"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

A DIFÍCIL DECISÃO DO PERDÃO

O perdão é uma questão de escolha, uma crise da vontade. Desde que Deus requer que perdoemos, é porque podemos fazê-lo.

Todavia, perdoar é difícil para nós porque contraria nosso conceito de justiça.

Queremos vingar-nos das ofensas recebidas.

Aprendemos, porém, que jamais devemos tomar vingança: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira de Deus, porque está escrito: Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor” (Rm 12.19).

Os ofensores podem escapar do seu anzol, mas jamais escaparão do de Deus. Ele irá tratá-los com justiça, algo que não podemos fazer.

Você não perdoa o indivíduo por causa dele, mas sim por sua causa, que possa ser livre.

A sua necessidade de perdoar não é uma questão entre você e o ofensor; é entre você e Deus.

Perdoar é concordar em viver com as consequências do pecado de outrem. Perdoar é difícil. Você paga o preço do mal que perdoa.

“Aquele que não conheceu pecado, ele (Deus Pai) o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5.21). Onde está a justiça?

É a Cruz que torna o perdão legal e moralmente correto: “Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado”: Rm 6.10.

Como você perdoa do fundo do coração?

Reconheça a mágoa e o ódio. Se o seu perdão não vier do eixo emocional da sua vida, ele será incompleto.

Muitos sentem a dor das ofensas interpessoais, mas não querem ou não sabem como reconhecer isso.

Deixe que Deus leve a dor à superfície, de modo que possa tratá-la.

É neste ponto que se dá a cura.

Por Litrazini

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz 

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