A
adoração cristã é, primariamente, a celebração dos atos de Deus manifestados em
Jesus Cristo.
Entretanto,
se examinarmos a relação que Jesus tinha com o Templo, a sinagoga e as demais
celebrações religiosas judaicas, concluiremos que Ele não rechaçou o sistema.
Lucas
registra que Jesus ia regularmente à sinagoga para ensinar e adorar (Lucas
4:16-21).
Também
pelos evangelhos sabemos que Jesus participou das festas do povo judeu (João
7:2; 10:22).
Não
houve descontinuidade radical entre a adoração do Antigo Testamento e a que
começou no Novo
Jesus
apresentou uma nova opção que destruiu alguns elementos da liturgia antiga.
Ele
via as instituições de adoração do Antigo Testamento apontando para Ele.
Ele
preparou o caminho para mudanças significativas que precisavam ocorrer na
adoração e que observamos nos primeiros cristãos.
A
prática cultual foi desenvolvendo-se em uma adoração que descrevia o
cumprimento do Antigo Testamento
A
adoração cristã se desenvolveu, não rivalizando-se com a adoração antiga, mas
manifestando de forma aprimorada à nova vida;
Com
os elementos litúrgicos que ajudariam a uma celebração concordante com a obra
de Deus em Cristo.
A
experiência de celebração do Cristo vitorioso e ressuscitado não podia ser
contida em um único sistema litúrgico realizado em um lugar específico.
As
implicações da nova concepção ou opção pela presença de Cristo são tremendas,
pois agora se pode adorar a Deus em qualquer lugar e não somente no Templo ou
na sinagoga.
Sua
presença é respaldada pela Palavra:
“Pois
onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou Eu no meio deles”. (Mt 18:20).
A
adoração, pois, não é só um sistema ou uma experiência.
É
em realidade uma profunda experiência espiritual, a qual nós sistematizamos
parcialmente com elementos que nos ajudam a revitalizar continuamente essa
experiência.
Transcrito
Por Litrazini
https://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça
e Paz
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