"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

sexta-feira, 16 de julho de 2021

DEUS ESTÁ CHAMANDO

“Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á”.

Muitos irão para o inferno porque não quiseram ou não conseguiram abrir mão de suas vidas por amor a Deus. Porque consideraram que abrir mão de suas tradições, religião, de seus costumes, de sua zona de conforto para seguir a Deus que não se vê, para um lugar que só conheceremos quando lá chegarmos, por uma promessa que não apresenta nenhum vestígio material ou concreto de que será realizada, é uma prova grande demais. Um sacrifício que não vale à pena.

Que exemplo melhor podemos encontrar no Evangelho que o jovem rico (Lucas 18)? Assim como Abraão, teve o privilégio de ouvir a voz de Deus lhe chamando. Esteve na presença do Mestre. Mas não teve forças para abrir mão de seu mundo, de, como disse Jesus em Mateus 16.25, ‘perder a sua vida’. Ao perder sua vida terrena Abraão, com mais de 70 anos de idade, encontrou a vida eterna.

Quando estava vivo, Moisés deixou bem claro que os únicos homens que foram contados no recenseamento do deserto que entrariam em Canaã seriam Josué e Calebe. O restante morreria e seus corpos seriam deixados no deserto (Nm.14).

Naquela ocasião, assim como Abraão, Josué e Calebe creram na promessa de Deus. Promessa que havia sido feita séculos atrás para Abraão. Quarenta e cinco anos depois, no momento em a terra estava sendo repartida entre as tribos, Calebe se apresenta (Js.14) e lembra Josué da promessa de Deus. Ele nunca duvidou.

Mesmo com o passar dos anos, com o aparecimento das adversidades, dos inimigos que enfrentaram no deserto, ele manteve sua fé no lugar. E foi abençoado.

A bênção do Senhor exige compromisso. Sacrifício. É o princípio da semeadura. Só colhe quem planta.
O chamado que há quase 4 mil anos foi feito ao pai da fé, lá na Mesopotâmia, continua sendo feito até hoje.

A diferença, no entanto, é especial. Abraão não tinha idéia de para onde iria. Nós sabemos para onde iremos. E com quem estaremos.

Transcrito Por Litrazini

http://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz 

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