"Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se!" [Filipenses 4.4]

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domingo, 19 de maio de 2019

AQUELE DIA... ESTE DIA


Imagine a seguinte cena, durante os próximos minutos:

"Mas o dia do Senhor virá como um ladrão. Os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há, serão descobertas. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas não deveis ser em santidade e piedade, aguardando, e desejando ardentemente a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se dissolverão, e os elementos, ardendo, se fundirão?" (2 Pedro 3:10-12)

Coisa aterrorizante essa, em que os céus passam, com destruição astronômica, e "elementos ardendo" (mencionados duas vezes), resultarão na liquidação do planeta Terra. Fico imaginando como isso ocorrerá. Sempre penso nisso. Tenho ouvido as mesmas coisas que você ouviu sobre guerras nucleares, superatômicas, e mísseis nucleares, na terceira Guerra Mundial.

Contudo, nada disso explica "os céus passarão com grande estrondo" nem como a atmosfera circundante e a estratosfera poderiam ser "incendiados... e os elementos, ardendo, se desfarão."

Visto que tal catástrofe introduziria "o dia do Senhor", sempre alimentei reservas quanto a ele utilizar fogos de artifício humanos para anunciar sua chegada. Se estou lendo estes versículos corretamente, eles descrevem uma força destrutiva tão espantosa e fenomenal, que faria nosso armamento demolidor parecer uma bombinha junina explodindo sob uma embalagem de lata, vazia. É impossível imaginar!

Entretanto, durante minhas leituras, vários anos atrás, deparei com uma possível tecnologia destrutiva. Pode ser apenas uma pista sobre como o Senhor poderia estar planejando o disparo dessa explosão final.

Em 9 de março de 1979, nove satélites estacionados em vários pontos do sistema solar registraram simultaneamente um evento singular, no espaço infinito. Na verdade, foi a maior explosão energética jamais verificada. Os astrônomos que estudaram os acontecimentos ficaram estupefatos, falando sozinhos.

A explosão de radiação gama durou apenas um décimo de segundo... mas nesse breve instante emitiu tanta energia quanto o sol em 3.000 anos. Um astrofísico chamado Doyle Evans, que trabalha nos Laboratórios Científicos de Los Alamos, no Novo México, disse que a energia foi 100 bilhões de vezes maior que a emissão de energia do Sol. Se tal explosão de raios gama houvesse ocorrido na Via Láctea, teria incandescido toda a nossa atmosfera. Se o Sol, repentinamente, emitisse a mesma quantidade de energia, a Terra se vaporizaria instantaneamente.

E há mais. Os satélites foram capazes de assinalar o local da explosão: um ponto numa galáxia conhecida como N-49, que está associada aos remanescentes de uma supernova que se acredita ter explodido cerca de dez mil anos atrás. Quando uma estrela explode, transformando-se numa supernova, a casca externa se lhe desfaz de todo e o núcleo se condensa, em razão de sua própria gravidade, a fim de criar uma estrela de nêutron. Esse núcleo transforma-se numa esfera única, enorme, que se encolhe, partindo de um tamanho maior que o Sol (1.380.000 quilômetros de diâmetro) até chegar a uma bola compacta com não mais de 8 quilômetros de diâmetro. Estes nêutrons são tão incrivelmente densos que uma polegada cúbica (2,4 cm de lado) desse material pesa cerca de 10 milhões de milhões de quilos.

Muitos astrônomos acreditam que os estudos proporcionados pelos satélites abrirão nova compreensão das estrelas de nêutrons, e de outros fenômenos e objetos celestiais.

Antigamente, a atmosfera da terra havia impedido os astrônomos de estudar a radiação gama. Apenas em anos recentes a rede de satélites equipada com detectores de raios gama tornou possível aos cientistas localizar as fontes desses raios.

A despeito de nossa falta de conhecimentos, de nossa ignorância quanto aos aspectos técnicos de tudo isso, sugiro que o que já sabemos pode lançar alguma luz sobre a validade das observações de Pedro. Pelo menos, segundo calculo, faz mais sentido do que meras guerras atômicas. É provável que a catástrofe será mais ou menos parecida com o filme Guerra nas Estrelas — mas eu não pretendo estar por aqui para assistir ao lançamento.

Todavia, não desprezemos a pergunta contundente de Pedro, no versículo 11. Ao enfrentar uma execução iminente, o velho pescador de face marcada pelo tempo contempla você e eu, através dos séculos. Você consegue perceber o olhar do apóstolo? Você consegue ver o interesse dele, delineado em marcas profundas, ao redor de seus olhos? Pode ouvir-lhe a voz singularmente grave?
"Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em...?"

Já que este mundo e todas as suas obras se dissolverão um dia, num relâmpago convulsivo, que tipo de vida deveríamos estar vivendo nesta terra passageira, que logo se acabará? Que tipo de prioridades deveria formular nossos programas? Que tipo de considerações deveria planejar nossos passos, orientar nossa conversa e determinar nossa direção?

"Que tipo de pessoas vocês deveriam ser?" Esta é uma pergunta que concerne a nosso caráter.

Pedro responderia sua própria pergunta no fôlego seguinte."... havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas não deveis ser em santidade e piedade, aguardando e desejando ardentemente a vinda do dia de Deus" (3:11)

Aquele dia, diz Pedro, deveria exercer tremendo impacto sobre o dia de hoje. Guarde seu coração de qualquer coisa que lhe possa trazer constrangimento, quando chegar aquele dia.

Extraído do livro a busca do Caráter de Charles Swindoll / Por Litrazini
Graça e Paz

segunda-feira, 13 de abril de 2015

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O FIM DO MUNDO?

O evento geralmente conhecido como “o fim do mundo” é descrito em 2 Pedro 3:10: “Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se dissolverão, e a terra, e as obras que nela há, serão descobertas.” Este é o culminar de uma série de eventos chamada de “o dia do Senhor”, o momento em que Deus vai intervir na história humana com o propósito de julgamento. Naquele tempo, tudo o que Deus criou, “os céus e a terra” (Gênesis 1:1), Ele destruirá.

O momento deste evento, de acordo com a maioria dos estudiosos da Bíblia, é no final do período de 1000 anos chamado de milênio. Durante estes 1000 anos, Cristo reinará na terra como Rei em Jerusalém, sentado no trono de Davi (Lucas 1:32-33) e dominando em paz, mas com uma “vara de ferro” (Apocalipse 19:15).

No final dos 1000 anos, Satanás será solto, novamente derrotado, e então lançado no lago de fogo (Apocalipse 20:7-10). Então, depois de um julgamento final por Deus, o fim do mundo descrito em 2 Pedro 3:10 ocorre. A Bíblia nos diz várias coisas sobre este evento.

Em primeiro lugar, será cataclísmico em escopo. Os “céus” referem-se ao universo físico – as estrelas, planetas e galáxias – que será consumido por algum tipo de explosão tremenda, possivelmente uma reação nuclear ou atômica que vai consumir e destruir toda a matéria como a conhecemos.

Todos os elementos que compõem o universo serão derretidos no “calor ardente” (2 Pedro 3:12). Isso também será um evento ruidoso, descrito na Bíblia como um “grande estrondo”. Não haverá dúvida quanto ao que está acontecendo. Todo mundo vai ver e ouvi-lo porque a Bíblia nos diz que “a terra, e as obras que nela há, se queimarão.”

Então, Deus irá criar um “novo céu e uma nova terra”(Apocalipse 21:1) que incluirão a “Nova Jerusalém” (v. 2), a capital do céu, um lugar de santidade perfeita, que vai descer do céu para a terra nova. Esta é a cidade onde os santos – aqueles cujos nomes foram escritos no “livro da vida do Cordeiro” (Apocalipse 13:8) – viverão para sempre. Pedro se refere a esta nova criação como a “casa da justiça” (2 Pedro 3:13).

Talvez a parte mais importante da descrição de Pedro desse dia seja a sua pergunta nos versículos 11-12: “Ora, uma vez que todas estas coisas hão de ser assim dissolvidas, que pessoas não deveis ser em santidade e piedade, aguardando, e desejando ardentemente a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se dissolverão, e os elementos, ardendo, se fundirão?”

Os cristãos sabem o que vai acontecer, e devemos viver de uma forma que reflita esse entendimento. Esta vida está passando e o nosso foco deve estar nos novos céus e terra que estão por vir.

Nossas vidas “santas e piedosas” devem ser um testemunho para aqueles que não conhecem o Salvador, e devemos falar sobre Ele a outras pessoas para que possam escapar do terrível destino que aguarda aqueles que O rejeitam.

Aguardamos com expectativa pelo “Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira vindoura” (1 Tessalonicenses 1:10).

Fonte: GotQuestion

Por Litrazini

Graça e Paz

domingo, 15 de setembro de 2013

Lançando o pão

"Desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei" (Salmo 119.18) 

Um grande e dinâmico evangelista, que por longos anos atuou no sertão baiano, foi certa vez interceptado por um assaltante, quando viajava montado em seu animal.

Não carregava nada de grande valor em sua minúscula bagagem, senão o seu único bem material – um relógio de bolso embrulhado num pedacinho de papel que continha um impresso; era uma mensagem do Evangelho de Cristo e, já era o bastante para o ladrão que o levou.

Vários anos se passaram depois desse incidente e, então, à época das chuvas esse mesmo evangelista viajava novamente por aquelas plagas, onde acontecera o assalto. Ia, dessa feita, em companhia de um garoto. As chuvas caíam com tanta intensidade que confundia o rumo das picadas que serviam de caminho. Assim, os dois viajantes se perderam, e só ao cair da tarde alcançaram uns casebres.

Relatando o ocorrido naquele dia chuvoso, o pregador pediu pousada e comida para os dois que estavam não só cansados, mas também famintos. O dono da casa assentiu prontamente, porém, olhava o evangelista penetrantemente, dos pés à cabeça. Fê-los desmontar, alimentou os animais e preparou as redes para acomodar os visitantes. O jantar ficou pronto e os hóspedes foram os primeiros a serem servidos. 

Enquanto saboreavam a tão bem vinda alimentação, o dono da casa, dirigindo-se ao recém-chegado, disse-lhe:
- O senhor me conhece, não é? Vem de longas datas o nosso encontro...
– Sinceramente, não me recordo de havê-lo visto em qualquer época da minha vida... Não estará enganado? – foi a resposta do evangelista.


Para provar que não havia engano, o dono da casa pediu licença e saiu da mesa por um momento. Quando voltou, estendeu-lhe a mão, dizendo:
- Não se recorda de me haver visto, não é? Mas o senhor não pode negar que conhece este relógio, certo?
– Oh, sim! – acudiu o pregador.
– Dei-o a um amigo meu há vários anos!
– Não é bem assim – foi a resposta do anfitrião. 
– O senhor teve de entregá-lo a um ladrão e assassino. Foi ou não foi?

Antes que o hóspede procurasse uma explicação, ele lhe mostrou o impresso que envolvia o relógio na ocasião do assalto, já quase em pedaços, pelo constante manuseio. Fazendo isto, continuou dizendo:
- Desde que li as palavras contidas neste pedacinho de papel, eu me tornei uma nova criatura.  Agora sou um homem honrado e digno. 

Em lágrimas, os dois se abraçaram.

A mensagem que caiu nas mãos do malfeitor transformou-lhe a vida. (Autor desconhecido)

Que grande bênção saber que a Palavra de Deus “não voltará vazia.” Ela opera reais transformações e preenche a vida indigna de tantas criaturas.

Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei. Isaias  55.11

Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. Salmos 119:11

Por Litrazini

Graça e Paz