Elias viveu a amargura do medo e
da frustração no deserto;
Moisés passou 40 anos acreditando
que nada mais iria acontecer na sua trajetória como libertador;
Jó viveu na carne a experiência
de se sentir abandonado por Deus;
Jesus, do alto da cruz, deu um
brado: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
O sofrimento e a dor não devem
ser entendidos como resultado do nosso afastamento de Deus;
Muito pelo contrário, podemos nos
sentir amados mesmo diante da dor e da aflição.
Mas é muito difícil perceber o
amor de Deus diante do sofrimento e da aridez espiritual, porque estamos
comprometidos com uma falsa ilusão do que seja esse amor por nós.
Coisificamos o nosso amor por
Deus, só nos sentimos amados quando a nossa vontade é satisfeita.
Se as nossas orações não são
respondidas, pensamos que Deus não nos ama.
Dependemos dos resultados para
experimentarmos Deus.
No deserto, somos privados de
tudo, dos resultados e da emoção, só restam dúvidas;
Aprendemos a amar a Deus por Ele
mesmo, não por aquilo que Ele pode fazer ou deixar de fazer por nós.
O Deus que era o nosso provedor,
passa ser também o consolador;
O Deus que servia apenas de
alívio para as nossas neuroses do cotidiano, passa ser o nosso companheiro de
amor.
Aprendemos a amar a Deus como Ele
deseja ser amado.
Transcrito Por Litrazini
https://www.kairosministeriomissionario.com/
Graça e Paz

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