Na velhice, Jacó não perdeu por
completo a memória.
Mesmo doente e no leito de morte,
ele reuniu todos os filhos, do mais velho (de uns 60 anos) ao mais novo (de uns
50 anos), e os abençoou um por um, misturando história com profecia.
Lembrou-se dos predicados, dos
defeitos, dos escândalos de cada um deles e fez um resumo maravilhoso da vida
de José, a “árvore frutífera à beira de uma fonte, cujos galhos passam por cima
do muro” (Gn 49.1-33).
E então morreu e “foi reunido aos
seus antepassados”.
Teve o enterro mais longo, mais
concorrido e mais sofisticado da história do povo de Deus.
Além de todos os familiares
(exceto as crianças menores), todos os conselheiros do faraó, as autoridades da
sua corte e todas as autoridades do Egito, em carruagens e a cavalo, foram ao
sepultamento de Jacó em Canaã (o mesmo trajeto que seria feito muitos anos
depois por todos os descendentes de Jacó, por ocasião do êxodo).
O corpo embalsamado de Jacó, de
147 anos, foi colocado na caverna de Macpela, no cemitério arborizado comprado
por Abraão, onde já estavam seus avós (Abraão e Sara), seus pais (Isaque e
Rebeca) e sua segunda esposa (Raquel). (Gn 50 7-14.)
Apesar da guerra familiar, da
diversidade das mulheres, da diversidade dos rebentos e dos dois crimes sexuais
cometidos em família, a família de Jacó foi impressionantemente unida, o que
não aconteceu com a família de Isaque nem de Abraão!
Transcrito por Litrazini
https://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça e Paz
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