Mais
bem-aventurado é dar do que receber” (At 20.35).
Antes de falar sobre a generosidade
precisamos entender algumas verdades importantes: de onde viemos, quem somos e
para onde estamos indo? A Bíblia diz que fomos formados do pó, somos pó e
voltaremos ao pó. Nossa origem é pó. Nosso destino é pó. Nosso presente é pó.
Em nossa origem não tínhamos nada. Para a sepultura não levaremos nada.
Consequentemente, tudo o que ajuntamos
entre o pó que fomos e o pó que seremos não é nosso. Nada tivemos e nada
teremos. Nada trouxemos e nada levaremos. Somos apenas mordomos daquilo que é
de Deus. Se estamos tomando conta daquilo que pertence a Deus, precisamos
perguntar: que princípios Deus estabelece para usarmos os recursos dele que
estão em nossas mãos?
EM PRIMEIRO LUGAR, DEUS REQUER DE NÓS UMA ATITUDE DE
GENEROSIDADE COM O PRÓXIMO.
A generosidade é uma expressão da graça
de Deus em nós e um transbordamento da graça de Deus através de nós. A
generosidade de Deus é o exemplo que devemos seguir. Deus amou-nos e deu-nos o
seu Filho. Jesus nos amou e a si mesmo se entregou por nós. Nós devemos amar o
próximo a dar nossa vida por ele.
Deus sempre nos dá mais do que
precisamos e isso não é para retermos com usura, mas para repartirmos com
generosidade. Temos mais sementes do que conseguimos comer. Portanto, seria
falta de amor guardar só para nós as sementes que estão sob nosso poder quando
pessoas à nossa volta carecem de socorro. Devemos repartir com generosidade,
pois quanto mais semeamos, mais Deus multiplica a nossa sementeira.
A palavra de Deus diz que a alma
generosa prosperará. Quando damos ao pobre, a Deus emprestamos. Deus socorre os
necessidades pelas nossas mãos. Os recursos de Deus estão sob nossa
administração e Deus requer de nós fidelidade nessa administração.
EM SEGUNDO LUGAR, DEUS REQUER DE NÓS UMA MOTIVAÇÃO PURA NO
EXERCÍCIO DA GENEROSIDADE.
A generosidade cristã é diferente de
filantropia. Suprir as necessidades do próximo não é tudo o que Deus requer de
nós. Ele se importa, sobretudo, com a nossa motivação. Há muitos que
contribuem, de forma farisaica, apenas para serem vistos e aplaudidos pelos
homens. Há outros que, por ganância, abrem a mão ao necessitado numa espécie de
barganha com Deus. A generosidade precisa ser espontânea, altruísta e
frequente.
O vetor que move a alma generosidade é a
glória de Deus e o amor ao próximo. Deus ama a quem dá com alegria. A
contribuição cristã não é um favor que fazemos ao próximo; é uma graça que Deus
concede a nós. Antes de dar uma oferta a alguém precisamos dar a nós mesmos a
Deus e ao próximo.
EM TERCEIRO LUGAR, DEUS REQUER DE NÓS CONSTÂNCIA E
PROPORCIONALIDADE NO ATO DA GENEROSIDADE.
A contribuição precisa ser planejada,
regular e proporcional. Não é um ato esporádico, é uma prática constante. Não é
um pico de emoção, mas uma ação permanente. Cada um deve contribuir segundo as
suas posses. Não dá com generosidade quem não dá proporcionalmente. Não dá com
amor, quem só dá esporadicamente. Assim como Deus é constantemente generoso
conosco, devemos, também, expressar ao nosso próximo nossa constante
generosidade.
EM QUARTO LUGAR, DEUS PROMETE AOS GENEROSOS UMA RECOMPENSA
ETERNA.
A generosidade demonstrada aos homens,
traz não apenas alívio ao próximo, mas, também, glória ao nome de Deus. Aquilo
que fazemos em nome de Cristo na terra, reverbera no céu. Até um copo de água
fria que damos à alguém, em nome de Cristo, não ficará sem galardão.
Jesus foi enfático ao dizer que mais
feliz é aquele que dá do aquele que recebe. Quanto mais generosos somos, mais
nos tornamos parecidos com o Pai Celestial. Quanto mais generosos somos, mais
Deus é glorificado em nós e mais nós nos deleitamos nele.
Que aprendamos com Deus a sermos
generosos! Que nosso coração, nossas mãos, nosso bolso e nossa casa se abram
para o exercício da generosidade!
Hernandes Dias Lopes
Por
Litrazini
Graça
e Paz
Nenhum comentário:
Postar um comentário