"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

quinta-feira, 9 de abril de 2020

JUSTIFICAÇÃO PELA FE


Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado (Rm 3:20).

Os judeus possuíam as escrituras do Antigo Testamento com a revelação que Deus tinha dado de Si mesmo nelas e Suas justas exigências na lei. Mas isso não os torna melhores do que as outras nações. Isso quer dizer que eles nem sequer se tornaram justos.

Na verdade, não era, não é e nunca será possível ser justificado diante de Deus mediante as “obras da lei”. “Qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos” (Tg 2:10).

O objetivo da lei de Deus não era salvar o homem pecador. A intenção de Deus era antes mostrar à humanidade, através da lei, de que ela era culpada e precisava de salvação.

“Pela lei vem o conhecimento do pecado” (Rm 3:20). Somente aqueles que conhecem as justas demandas de Deus estão cientes de que não podem satisfazê-las. Quanto mais uma pessoa se esforça em fazer o que a lei exige, mais cedo vai perceber que um poder pecaminoso o domina, levando-o a se rebelar contra os justos mandamentos de Deus e transgredi-los.

Assim a lei de Deus revela ser “a força do pecado” (1 Co 15:56), embora ela seja santa; e o mandamento, santo, justo e bom” (Rm 7:12).

Assim, a lei de Deus não pode de maneira nenhuma conferir a humanidade a justificação que lhe dará uma posição diante de Deus, nem pode libertá-lo do poder do pecado que habita nela.

Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus… isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem (Rm 3:21-22).

Paulo havia mostrado que a humanidade não pode reivindicar qualquer justiça que tenha algum crédito com Deus. Nem pode a lei de Moisés de alguma forma; ela serve apenas para revelar a nossa culpa, uma vez que somos incapazes de guardá-la.

“Mas, agora” – isso aponta para uma nova era, aquela em que vivemos, a qual é muitas vezes chamada de “período da graça”. Durante esse tempo, a justiça de Deus é oferecida através do evangelho. E enquanto a lei do Sinai se aplicava ao povo de Israel, a oferta gratuita da graça de Deus no evangelho está disponível a todos, sem qualquer distinção.

A todo aquele que comparecer diante de Deus com os trapos e farrapos de sua vida, a justiça de Deus lhe é oferecida. Isto é o que se entende por “para todos”.

Na verdade, como pode, então, o homem pecador atingir uma quota na justiça de Deus?
Não por “obras da lei”, mas simplesmente por meio da fé, e não apenas qualquer fé, mas “pela fé em Jesus Cristo”. O homem não pode fazer nada por ou para si mesmo; deve aceitar o que Cristo fez em Sua obra expiatória na cruz para ele pela fé.

Essa é a condição necessária, pois a justiça de Deus vem apenas “sobre todos os que crêem”. Quem não confia em si mesmo e na sua suposta justiça própria, mas admite sua culpa diante de Deus, crendo em Cristo, é salvo. Ele é justificado diante de Deus e livre de julgamento.

Extraído do devocional BOA SEMENTE

Por Litrazini
Graça e Paz

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