"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

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sábado, 16 de fevereiro de 2019

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A FALTA DE PERDÃO?


A Bíblia tem bastante a dizer sobre o perdão e a falta de perdão. Talvez o ensinamento mais conhecido sobre a falta de perdão seja a parábola de Jesus do servo inclemente, registrado em Mateus 18:21-35. Na parábola, um rei perdoa uma dívida bem grande (basicamente uma que nunca poderia ser paga) de um de seus servos.

Mais tarde, no entanto, esse mesmo servo se recusa a perdoar a pequena dívida de outro homem. O rei fica sabendo disso e rescinde o seu perdão prévio. Jesus conclui dizendo: "Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão" (Mateus 18:35). Outras passagens nos dizem que seremos perdoados como perdoamos (ver Mateus 6:14; 7:2 e Lucas 6:37, por exemplo)

Não se confunda aqui. O perdão de Deus não se baseia em nossas obras. O perdão e a salvação são fundados completamente na pessoa de Deus e pelo trabalho redentor de Jesus na cruz. No entanto, nossas ações demonstram nossa fé e o quanto entendemos a graça de Deus (ver Tiago 2:14-26 e Lucas 7:47).

Somos completamente indignos, mas Jesus escolheu pagar o preço pelos nossos pecados e nos dar perdão (Romanos 5:8). Quando realmente compreendemos a grandeza do presente de Deus para nós, passaremos o presente adiante. Recebemos graça e devemos dar graça aos outros em troca.

Na parábola, ficamos consternados com o servo que se recusou a perdoar uma dívida menor depois de ter sido perdoado uma dívida impagável. No entanto, quando nos recusamos a perdoar, agimos exatamente como o servo na parábola.

A falta de perdão também nos rouba da vida plena que Deus quer para nós. Ao invés de promover a justiça, a nossa falta de perdão torna-se amargura. Hebreus 12:14-15 adverte: "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados". Da mesma forma, 2 Coríntios 2:5-11 adverte que a falta de perdão pode ser uma abertura para que Satanás nos desvie.

Também sabemos que aqueles que pecaram contra nós — a quem não queremos perdoar – prestarão contas a Deus (ver Romanos 12:19 e Hebreus 10:30). É importante reconhecer que perdoar não é minimizar um erro ou necessariamente se reconciliar.

Quando escolhemos perdoar, liberamos uma pessoa do seu endividamento a nós. Renunciamos ao direito de buscar vingança pessoal. Escolhemos dizer que não faremos com que pague pelo seu erro.

No entanto, não necessariamente significa que confiaremos novamente ou até mesmo que iremos libertar essa pessoa das consequências de seu pecado. Somos informados de que "o salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23).

Embora o perdão de Deus nos alivie da morte eterna, nem sempre nos liberta das consequências do pecado que se parecem com a morte (como um relacionamento quebrado ou a sanção fornecida pelo sistema de justiça).

O perdão não significa que agimos como se nenhum erro tivesse sido feito; significa que reconhecemos que a graça abundante nos foi dada e que não temos o direito de propositadamente penalizar a outra pessoa pelo seu erro.

As Escrituras repetidamente nos chamam a perdoar um ao outro. Efésios 4:32, por exemplo, diz: "Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou." Temos recebido muito na área de perdão, e muito é esperado de nós em resposta (ver Lucas 12:48).

Embora o perdão seja frequentemente difícil, recusar-se a perdoar é desobedecer a Deus e depreciar a grandeza de Seu presente.

Fonte: GotQuestion

Por Litrazini
Graça e Paz

domingo, 22 de abril de 2018

A FALTA DE PERDÃO É UMA PRISÃO


Quem não perdoa, está preso. Lemos em Mateus 18.34: “E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que pagasse toda a dívida”.A palavra verdugo significa “torturador”. Além de preso, aquele homem seria torturado como forma de punição. A prática do ministério nos revela que o que Jesus falou em figura nesta parábola é uma realidade espiritual na vida de quem não perdoa.

Os demônios amarram a vida daqueles que retém o perdão. Suas torturas aplicadas são as mais diversas: angústia e depressão, enfermidades, debilidade física, etc.

Muita gente tem sofrido com a falta de perdão. Outro dia ouvi alguém dizendo que o ressentimento é o mesmo que você tomar diariamente um pouco de veneno, esperando que quem te magoou venha a morrer. A falta de perdão produz dano maior em quem está ferido do que naquele que feriu. Por isso sempre digo a quem precisa perdoar: – “Já não basta o primeiro sofrimento, porque acrescentar um outro maior (a mágoa)”?

Alguns acham que o perdão é um benefício para o ofensor. Porém, eu digo que o benefício maior não é o que foi dado ao ofensor, mas sim o que o perdão produz na vítima, naquele que está ferido. Sem perdão não há cura. A doença interior só se complica, e a saúde espiritual, emocional e física da pessoa ressentida é seriamente afetada.

Em outra porção das Escrituras (onde o contexto dos versículos anteriores é o perdão), vemos o Senhor Jesus nos advertindo do mesmo perigo:
“Entra em acordo sem demora com teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo”. (Mateus 5.25,26)

Não sei exatamente como é está prisão, mas sei que Cristo não estava brincando quando falou dela. A falta de perdão me prende e pode prender a vida de mais alguém. Isto é um fato comprovado. Tenho presenciado gente que esteve presa por tantos anos, e ao decidir perdoar foi imediatamente livre. Isto também pode acontecer com você, basta decidir perdoar.

SEGUINDO O EXEMPLO DIVINO
Como deve ser o perdão? A pessoa tem que pedir o perdão ou merecê-lo para poder ser perdoada? Não. Devemos perdoar como Deus nos perdoou: “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou”. (Efésios 4.32)
O texto bíblico diz
que nosso perdão e reconciliação horizontal deve seguir o exemplo da que Deus em Jesus praticou para conosco. Então, basta perguntar: – “Fizemos por merecer o perdão de Deus? Não. Então nosso ofensor também não precisa fazer por merecer”.

O perdão é um ato de misericórdia, de compaixão. Nada tem a ver com merecimento. O apóstolo Paulo falou aos efésios que o perdão é fruto de um coração compassivo e benigno. O perdão flui da benignidade do nosso coração, e não por haver ou não benignidade no ofensor.

Jesus disse que se eu souber que alguém tem algo contra mim, devo procurá-lo para tentar a reconciliação. Mesmo se tal pessoa não me procurar ou nem mesmo quiser falar comigo, tenho que ter a iniciativa, tenho que tentar. Deus ofereceu perdão gratuito a todos, independentemente de qualquer comportamento, e Ele é nosso exemplo!

Pr. Luciano Subira

Por Litrazini
Graça e Paz

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Esgotamento espiritual ou falta de perdão


Em se tratando de exaustão espiritual, se faz necessário não esquecer de que somos espíritos que vivem em corpos físicos e, a ressurreição do corpo ainda não ocorreu!

Se houver abuso do nosso corpo com Alimentação inadequada, falta de sono ou um programa sobrecarregado de trabalho, com pouco ou nenhum tempo para recreação, com certeza, tudo isso se refletirá em nossas emoções desgastadas, mente obscurecida e espírito exausto.

Se estivermos sob grande tensão física, emocional ou mental, esse estado também se refletirá em nossa alma. Em tais momentos podemos exaurir nossa energia espiritual.

Ao exercer o ministério sagrado, a tensão mental e emocional provenientes do envolvimento nos problemas de outras pessoas esgotam as forças e energias.

Paulo salienta que a fraqueza humana é necessária para que possamos estar constantemente mostrando o poder de Cristo em nós: Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós - 2 Coríntios 4:7.

Um dos maiores problemas da pessoa esgotada espiritualmente é a falta de perdão que, degenera em ressentimento e amargura de raízes profundas.

Um dos principais fatores para ter de novo vigor e forças espirituais é perdoar todos que fizeram parte de nossas mágoas nesta vida. Perdoe a todos que o abandonaram, os que se esquivaram quando você mais precisou deles. Perdoe os mexericos mediante os quais as notícias de sua exaustão e de seus problemas chegaram a todos os demais crentes das vizinhanças. Perdoe os líderes que o feriram com suas palavras e ações. E perdoe às pessoas que você julgou serem gigantes espirituais, mas provaram ter pés de barro e uma porção de fraquezas, exatamente como as demais pessoas.

Não despreze o fariseu, pois serás fariseu também! Embora os houvesse enfrentado tantas vezes, Jesus nunca alimentou quaisquer ressentimentos contra eles. Ele chorou por causa das pessoas religiosas de Jerusalém. (Mateus 23:37)

“Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós.”:Colossenses 3:13.

A insistência na falta de perdão traz tormento para aquele que não perdoa. Tendo experimentado o amor de Deus em nós, jamais poderemos voltar a agir sem o espírito de perdão, pois estaríamos pecando contra esse amor.

A pessoa que não perdoa não sabe que os pecados desta pessoa foram incluídos na obra de Jesus, morte e ressurreição.

FOMOS CHAMADOS PARA AMAR OS QUE CAÍRAM, NÃO PARA JULGÁ-LOS.

O derradeiro ato de Estevão foi concordar, pela fé com o Pai, em que a obra de Jesus foi suficiente para trazer perdão a todos.
Até mesmo àqueles que o estão assassinando! Muitos de nós conhecemos outros tipos de crentes. Perdoe-lhes, reconheça que o pecado deles não lhes foi debitado na conta, como seus pecados não foram debitados na sua conta.

Cristo está em nós, como nosso tipo divino de amor, e nesta fé devemos sair e começar a distribuir AMOR E PERDÃO.

É quando percorremos os nossos caminhos da vida, e agimos como se ele estivesse aqui dentro de nós, que comprovamos que ele realmente está dentro de nós. Só mais tarde é que nossos sentimentos nos alcançam.

Por Litrazini

Graça e Paz