Então a gente da região
começou a desanimar o povo de Judá e a atemorizá-lo, para que não continuassem
a construção... E fizeram isso durante todo o reinado de Ciro até o reinado de
Dario, reis da Pérsia. Esd 4:4,5
Israel
foi uma nação que desprezou totalmente a Deus, eles zombaram dos profetas, e
não deram ouvido à repreensão do Senhor, por causa disso, Deus os entregou na
mão de Nabucodonosor que matou muitos jovens, velhos, crianças, homens e
mulheres, e fez daqueles que escaparam do exílio seus escravos. Derrubou o muro
de Jerusalém, incendiou o templo de Deus, foi um verdadeiro desastre.
O
povo separado (Israel) foi entregue na mão dos babilônicos. Então, de libertos
a escravos novamente. O exílio não era somente um castigo, mas também uma
bênção, pois deixou a terra colocar-se em dia com seus repousos sabático. (Lv
26.40-45).
No
capítulo 3, vemos o recomeço dos israelitas na reconstrução do templo. Antes de
tudo ficar de pé ainda nos alicerces (lançamento da pedra fundamental) do
templo o povo começará a chorar e a dar brados de alegria pela vitória.
Um choro de quem
experimentou a escravidão babilônica.
Com
os alicerces do templo no lugar, o povo estava radiante, entusiasmado com o
recomeço, então, começou a ação da oposição. Não era da parte dos judeus que
haviam retornado, mas dos descendentes de povos gentílicos que haviam sido
colocados em sua terra.
Entre
os povos daquele tempo existia a ideia
que cada “terra” tinha um deus próprio, e era necessário aos moradores dar-lhe
culto para terem sucesso. Assim, aqueles povos que foram habitar nas terras de
Israel foram ensinados por um sacerdote israelita a como dar culto ao Deus de
Israel, ou pelo menos a cumprir com certos rituais e a lhe oferecer sacrifícios
com a finalidade de serem abençoados por Ele (2 Re 17:24:34).
A
sua oposição à reconstrução do templo foi motivada pelo desejo de continuar na
sua religião tradicional, prestando um culto ao Senhor, mas também servindo aos
seus deuses. A reconstrução do templo representaria a instituição do sacerdócio
legítimo, com a purificação e santificação do povo de Deus para cumprir os Seus
estatutos, obedecer as Suas ordenanças e cumprir a Sua lei, segundo o
mandamento que o Senhor dera a Israel.
Então,
a sua primeira tática foi a de se oferecerem para participar na obra de
reconstrução. A segunda tática era desestabilizar por meio de palavras
negativas as pessoas que estavam no serviço (executando a obra).
Conosco
também é assim, sempre que estamos determinados a fazer o trabalho que nos foi designado, surgem
opositores que utilizam dessas mesmas estratégias com o intuito de frustrar os
projetos, e é por isso que quero compartilhar alguns “segredos”:
Nem
todos estão querendo ajudá-lo, portanto, tenha cuidado com as alianças que você
faz. Se possível não compartilhe com pessoas externas os seus projetos. Certa
vez ouvi a seguinte frase “O judeu come o mel e limpa a boca” a frase quer
dizer “Ele come e não deixa rastro do que fez”. Não digo que devem viver
enganado as pessoas, e sim, que elas não devem ficar sabendo da sua vida.
NÃO TRANSFIRA
PARA OUTRO UMA RESPONSABILIDADE (TAREFA) QUE É SUA.
Nem
toda ajuda é bem vinda. Às vezes ficamos tão felizes quando aparecem pessoas
querendo nos ajudar com algumas tarefas ou projetos. Mas no fundo suas
intensões são nos empurra para o precipício.
NÃO
DEEM OUVIDOS AO QUE OS OPOSITORES DIZEM.
“A
oposição semeia o desanimo, mas o resistente vence pela fé”. Se você der
ouvido a tudo que estão falando ao seu redor, você não faz nada. Nesses longos
anos de ministério aprendi a ignorar algumas notícias (fofoca) até mesmo no
meio da igreja.
Aprendo
com Neemias quando Sambalate e Gesém o chamam por várias vezes, a resposta que
ele dá é essa: “Estou executando um
grande projeto e não posso descer (Neem 6:2-3)”. Não perca tempo com
coisas fúteis, ao invés de perder tempo querendo provar o certo planeje o seu
próximo passo/projeto.
Portanto,
assim como Esdras você também tem uma missão, por isso, não permita que nada e
nem ninguém tire o foco de completá-la.
Rafael
Esmeraldino
Por
Litrazini
Graça
e Paz
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