"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

COMPARTILHE A UNÇÃO

“Vá pedir emprestadas vasilhas a todos os vizinhos. Mas peça muitas. Depois entre em casa com seus filhos e feche a porta. Derrame daquele azeite em cada vasilha e vá separando as que você for enchendo” (2Rs. 4.3,4).

Assim como Deus encheu as vasilhas dos vizinhos da viúva de Sarepta, através do profeta Eliseu, terminando o azeite somente quando terminaram as vasilhas vazias;

Deus quer encher as pessoas que se aproximam de nós com o seu azeite.

Quanto divulgarmos para mais pessoas o evangelho, mais pessoas receberam o azeite do Senhor.

Quando pararmos de falarmos do Senhor, o azeite se acabará.

Diz a palavra do Senhor que quando os filhos traziam novas vasilhas, o azeite, em lugar de se acabar, continuava fluindo e enchendo mais vasilhas.

O azeite só cessou quando não houve mais vasilhas.

O azeite da unção em nossas vidas cessará quando não tivermos outras vasilhas com quem possamos compartilhar as bênçãos do Senhor.

Enquanto houver vasilhas novas em que possa ser colocado o azeito do Espírito Santo, a unção não diminuirá nem cessará.

Nós somos a vasilha cheia de azeite, os nossos vizinhos, familiares, amigos e pessoas ao nosso redor são as vasilhas com quem temos de compartilhar a obra do Calvário para que o azeite não se acabe.

A medida que falarmos do Senhor, que os servir, que compartilharmos a unção do Espírito Santo, então sua unção continuará fluindo e não diminuirá.

As pessoas ao nosso redor são vasilhas vazias, porque também foram criadas por Deus, mas estão vazias porque elas não tem o azeite da presença do Espírito Santo.

São necessitadas e carentes daquilo que só Jesus Cristo pode fazer em suas vidas.

Ao repartir com ela sobre o Senhor, elas deixam de estar vazias e o nosso azeite não cessa, mas continua fluindo mais e mais.

Transcrito por Litrazini

https://www.kairosministeriomissionario.com/

Graça e Paz 

segunda-feira, 21 de março de 2016

UNÇÃO SEGUNDO A BÍBLIA

A unção (com azeite) é um dos mais antigos costumes israelitas. Trata-se, provavelmente, da herança de culturas anteriores à hebraica, pois encontramos Jacó ungindo uma pedra, quando, fugindo de seu irmão Esaú, que buscava matá-lo, sonhou com uma escada através da qual subiam e desciam anjos, e Deus lhe fez promessas. Jacó ungiu a pedra que usara como travesseiro, consagrando-a Deus, em sinal de gratidão (Gn. 28.18 e 31.13).

Reis e sacerdotes eram ungidos a fim de serem separados para o exercício de seus cargos, significando que os exerciam em completa submissão a Deus (Êx. 40.13-15; Jz. 9.8 e 1Sm. 9.16).

Os profetas eram ungidos por Deus, e evidentemente neste caso não entrava o azeite propriamente dito, mas sim o Espírito Santo, que sobre eles era derramado, como azeite (Is. 61.1).

Aí estão dois tipos de unção: a que dedica algo ao Senhor, e a que separa alguém para seu serviço. Havia uma terceira modalidade, para fins de embelezamento ou cura. Neste caso, ao azeite de oliveira eram adicionadas substâncias aromáticas, como aloés, mirra, nardo, ou medicinais, que lhe acrescentavam o perfume ou as propriedades dessas substâncias (Rt. 3.3).

Esta unção era usada em sinal de cortesia para com visitantes e sobre os mortos, para proporcionar a conservação do corpo do ente querido. Encontramos este tipo de unção no Novo Testamento, quando a pecadora ungiu Jesus na casa de Simão, o fariseu (Lc. 7.38), quando as mulheres foram ungir o corpo de Jesus e já não o encontraram no sepulcro (Mc. 16.1) e em Tiago 5.14-15, onde se recomenda a unção sobre enfermos, para cura, em complemento à oração da fé.

Na primeira epístola aos Coríntios, Paulo se refere à unção como símbolo do batismo no Espírito Santo: “Mas o que nos confirma convosco em Cristo, e o que nos ungiu, é Deus, o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações” (1Co. 1.21-22). Isto significa que agora o derramamento do Espírito se faz em plenitude e sobre todos que o desejarem e buscarem, e não mais sob medida, como na velha dispensação da Lei.

No termo hebraico Messias, que literalmente significa Ungido, traduzido para o grego como Cristo, veio a significar a sucessão da linhagem de Davi, sendo Jesus o mais digno deles (SI. 132.10).

A unção separa o ungido para exercer o seu ofício sagrado.Ao mesmo tempo o “óleo da alegria” se reserva àqueles que cumprem bem a sua missão (Hb. 1.9).

Em Amós 6.6 encontramos um caso em que a unção pode ter significado negativo, quando o profeta se refere aos que, a despeito dela, praticam atos de vaidade e injustiça.

Em tipologia bíblica, a unção aponta para a presença do Espírito Santo na Igreja, ministrando a ela os dons espirituais (1Jo 2.20-27). Eis aí, portanto, a obra do perfumista, do qual fluem todos os dons e graças.

Que ele possa nos ungir para o exercício deste sacerdócio.

Pr. Paulo Ferreira

Por Litrazini


Graça e Paz