e remidos no sangue do Cordeiro.
As
leis naturais do Universo não impedirão a operação do formidável milagre do
arrebatamento. Agindo Deus, quem impedirá? A Gravidade - atração exercida pela
Terra - não impedirá que os corpos flutuem e voem para o encontro com o Senhor
Jesus; a terra não conseguirá reter os corpos dos mortos em Cristo. Nada
impedirá a retirada do povo de Deus deste planeta. O encontro da Igreja com
Jesus dar-se-á nos ares, acima das nuvens, num lugar não alcançado pelos olhos
do mundo.
OS MORTOS EM
CRISTO RESSUSCITARÃO: Não
importa se tenham morrido há dois dias ou há dois mil anos; se tenham sido
cremados e suas cinzas espalhadas sobre o mar; se seus corpos tenham ficado
retidos a 500 metros de profundidade, na terra ou nas águas. Todos
ressuscitarão. Ressuscitar significa a volta à vida do corpo original; o
retorno da alma ao corpo físico primitivo. Noutras palavras, ressuscitar
significa reviver. O novo corpo será igual ao corpo de Cristo (Fp 3.21; 1 Co
15.35-54; 1 Jo 3.2). Cristo foi o primeiro a ressuscitar: "Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua
vinda" (1 Co 15.23). O apóstolo Paulo escreveu, solene:
"Eis que vos digo
um mistério: ... os mortos ressurgirão incorruptíveis, e nós seremos
transformados" (1
Co 15.51-54; 1 Ts 4.16-17). Paulo acreditava na volta iminente de Jesus. Por
isso, disse que "nem todos dormiremos" (1 Co 15.51), ou seja, nem
todos daquela geração passariam pela morte física, mas seriam arrebatados e
transformados.
A
RESSURREIÇÃO SERÁ LITERAL, ou seja: a alma e o espírito unir-se-ão ao corpo
original. Este, porém, será revestido de um corpo espiritual. A regra serve
para justos e ímpios: "Não vos
maravilheis disto, pois vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros
ouvirão a sua voz [a voz do Senhor Jesus] e sairão: os que fizeram o bem sairão
para a ressurreição da vida, e os que praticaram o mal, para a ressurreição da
condenação" (Jo 5.28-29).A diferença está em que os crentes em
Jesus ressuscitarão em corpo glorioso. Esta ressurreição faz parte do contexto
da Primeira Ressurreição, que se divide em três fases:
1)
Ressurreição de Cristo e de muitos santos, constituindo estas o primeiro molho
de trigo colhido. Significa dizer que Jesus ressuscitou com um grupo, um
"feixe", um "molho", "as primícias dos que
dormem". A Festa das Primícias, de Levítico 23.10-12, tipificava a
ressurreição de Cristo e a dos santos (Mt 27.52; 1 Co 15.20-23). Vejamos essa
tipologia:
a)
A colheita das primícias (os primeiros frutos maduros) de Levítivos 23.10-11,
diz respeito ao primeiro molho colhido da Primeira Ressurreição, a de Cristo e
dos santos ressuscitados com Ele (Mateus 27.52; 1 Coríntios 15.20);
b)
A colheita geral aponta para o arrebatamento da igreja (1 Tessalonicense
4.16-17);
c)
A colheita das espigas caídas (restolho ou sobras) de Levítivos 23.22 tipifica
os salvos da Grande Tribulação: os 144 mil judeus de Apocalipse 7.4 e 14.1-4 e
os gentios salvos de Apocalipse 7.13-14. Todavia, Jesus continua sendo o
primeiro que ressuscitou dentre os mortos, porque a ressurreição dos santos, de
que trata Mateus 27.52, deu-se após a dEle (Cl 1.18).
2)
Ressurreição dos mortos no arrebatamento (1 Ts 4.14-17).
3)
Ressurreição dos "mártires da Grande Tribulação", correspondente ao
restolho da ceifa (Ap 6.9-11; 7.9-17; 14.1-5; 20.4-5).
A
Segunda Ressurreição será a dos ímpios e dar-se-á após o Milênio, para que
diante do Grande Trono Branco recebam a condenação. Esta é a segunda morte (Ap
20.5-6; 11-15; Hb 4.13). Daí porque devemos fazer parte da primeira
ressurreição.
OS VIVOS
SERÃO TRANSFORMADOS:
O intervalo entre a ressurreição dos salvos mortos e a transformação dos salvos
vivos será o menor possível, ou seja, o menor tempo que se possa imaginar. É o
que depreendemos de 1 Co 15.52 e 1 Ts 4.16-17. Primeiro, a ressurreição; logo
em seguida, a transformação. E todos seguirão em corpos incorruptíveis para se
encontrarem com Jesus muito longe da terra. A transformação de nossos corpos
será necessária porque nada impuro entra no céu. Teremos um corpo imortal
apropriado às regiões celestiais. O nosso corpo glorioso terá semelhança com o
corpo de Cristo, como já dissemos.
Com
o arrebatamento, estaremos livres da ira vindoura; livres da Grande Tribulação
e da morte eterna (1 Ts 1.10; 5.1-11; Lc 21.36).A Igreja não conhecerá o
Anticristo. Atentemos para as palavras do Senhor Jesus: "Visto que
guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da
tribulação que há de vir sobre todo o mundo, para provar os que habitam sobre a
terra" (Ap 3.10).
Pr.
Airton Evangelista da Costa
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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