As parábolas
de Cristo foram o exato oposto da moderna “ilustração” que serve para
esclarecer;
Cristo
afirmou que fazia uso das parábolas algumas vezes a fim de que seus discípulos
pudessem compreender, mas não os inimigos. (Mt 13:10-17.)
Assim como a
coluna de fogo iluminava Israel, mas servia para ocultá-los aos olhos dos
egípcios, as palavras do Senhor brilham no coração do seu povo embora deixem o
incrédulo presunçoso nas trevas da noite moral.
O poder
salvador da Palavra fica reservado para aqueles a quem ele se destina.
O segredo do
Senhor está com aqueles que O temem.
O coração
impenitente não descobrirá na Bíblia senão um esqueleto de fatos sem carne,
vida, ou fôlego de vida.
Shakespeare
pode ser apreciado sem necessidade de arrependimento;
Podemos
entender Platão sem acreditar numa palavra que ele diz;
Mas a
penitência e a humildade juntamente com a fé e a obediência são necessárias a
fim de que as Escrituras possam ser compreendidas corretamente.
Nos assuntos
naturais, a fé segue-se à evidência, sendo impossível sem ela.
Mas no reino
do Espírito, ela precede o entendimento; e não se segue a Ele.
O homem
natural precisa saber a fim de acreditar;
O homem
espiritual precisa crer para vir a conhecer.
A fé que
salva não é uma conclusão extraída da evidência; mas uma coisa moral, uma
coisa do espírito, uma infusão sobrenatural de confiança em Jesus Cristo, um
perfeito dom de Deus.
A fé
salvadora se baseia na Pessoa de Cristo; ela leva imediatamente a uma rendição
do nosso ser total a Cristo, cujo ato é impossível ao homem natural.
Crer
corretamente é um milagre comparável ao da ressurreição de Lázaro sob a ordem
de Cristo.
A Bíblia é um
livro sobrenatural e só pode ser entendido com ajuda sobrenatural.
Extraído do
livro “O Melhor de A. W. Tozer”
Por Litrazini
http://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça e Paz
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